sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Meditação/Nadia Malta/POR QUE VOCÊ ESTÁ ASSIM TÃO ABATIDA, Ó MINHA ALMA?

POR QUE VOCÊ ESTÁ ASSIM TÃO ABATIDA, Ó MINHA ALMA?

                                                                                           

“Como a corça anseia por águas correntes, a minha alma anseia por ti, ó Deus. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo. Quando poderei entrar para apresentar-me a Deus? Por que você está assim tão triste, ó minha alma? Por que está assim tão perturbada dentro de mim? Ponha a sua esperança em Deus! Pois ainda o louvarei; ele é o meu Salvador e o meu Deus.” Salmos 42.1, 2, 11.

                                                                                              


A jornada do servo de Deus sobre a terra está longe de ser linear.  Muito pelo contrário, a estrada é estreita e ladeira acima. São altos e baixos o tempo todo. Atravessamos desertos. Descemos por vales áridos sentimos medo muitas vezes. Encontramo-nos sem saídas outras tantas. Desejo de nos esconder muitas vezes. Sentimos os nossos pés resvalarem em grandes desfiladeiros outras vezes.

Há momentos em que o cansaço até parece nos destruir. Tudo isto faz parte da jornada do peregrino rumo à Pátria Celestial: fome, sede, cansaço, aflições e dores. E podemos confirmar tudo isto na vida daqueles que nos antecederam na caminhada e chegaram ao destino. Tudo isto é lícito, só não podemos desistir. Seguir em frente na força que o Senhor supre em porção diária é o que temos de fato!

O salmista fala de sua tristeza e sede profunda em meio ao deserto que enfrenta. Ele compara a sua sede a sede das corças que não se contentam com qualquer água, mas buscam as fontes altas. O único lugar onde podem ser dessedentadas. A sua alma tinha sede de Deus. A Palavra de Deus afirma que “bem aventurados os que não viram e creram”. Contudo, há momentos de desertos tão abrasadores que precisamos alem de pensar e crer na Água, experimentá-la. Havia no coração dele uma saudade incurável, um anseio pela presença de Deus. E não é assim que nos sentimos tantas vezes?

Ao mesmo tempo, o salmista por causa da sua experiência pessoal com o Senhor dá uma parada no meio do seu cansaço e questiona a sua própria alma dizendo: “Por que você está assim tão triste, ó minha alma? Por que está assim tão perturbada dentro de mim?”. Note que ele não questiona a Deus e muito menos o culpa por sua grande agonia, antes ele questiona a si mesmo. Em nossa humanidade tão frágil a dor e a aflição acabam nos tirando a visão dos agires de Deus. Mas logo nos refazemos e saciados depois de beber na Fonte Eterna, seguimos em frente na esperança das intervenções impensáveis de Deus! Louvemos ao Senhor! Ele é bom e a sua misericórdia dura para sempre! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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