quarta-feira, 27 de maio de 2020

Meditação/Nadia Malta/VIVEMOS TEMPOS "DESCONEGRIDOS"!


VIVEMOS TEMPOS “DESCONEGRIDOS”! 

Estranhou a palavra? Pois é! Esta palavra é uma espécie de neologismo usado por certo homem de Deus de saudosa memória sempre que as coisas fugiam ao entendimento. Era uma maneira de definir o indefinível, de nomear o inominável. Tudo que temos visto e experimentado nesses dias nos parece sim absolutamente “desconegrido”. Estamos vivendo uma pandemia por um vírus extremamente letal que tem deixado um rastro de mortes absurdo. Contudo, podemos testemunhar outra pandemia não menos letal. Assistimos impotentes a pandemia da falta de caráter, de ética, de moral, de lisura, do desprezo pela ciência em detrimento de “achismos”, da falta de transparência, dos fóruns privilegiados que têm premiado a impunidade. Tudo isso por meio de tramas infernais feitas na calada da noite para lesar uma população já tão combalida pelos reveses da vida. Há um descaso generalizado, sobretudo, com os mais carentes. Até a Palavra de Deus tem sido usada sem temor e absolutamente fora do seu contexto, como aconteceu há mais de 2000 anos no deserto da Judéia para tentar o Filho de Deus. Ah se o povo da cruz entendesse a força que tem à sua disposição!

A cada dia somos surpreendidos com notícias avassaladoras vindas de todas as instancias do poder constituído, que devastam a nossa alma sabotando a nossa confiança e esperança já tão mortalmente feridas. É preciso acordar, mais que isso, despertar e buscar as armas certas para combater tudo que tem nos assolado. As armas espirituais mais potentes: A fé e a oração. É preciso nos livrar do viés partidário, abandonar os políticos de estimação e clamar com toda força dos nossos corações, para que Deus revele totalmente e de maneira irrefutável os planos das trevas e traga tudo que está oculto à luz. Nunca vimos algo dessa magnitude. Que os verdadeiros cristãos que de fato, conhecem a Verdade (Cristo), possam ser libertos por ela. Que não nos deixemos enganar por palavras persuasivas de uma falsa religiosidade. Sem nos esquecer que nem todo aquele que diz: “Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus”! “Não há um justo, nenhum sequer”! Não há um senso de bem comum, antes há uma disputa animal por bens particulares, por enriquecimento ilícito, por privilégios sem méritos. Muitos têm feito seus palanques vergonhosamente sobre os túmulos e os leitos das vitimas da pandemia física e isto sem pudores.

O amor tem esfriado radicalmente dos corações, mais que isso, tem congelado. A compaixão já não existe, a empatia muito menos. Nesses dias entre tantos casos inomináveis vimos o de uma mulher que matou cruelmente seu filho de 11 anos, dentre outras histórias escabrosas. Misericórdia, Senhor! Acode-nos! A violência doméstica tem se multiplicado de uma forma assustadora nesses dias. Olhar para Brasília dá náuseas. Olhar para os centros políticos dos estados e municípios nos deixa atônitos, perplexos, sem ar. Tudo fruto das nossas escolhas malditas. Meu pai contava que houve um crime bárbaro na Cidade de Patos na Paraíba nos idos da década de trinta. O criminoso era filho de uma família influente e abastada da cidade. Aconteceu o julgamento e o tal criminoso foi inescrupulosamente inocentado, algo que causou uma revolta geral. Pois bem, na manhã seguinte do dito julgamento, um dos inúmeros doidos que perambulavam nas ruas da cidade andava de um lado para outro em frente à casa do juiz olhando para o chão. Aquele doidinho que parecia mais lúcido que os demais habitantes ao ser indagado sobre o que procurava, ele respondeu: “A justiça de Patos que o diabo carregou”. Parece que o aconteceu conosco foi infinitamente pior que o que aconteceu naqueles dias. O “Encardido” alem de carregar a nossa justiça, também carregou a vergonha, a ética, o caráter, a honestidade e outras tantas coisas através dos seus muitos adeptos. Não ponhamos a nossa mão no fogo por nenhum político são todos “farinha do mesmo saco” e mais cedo ou mais tarde se revelam e dizem a que vieram. Pensar, assuntar, refletir, pesar prós e contras não dói. Sejamos simples como as pombas e prudentes como as serpentes. Parece que os filhos das trevas realmente são muito mais hábeis que os filhos da luz! Não precisamos de máscaras e sim de uma armadura! Tempo de despertar e aprender a discernir! Nadia Malta

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