quinta-feira, 11 de maio de 2017

Meditação/Nadia Malta/SEREMOS FEITOS E REFEITOS MUITAS VEZES!

SEREMOS FEITOS E REFEITOS MUITAS VEZES!

Mas o vaso de barro que ele estava formando se estragou-se em suas mãos; e ele o refez, moldando outro vaso de acordo com a sua vontade. Então o Senhor dirigiu-me a palavra: "Ó comunidade de Israel, será que não posso eu agir com vocês como fez o oleiro?”, pergunta o Senhor. "Como barro nas mãos do oleiro, assim são vocês nas minhas mãos, ó comunidade de Israel”. Jeremias 18.4-6.

                                                                                         


Tenho pensado muito à respeito da metodologia de Deus para que seus escolhidos tomem a forma que Ele projetou (Fazer e desfazer até que o vaso fique no ponto). Jesus Amado, ele é implacável quando decide nos modelar para nos usar, apesar de nós! Tenho acompanhado tantas histórias, cada uma mais dolorosa do que a outra! Em todas elas esbarramos na área complicada dos temperamentos.

O profeta Jeremias traz a visão da casa do Oleiro lugar de transformação! E nem gostaria de entrar na questão do processo longo e doloroso pelo qual passa o barro escolhido até que possa se transformar num vaso útil nas mãos hábeis do Oleiro. Gostaria apenas de me ater a hora da modelagem do barro, depois de passar por tantas etapas: O processo para se fazer um vaso é longo e demorado. Vai desde a escolha do barro passando pela remoção das impurezas, acrescenta-se material apropriado para deixá-lo resistente. Depois o barro é curtido levando sol e chuva até a modelagem propriamente dita quando o vaso já pronto passará pelo forno da olaria até ficar resistente pronto para o uso.

Ainda que não houvesse nenhuma das etapas mencionadas e todos os barros fossem escolhidos, só o momento da modelagem seguido do cozimento já seria suficiente para nos fazer acordar das nossas posturas contumazes de rebelião contra o Senhor. O melhor que temos a fazer é não resistir a esse trabalhar doloroso. Não nos iludamos, o Senhor não faz obra incompleta. Descobrimos que nós é que determinamos o tempo de duração do doloroso processo. Invariavelmente esbarramos em nossas inclinações carnais e quando elas persistem acabam se tornando links para que o adversário acesse às várias áreas da nossa vida. As obras da nossa carne são a grande despensa do adversário, local onde invariavelmente ele encontra alimento abundante. Precisamos estar atentos a essa questão!

Jeremias conta que o vaso que estava na roda do Oleiro se estragou em suas mãos, mas ele não descartou o barro. O Senhor não descarta quem escolhe, antes trabalhará nele até que se torne útil em sua obra! O Oleiro divino deseja trabalhar por meio de nós, mas não antes de trabalhar incansavelmente em nós até que cheguemos ao padrão exigido por ele! Enquanto não compreendermos esta verdade sofreremos as consequências de sermos refeitos, desfeitos e refeitos tantas fezes quantas sejam necessárias pelas mãos hábeis do Oleiro Supremo! Melhor colaborar e não resistir ao Oleiro, ao final a obra refletirá o próprio autor! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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