sábado, 27 de maio de 2017

Meditação/Nadia Malta/SEJAMOS ESSAS CARTAS VIVAS!

SEJAMOS ESSAS CARTAS VIVAS! 

Vocês demonstram que são uma carta de Cristo, resultado do nosso ministério, escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de corações humanos. Tal é a confiança que temos diante de Deus, por meio de Cristo. Ele nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; pois a letra mata, mas o Espírito vivifica”. 2 Coríntios 3:3,4,6.

                                                                                      


No contexto aqui o apóstolo fala com muita profundidade sobre a excelência do Ministério da Nova Aliança. No passado havia um véu que separava os fiéis do Santo dos Santos. Aquele véu foi removido em Cristo por meio do seu sacrifício único perfeito e suficiente.  Na hora da crucificação o véu do santuário foi rasgado de alto abaixo. A obra estava consumada! Justificados, pois, por meio de Jesus temos agora paz com Deus, diz o apóstolo Paulo falando aos romanos. Fomos reconciliados com Ele! Todo o que crê em Cristo tem livre acesso à presença do Pai, por meio dele. Ele o Mediador da Nova e Eterna Aliança. A lei antiga era escrita em tábuas de pedra, a Nova Lei é escrita na carne dos corações. O coração, como sinônimo de mente é a fonte de conhecimento, emoções, pensamentos e ações. Assim, Paulo explica aos seus leitores em Corinto que a partir de Cristo, eles eram cartas vivas do Senhor.

Parando um pouco para meditar no propósito de uma carta. Para que serve uma carta? Para comunicar algo, claro! Só que a carta referida aqui é algo vivo. Não um escrito empoeirado e guardado debaixo do zelo cego de quem o guarda sem discernimento. Algo assim não pode salvar ninguém. Por isso a afirmação paulina aqui: “Pois a letra mata, mas o Espírito vivifica”. Palavra e poder andam juntos! A letra da lei sem o Espírito torna as pessoas estéreis. A pretensa “presença” do Espírito sem o conhecimento da Palavra torna as pessoas histéricas. Digo pretensa, pois muito desequilíbrio emocional tem sido inconsequentemente atribuído ao Santo Espírito, que por sua santidade jamais protagonizaria tais doidices histéricas!

Alguns costumam interpretar à sua maneira o versículo dezessete deste mesmo capítulo que diz: “Ora, o Senhor é o Espírito e, onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade”. Essas interpretações espúrias servem para justificar as gritarias, arrepios, pulos quedas e outras reações apelativas. Liberdade aqui aponta para a libertação do legalismo e a ação livre do Espírito no coração do fiel lhe ensinado a Lei do Senhor e lhe dando ousadia para anunciar o Cristo como uma Carta Viva e fiel. Pois a lei agora está escrita na carne do seu coração.

Temos a confiança em Deus por meio do Cristo que somos verdadeiramente essas cartas vivas, assim como o apóstolo, também fomos chamados para sermos ministros de uma Nova Aliança “não da letra, mas do Espírito”. Todo aquele que foi alcançado pela graça salvadora, recebeu também este comissionamento. Também somos comparados ao sal, à luz e ao perfume. Assim, carta, luz, sal e perfume precisam cumprir o seu papel. Essas figuras ilustrativas se autoanunciam, pois são autorreferentes! E quanto a nós? Cada um de nós examine-se a si mesmo e cumpra o seu chamado! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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