quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Meditação/Nadia Malta/QUE TAL APRENDER A AMAR DE VERDADE?

QUE TAL APRENDER  A AMAR  DE VERDADE?

Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade”. I João 3.17,18.

                                                                                        


O apóstolo do amor chama seus leitores de todas as épocas a amarem de forma prática. A exortação de João nos faz parar para pensar em nossas próprias vidas. O que temos feito de fato por aqueles que estão necessitados não só espiritualmente, mas materialmente? Não adianta anunciar o Cristo apenas de palavras. É necessário ir alem das palavras, ou seja, amor precisa deixar de ser substantivo para nós e se transformar em verbo. Verbo é ação!

Como é difícil falar sobre este assunto em dias de esfriamento do amor nos corações! As pessoas parecem estar mais preocupadas com seus próprios interesses e não querem “perder” tempo com problemas dos outros. Tenho pensado no porque da palavra anunciada não conseguir convencer a muitos. Há algum problema com a palavra? Claro que não, o problema está em quem prega e não vive. Tenhamos cuidado com as mãos remissas! Deus cobrará de nós o que deixamos de fazer pelos mais necessitados! Há sempre algo que podemos fazer por aqueles que estão ao nosso redor!

A fé sem as obras é morta diz Tiago. Há alguma divergência entre Tiago e Paulo apóstolo no que tange a fé? Definitivamente não! A fé salvífica é geradora de obras. A fé árida é a dos demônios, que até tremem, mas não obedecem. Outro dia ouvi uma frase muito verdadeira, dizia mais ou menos assim: “Ninguém é tão pobre que não tenha algo para dividir!”. Uma questão a refletir!

Voltemos para a pergunta retórica de João no texto citado acima. Como alguém que se diz cristão e tem recursos deste mundo pode permanecer insensível ao clamor do necessitado? Dizer apenas vá em paz, eu vou orar por você não sacia sede, não alimenta ou veste o nu. Há sempre algo que podemos e devemos fazer! Quanto dinheiro gasto em futilidades! Quanta compulsão alimentada que só satisfaz momentaneamente os egos inflados! Quanto recurso desperdiçado! Conclui João: “Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade”. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



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