segunda-feira, 22 de junho de 2015

Meditação/Nadia Malta/SÓ A GRAÇA MESMO!

SÓ A GRAÇA MESMO!

Falou o SENHOR a Manassés e ao seu povo, porém não lhe deram ouvidos. Pelo que o SENHOR trouxe sobre eles os príncipes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam Manassés com ganchos, amarraram-no com cadeias e o levaram à Babilônia. Ele, angustiado, suplicou deveras ao SENHOR, seu Deus, e muito se humilhou perante o Deus de seus pais; fez-lhe oração, e Deus se tornou favorável para com ele, atendeu-lhe a súplica e o fez voltar para Jerusalém, ao seu reino; então, reconheceu Manassés que o SENHOR era Deus”. II Cr 33.10-13.

                                               


Continuemos orando por todos aqueles que ainda estão distantes de Deus, mesmo que pareçam irrecuperáveis. Esse capítulo mostra a história do rei Manasses de Judá, cujo reinado foi o mais desastroso por causa da sua impiedade. A ideia central aqui é evidenciar que a graça irresistível de Deus pode alcançar o mais vil pecador, mesmo que aos olhos humanos ele pareça irrecuperável.
Vamos tentar entender melhor este relato. Manassés foi o 13º rei de Judá, era filho do rei Ezequias, que foi um homem bom e piedoso e fez o que era reto perante o Senhor. Ele começou a reinar com 12 anos e reinou por 55 anos em Judá. Teve um período de co-regencia com seu pai Ezequias. Seu nome Manassés significa “aquele que esquece” – e foi exatamente o que ele fez, esqueceu-se do Senhor à despeito de tudo que viu e ouviu com a piedade do seu pai, fez o que era mau perante o Senhor. Embora em sua vida tenha tido muitos privilégios e oportunidades, desperdiçou tudo. Era um rebelde sem causa como tantos que vemos em nossos dias e enveredou por um caminho de malignidade.
Os noticiários contemporâneos, bem como a própria história geral nos dão conta do enorme rol de homens e mulheres malignos: assassinos, feiticeiros, monstros pervertidos, traficantes, estupradores, déspotas sanguinários, traidores, parricidas, matricidas, pedófilos, sequestradores, canibais. A lista, na verdade é interminável. Nesses dias a mídia divulgou o relato de um jovem assassino que entrou em uma igreja de uma comunidade negra nos Estados Unidos e ali, ele disparou vários tiros matando muitas pessoas, por motivos racistas.
É difícil para nós imaginar os responsáveis por crimes e tragédias salvos em Cristo. Pois, afirmo que teremos grandes surpresas no céu! Quando ouvimos menção dessas pessoas e suas práticas malignas, a nossa reação é de indignação e nossa tendência é de achar que não há salvação para elas. Julgamos e condenamos sumariamente porque duvidamos da graça de Deus, bem como do poder regenerador do Espírito Santo. Na verdade a graça de Deus só se discerne pelo Espírito de Deus. A história do rei Manasses, nos dá a impressão que foi registrada nas páginas da Bíblia Sagrada para mostrar que a graça de Deus é infinitamente maior e mais poderosa que o pior pecado que o homem possa cometer. O Apóstolo Paulo falando aos Romanos diz: “Onde abundou o pecado, superabundou a graça”.
Essa história nos ensina lições preciosas acerca do agir gracioso de Deus. A piedade dos pais não garante a salvação dos filhos. A salvação é pessoal e intransferível. Não há impiedade ou grau de pecado que esteja fora do alcance da graça e do perdão de Deus. Um coração sinceramente arrependido recebe perdão e salvação. Pecado confessado é pecado perdoado, pecado perdoado é pecado apagado. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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