quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Meditação/Nadia Malta/“MANDA SENHOR, COM UMA PALAVRA!”

 “MANDA SENHOR, COM UMA PALAVRA!”

                                                                                 




Tendo Jesus concluído todas as suas palavras dirigidas ao povo, entrou em Cafarnaum. E o servo de um centurião, a quem este muito estimava, estava doente, quase à morte. Tendo ouvido falar a respeito de Jesus, enviou-lhe alguns anciãos dos judeus, pedindo-lhe que viesse curar o seu servo. Estes, chegando-se a Jesus, com instância lhe suplicaram, dizendo: Ele é digno de que lhe faças isto; porque é amigo do nosso povo, e ele mesmo nos edificou a sinagoga. Então, Jesus foi com eles. E, já perto da casa, o centurião enviou-lhe amigos para lhe dizer: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres em minha casa. Por isso, eu mesmo não me julguei digno de ir ter contigo; porém manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado. Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados às minhas ordens, e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz. Ouvidas estas palavras, admirou-se Jesus dele e, voltando-se para o povo que o acompanhava, disse: Afirmo-vos que nem mesmo em Israel achei fé como esta. E, voltando para casa os que foram enviados, encontraram curado o servo”. Lucas 7:1-10.


Alguém definiu compaixão como: “a dor do outro em meu coração”. Enquanto a justiça busca apenas os méritos, a compaixão considera apenas a necessidade. Conta-se que Jesus admirou-se poucas vezes: em Cafarnaum com a fé desse gentio, em Nazaré com a incredulidade dos judeus (Mc. 6.6), com a fé da mulher gentia cuja filha estava endemoninhada – (Mt. 15.28). Note que tanto no caso do servo do centurião quanto da mulher siro-fenícia ele curou à distancia. Queridos, nunca se fez tão necessário compreender a autoridade do Cristo vivo. Jesus de Nazaré detém uma autoridade que nenhum outro detém: Deus o fez Senhor e Cristo. Para que tenhamos vitória sobre as assolações que nos abatem, precisamos compreender pela fé o tamanho da autoridade do Senhor Jesus Cristo sobre tudo e sobre todos. Através Dele restauramos a conexão com Deus e com o nosso próximo nos tornando canais de cura, de salvação, de libertação, de renovo. Confiemos no poder e na autoridade do Cristo e não nos deixemos assombrar pelas lutas e inimigos que nos assolam.

Olhemos para os elementos da fé daquele centurião: Profunda Humildade; A Profunda Confiança na Autoridade de Cristo sobre todas as forças invisíveis que flagelam a humanidade; O Bom Testemunho desse homem; O reconhecimento do Senhorio absoluto de Cristo. O homem para quem o Senhor olha é o abatido e contrito de espírito e que treme da sua Palavra. Este acha o favor de Deus. A humildade é o atributo que mais toca o coração do Pai, porque através deste atributo o homem proclama a sua profunda dependência do Senhor. Para que uma ordem dada por uma figura de autoridade humana seja cumprida, essa autoridade não precisa necessariamente estar presente.

Aquele centurião embora gentio compreendeu que Jesus era infinitamente superior a todas as criaturas. Ele poderia com maior facilidade ordenar e realizar milagres à distancia. Os próprios judeus inimigos dos romanos davam bom testemunho sobre esse homem. Vivemos um tempo em que nem os próprios familiares conseguem dar bom testemunho uns dos outros, misericórdia! Testemunhar é mostrar as evidencias. No caso dos que servem a Jesus, testemunhar é mostrar as evidencias da conversão, ou seja, frutos dignos de arrependimento. As palavras desse centurião causam profunda admiração em Jesus. O resultado desta manifestação de fé na autoridade suprema de Jesus podemos conferir: “E, voltando para casa os que foram enviados, encontraram curado o servo”. Que hoje cada um de nós possa dizer: “SENHOR, EU NÃO SOU DIGNO QUE ENTRES EM MINHA CASA, MAS MANDA COM UMA PALAVRA E MEU MILAGRE VIRÁ!”. Nadia Malta

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