sábado, 12 de novembro de 2016

Meditação/Nadia Malta/ATÉ QUANDO?

ATÉ QUANDO?

Até quando, Senhor? Para sempre te esquecerás de mim? Até quando esconderás de mim o teu rosto? Até quando terei inquietações e tristeza no coração dia após dia? Até quando o meu inimigo triunfará sobre mim?”. Salmos 13.1,2.

                                                                                            


As perguntas do salmista em sua oração de fé percorrem uma trilha que vai da lamentação ao regozijo, da inquietação a profunda confiança no agir de Deus. Isto mostra o quanto somos limitados, frágeis e o quanto oscilamos em nossa fé! Contudo, o mais importante aqui é enxergar a transparência do salmista ao derramar seu coração diante do Senhor!

Como tem faltado isto em nosso meio, ou seja, um coração rasgado diante do Pai Celestial! Sejamos sinceros em nossas sôfregas orações. Aproveitando a pergunta recorrente do salmista podemos dizer: “Até quando coxearemos entre dois pensamentos?”. A resposta é: Enquanto vida tivermos nesta terra. E quando falamos em coxear aqui entre dois pensamentos, não falamos em servir ao Senhor ou não servir como fez o Israel do passado, mas passar por altos e baixos até mesmo em nossa fé. Alegria e tristeza. Decepção e satisfação. Derrotas e vitórias. Angustia e bem-estar. Gratidão e ingratidão.

Esses antagonismos emocionais fazem parte do nosso processo de amadurecimento. Na sequencia o salmista diz: “Olha para mim e responde, Senhor meu Deus. Ilumina os meus olhos, do contrário dormirei o sono da morte; os meus inimigos dirão: "Eu o venci", e os meus adversários festejarão o meu fracasso”. A situação que o afligia parecia desesperadora. Ele precisava de respostas de Deus. Ele estava cercado de inimigos que o espreitavam ávidos por sua vida! Quantas vezes não temos nos sentido assim! Clamemos ao Senhor para que sejamos acudidos nas nossas muitas queixas!


Depois de suas lamentações e dúvidas ele vislumbra a ação de Deus na situação. Ele recobra o equilíbrio, sim, porque aqui e acolá perdemos o prumo, ficamos desnorteados diante das circunstancias. Precisamos de um choque de lucidez que invariavelmente é providenciado pelo Senhor. O salmista volta a olhar na direção do Senhor e declara: “Eu, porém, confio em teu amor; o meu coração exulta em tua salvação. Quero cantar ao Senhor pelo bem que me tem feito”. Trazer à memória o que nos pode dar esperança é restaurador! Grandes coisas tem feito Senhor por nós, exultemos no Deus da nossa salvação! Abraçar a fé do tipo “ainda que”, como fez o profeta Habacuque não é tarefa fácil! Ousemos confiar Naquele que não perde o controle soberano de tudo! Cantemos ao Senhor pelo bem que nos tem feito! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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