segunda-feira, 1 de junho de 2020

Meditação/Nadia Malta/QUANTA RECLAMAÇÃO E TÃO POUCA AÇÃO!


QUANTA RECLAMAÇÃO E TÃO POUCA AÇÃO!
                                                                  
Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados. Esquadrinhemos os nossos caminhos, provemo-los e voltemos para o Senhor. Levantemos o coração, juntamente com as mãos, para Deus nos céus, dizendo: Nós prevaricamos e fomos rebeldes, e tu não nos perdoaste”. Lamentações 3:39-42. 

Façamos uma auto-reflexão das nossas próprias ações e suas consequências. O livro das lamentações, como o próprio nome sugere, é chamado de poema fúnebre escrito para um funeral nacional. O povo de Deus estava morto espiritualmente. Havia voltado às costas para Deus, indo atrás de outros deuses, entristecendo o seu coração. Jeremias começa o contexto com uma pergunta no versículo 39: “De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados”. A partir do reconhecimento da resposta a esta pergunta ele começa a traçar o caminho para a aplicação da solução. Gostaria de fazer hoje a mesma pergunta feita pelo profeta ao povo de Deus do passado: De que temos nos queixado? Será que a razão dos nossos estreitos não seria aquelas coisas que insistimos em não confessar? O nosso grande receio é que estejamos sendo cauterizados em nossa capacidade de julgar a nós mesmos.

Estamos ficando craques em engolir camelos e nos engasgamos com facilidade com pequenos mosquitos. Sobretudo, quando os camelos são nossos e os mosquitos são dos outros. Somos rápidos no gatilho para apontar os erros alheios. Esses, nós enxergamos com potentes lentes de aumento e quanto aos nossos pecados, àqueles que escondemos a sete chaves nos porões de nossas almas? Esquecemos que não existe o ministério de "Fiscal da fazenda celestial” e que toda acusação acontece sob a eficácia de satanás e sob as máscaras da nossa própria hipocrisia. Há cinco ações restauradoras apontadas em resposta à pergunta inicial feita pelo profeta: Primeira Ação: Fazer um auto-exame! Tempo de esquadrinharmos os nossos próprios caminhos; Segunda Ação: Provar os próprios caminhos (Descobrir a verdadeira intenção dos nossos atos). Ninguém melhor que nós mesmos para discernir as próprias intenções travestidas de boas. Boas para quem? Somos chamados aqui a provar as nossas reais intenções, os próprios caminhos. Façamos isso com sinceridade de coração!  Terceira Ação: Voltar-se para Deus! Cremos firmemente na volta iminente do Senhor. Estamos vivendo um tempo de preparação de faxina pesada em nossos porões. O que temos armazenado lá dentro? Quantas coisas apodrecidas e mal cheirosas estão lá à sete chaves! Deixemos que o Sol da Justiça com sua Luz Divina ilumine as regiões abissais de nossas almas. O dono da casa espiritual se aproxima.  Já podemos ouvir os ecos da sua gloriosa vinda. Preparemo-nos e voltemos para ele!

Quarta Ação: Orar com quebrantamento de espírito! Levemos os nossos corações quebrados à presença do Senhor. Usemos de sinceridade em nossas orações. Já repetimos muitas vezes: Ele não se impressiona com as nossas palavras bonitas desprovidas de sinceridade. Quinta Ação: Confessar o nosso pecado tanto pessoalmente quanto como nação! O que podemos discernir aqui nesses dias de confinamento: Antes de buscar saídas externas para as nossas encrencas pessoais, façamos uma busca dentro de nós. Chequemos as intenções do nosso coração enganoso, submetendo-o a sondagem do Espírito Santo. Voltemos para Deus em arrependimento sincero de coração e oremos confessando a ele o nosso pecado. O Senhor é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça! De nada adianta reclamar das nossas aflições se não estivermos dispostos a agir segundo a vontade soberana do nosso Deus! Reclamamos muito e agimos pouco. Reclamação pede ação! Atentemos!Nadia Malta

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