quinta-feira, 11 de junho de 2020

Meditação/Nadia Malta/HORA DE EXERCITAR A COMPAIXÃO!


HORA DE EXERCITAR A COMPAIXÃO! 
                                                                                  
Em dia subseqüente, dirigia-se Jesus a uma cidade chamada Naim, e iam com ele os seus discípulos e numerosa multidão. Como se aproximasse da porta da cidade, eis que saía o enterro do filho único de uma viúva; e grande multidão da cidade ia com ela. Vendo-a, o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: Não chores! Chegando-se, tocou o esquife e, parando os que o conduziam, disse: Jovem, eu te mando: levanta-te! Sentou-se o que estivera morto e passou a falar; e Jesus o restituiu a sua mãe. Todos ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus, dizendo: Grande profeta se levantou entre nós; e: Deus visitou o seu povo. Esta notícia a respeito dele divulgou-se por toda a Judéia e por toda a circunvizinhança”. Lucas 7:11-17.                        

Procuremos exercitar compaixão e a responsabilidade com todos os desesperados, perdidos e aflitos ao nosso redor. O texto lido mostra Jesus em Naim ressuscitando o filho único de uma viúva, imediatamente no dia seguinte a cura do servo do centurião. Aqui fica evidente a compaixão de Jesus, levando vida ao que estava morto. O Senhor tem em todos os tempos chamado homens e mulheres de corações compassivos que possam acudir os desgraçados ao seu redor. Ele poderia fazer isto através de anjos, mas em sua soberania resolveu usar a mim e a você, apesar de nós. Ele já nos capacitou para isso e prestaremos contas dessa mordomia. O Senhor nos deu a mesma oportunidade a cada um de nós, que é o fato de estarmos vivos sobre a terra e ainda nos deu dons para que os multipliquemos em sua obra. O Rei está voltando e prestaremos contas do que a nós foi confiado. Nesses dias de pandemia podemos assistir um vislumbre de compaixão, visto que a assolação atingiu o planeta inteiro. A nossa oração é para que este sentimento produza um “novo normal”, diferente do que acontecia no passado quando cada um estava preocupado apenas com suas próprias dores e necessidades.  A hora da dor e da necessidade é a hora da Graça se fazer presente anunciando que nem tudo está perdido!

Precisamos sair dos nossos redutos e estender a mão ao necessitado, alimentar o faminto, ser compassivo com todos que nos procuram. Temos nos trancado em nossos redutos para não nos contaminar. Perdemos tanto tempo durante todos os dias do ano, muitas vezes trancafiados em nossos redutos eclesiásticos brigando por coisas sem importância, enquanto multidões caminham a passos largos para o inferno! Como crerão se não tem quem pregue? Que hoje possamos dizer: “Eis-me aqui, Senhor, envia-me a mim!”. A fatura da nossa indolência e comodismo chegará. Seremos cobrados pela liberdade e os recursos que foram colocados à nossa disposição e não usamos! Jesus vinha com seus discípulos e grande multidão, eles tinham acabado de sair de Cafarnaum, onde curou o servo de um centurião que estava à morte. Muitos seguiam a Jesus por causa daquela cura, eles vinham celebrando a vida, a esperança, a alegria, a saúde, a libertação do jugo, a possibilidade. Somos o povo da esperança, da bênção. Estamos hoje enfrentando a mesma terrível tempestade, embora em barcos diferentes.

O Senhor está requerendo de nós a mesma íntima compaixão com a qual ele acudiu aquela pobre viúva que acabara de perder seu único filho! Sem Cristo, estávamos todos sem arrimo, éramos desgraçados na acepção da palavra, destituídos da graça de Deus. Contudo, já fomos vivificados! Jesus entra em Naim com seus discípulos e grande multidão que vinha com ele, encontra-se com outra multidão que acompanhava uma viúva que ia enterrar seu único filho. Convém salientar que naquela época não havia nenhum sistema previdenciário, o arrimo de uma viúva era o filho mais velho, a mulher em questão além de viúva tinha um único filho e acabara de perdê-lo. A sua dor era tão grande que transcendia, não havia palavras que pudessem descrevê-la, era o fim da linha.  A compaixão do mestre enxerga e sente a dor da perda, da desesperança e do desamparo profundo. Alguém já disse que “compaixão é a dor do outro em meu coração”. Foi isso que aconteceu, a dor daquela mulher tocou as profundezas de Deus e a vida prevaleceu. Ela recebeu seu filho ressuscitado. Permitamos ser visitados por Deus. Que essa pandemia à qual todos estamos sujeitos desperte o amor e a compaixão nos corações! Nadia Malta


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