terça-feira, 9 de junho de 2020

Meditação/Nadia Malta/NÃO DESISTAMOS DAS NOSSAS DEMANDAS DIANTE DE DEUS!


NÃO DESISTAMOS DAS NOSSAS DEMANDAS DIANTE DE DEUS!
                                                                     
Disse-lhes ainda Jesus: Qual dentre vós, tendo um amigo, e este for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, pois um meu amigo, chegando de viagem, procurou-me, e eu nada tenho que lhe oferecer. E o outro lhe responda lá de dentro, dizendo: Não me importunes; a porta já está fechada, e os meus filhos comigo também já estão deitados. Não posso levantar-me para tos dar; digo-vos que, se não se levantar para dar-lhos por ser seu amigo, todavia, o fará por causa da importunação e lhe dará tudo o de que tiver necessidade. Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á. Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir [pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir] um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra? Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem”? Lucas 11:5-13. 

Persistamos em nossas demandas diante de Deus e que a vontade dele prevaleça sempre! O Evangelho de Lucas é chamado de Evangelho da oração. O texto lido remete a esta prática e nos estimula a não esmorecer em nossas demandas de oração diante do Senhor. Persistamos, mesmo que pareça importuno da nossa parte. Em certa cidade do interior de nosso Estado havia uma figura popular chamada de Maria Cabiló. Era bem conhecida por todos, e, se havia um adjetivo para qualificá-la, seguramente era insistência importuna. Ela acabou dando origem a um ditado popular naquela cidade, sempre que se precisava fazer referencia a alguém insistente: “Maria Cabiló, quando quer, quer!”. Coitado daquele do qual ela pleiteasse algo. Ela insistia até conseguir. Vencia pelo cansaço e conseguia pela importunação. Mais sábia que muitos cristãos.

Em um tempo de imediatismos, esmorecemos com muita facilidade. Não é bom que as coisas sejam assim. Parece que instantaneidade não é regra no Reino do Senhor e na maioria das vezes, a espera faz parte da resposta. Há princípios que norteiam nossas demandas de oração: Não há hora específica ou adequada para batermos à porta de um amigo verdadeiro, expondo a nossa necessidade; Não recuemos diante da aparente resposta negativa. Se aquele a quem recorremos é nosso amigo de verdade, temos intimidade para continuar insistindo; Receberemos tudo de que tivermos necessidade. Jesus é o nosso maior e melhor amigo além de nosso Sumo Sacerdote, insistamos com ele.

O autor de Hebreus diz: “Assim sendo, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade”. Hebreus 4:16. Assim, a hora adequada é a hora da necessidade. Mesmo que como cristão já tenhamos o Espírito Santo, enquanto vida tivermos nesta terra é necessário um enchimento que proporcionará uma ação mais ampla e efetiva Dele. Clamemos ao Senhor por esse transbordar. O que aprendemos com o texto? Levemos ao Senhor as nossas causas. Peçamos, busquemos, batamos até que sejamos atendidos. Não recuemos diante da aparente demora ou resposta negativa. Insistamos com persistência. Deus está nos treinando a confiar nele. A resposta virá. O Senhor nos dará tudo de que realmente tivermos necessidade. Nadia Malta.

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