segunda-feira, 17 de junho de 2024

Meditação/Nadia Malta/ CHAMADOS A UMA TRANSFORMAÇÃO NA ESSENCIA!

 CHAMADOS A UMA TRANSFORMAÇÃO NA ESSENCIA!

“Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra;  porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória.  Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria; por estas coisas é que vem a ira de Deus [sobre os filhos da desobediência]. Ora, nessas mesmas coisas andastes vós também, noutro tempo, quando vivíeis nelas. Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar.  Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou;  no qual não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos. Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade.  Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós;  acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição. Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos. Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração. E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”. Cl 3.1-17.


Paulo usa a analogia das vestes para ilustrar essa verdade. Ele traz  ordenanças no sentido de fazer seus leitores andarem em novidade de vida! A ideia central aqui é: “Há uma roupa espiritual preparada para ser usada na nova vida que agora temos em Cristo”. O Senhor já nos ressuscitou, mas precisamos nos livrar das velhas mortalhas que têm nos embaraçado os passos. Há um ditado popular que diz: “A roupa faz o monge”. Isso quer dizer que o modo como nos vestimos e nos portamos, fala daquilo que somos. Será que isto se aplica aos cristãos? Biblicamente, as coisas não são tão simples assim. O Senhor requer de nós não apenas aparência exterior, mas um coração verdadeiramente transformado. Temos visto muitas facções do cristianismo perdendo tempo com usos e costumes, sem se importar realmente com o que as pessoas preservam em seus corações pretensamente convertidos.

Precisamos entender que o Senhor perscruta mentes e corações. A simples aparência “piedosa” dos homens não impressiona Deus, ele enxerga as coisas ocultas, os porões de nossas almas e as intenções de nossos corações. A palavra Por isso, Paulo exorta seus leitores a se despirem da velha mortalha do pecado e da antiga vida e colocarem as vestes santas da nova vida em Cristo, que nada têm a ver com exterioridades. As vestes da nova vida são espirituais. O Senhor através do apóstolo aqui dá duas ordens! Primeira ordem: Devemos nos despir da mortalha da velha vida; e Segunda ordem: Devemos nos revestir de vestes novas: Que vestes são essas? As vestes da Paz de Cristo e da Gratidão; As vestes da Palavra de Cristo; e As vestes do Nome de Cristo!

O texto deixa algumas liçoes preciosas: Precisamos nos despir da mortalha do pecado e da velha vida. Como eleitos, santos e amados de Deus, cobertos pela graça do Senhor precisamos ser revestidos de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão e de longanimidade.Precisamos demonstrar esses afetos suportando e perdoando uns aos outros, em resposta a graça de Deus em nós derramada. O amor de Deus precisa ser em nós credencial de verdadeiros cristãos. Precisamos aprender a discernir a verdadeira paz de Cristo como árbitro em nosso coração e elemento identificador da vontade de Deus, bem como demonstrar gratidão ao Senhor. Precisamos nos revestir da Palavra de Deus, para não nos deixar levar por qualquer vento de doutrina. Precisamos nos revestir do nome de Jesus, como a maior chave de vitória, poder e autoridade concedida aos eleitos, santos e amados de Deus. Nadia Malta

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