TUDO QUE SOMOS É POR PURA GRAÇA DE DEUS!
“Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus. Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção, para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor”.I Co 1.26-31
Atentemos para o fato de
que os critérios e valores de Deus são diferentes dos usados pelo mundo. Tudo
que somos temos e sabemos é por pura graça de Deus! O texto em apreço procura
chamar a atenção dos coríntios quanto a verdadeira vocação dos escolhidos e também
quanto aos critérios e padrões de Deus. Enquanto o mundo atenta para os sábios,
para os de alta posição social e financeira, nada disso tem importância para
Cristo. Ele nos escolhe e capacita por pura graça ou seja, seu favor imerecido!
O mais incrível é que os métodos, critérios e valores de Cristo confundem os
mais proeminentes do ponto de vista do mundo. É comum hoje o culto a
personalidades, mesmo no meio cristão, há os que se acham melhores, mais
preparados. Percebemos que esta sempre foi uma inclinação antiga. Jesus não
pode sair do foco de nossa visão e ele não divide a sua glória com ninguém. Os
coríntios eram jactanciosos, vaidosos. No entanto, a vanglória pessoal não está
no rol dos propósitos do Evangelho da Graça. Deus não se impressiona com as
nossas exterioridades, nem com todos os títulos acadêmicos que possamos ter.
O próprio texto revela que
não foram muitos, os chamados dentre os poderosos e de nobre nascimento. Na verdade,
foram bem poucos aqueles que tinham uma cultura respeitável ou uma situação
financeira privilegiada. A começar pelo próprio colegiado apostólico formado em
sua maioria por homens incultos, iletrados. O Senhor sempre teve uma predileção
toda especial por aqueles que eram considerados imprestáveis e rejeitados pelo
mundo. É assim que Deus faz: Confunde o critério e os valores dos homens. O
apóstolo Paulo procura lembrar os irmãos de Corinto que eles haviam sido
alcançados por pura graça de Deus e não por méritos próprios. O apóstolo chama
a atenção dos seus leitores para três verdades que não poderiam perder de vista:
Primeira verdade: Eles não poderiam esquecer que foram chamados por Deus apesar
deles; Segunda verdade: Eles não poderiam esquecer que apesar deles, Deus os usaria
para a sua excelsa glória; e Terceira verdade: Eles também não poderiam se
esquecer de trazer à memória tudo que receberam de Deus!
O que aprendemos aqui? A
maior das vocações do escolhido de Deus é ser instrumento em suas mãos. O
instrumento é um agente mecânico na execução de qualquer trabalho e precisa de
uma mão que o utilize. Na oficina de Deus tem o instrumento certo para cada
tipo de obra a ser realizada. Portanto, nos alegremos em sermos instrumentos e
canais nas mãos do nosso Deus. O instrumento não tem vontade própria, ele se
deixa usar pelas mãos que o maneja. Que não nos super valorizemos como
instrumentos. Ao Senhor toda honra e toda glória! E nos lembremos sempre: O
critério de escolha de Deus é diferente do que é usado pelo homem. Ele usa as
coisas loucas, fracas, humildes e desprezíveis para envergonhar os sábios e os
fortes, e para reduzir a nada os que pensam ser grande coisa. Que assim seja sempre! Uma das infinitas especialidades
de Deus é murchar os nossos balões de vaidade! Atentemos! Nadia Malta
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