sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Meditação/BUSQUEMOS AO CRISTO, O SENHOR DA VIDA!

 BUSQUEMOS AO CRISTO, O SENHOR DA VIDA!

                                                                                      


Em dia subsequente, dirigia-se Jesus a uma cidade chamada Naim, e iam com ele os seus discípulos e numerosa multidão. Como se aproximasse da porta da cidade, eis que saía o enterro do filho único de uma viúva; e grande multidão da cidade ia com ela. Vendo-a, o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: Não chores! Chegando-se, tocou o esquife e, parando os que o conduziam, disse: Jovem, eu te mando: levanta-te! Sentou-se o que estivera morto e passou a falar; e Jesus o restituiu a sua mãe. Todos ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus, dizendo: Grande profeta se levantou entre nós; e: Deus visitou o seu povo. Esta notícia a respeito dele divulgou-se por toda a Judeia e por toda a circunvizinhança”. Lucas 7:11-17. 


O Senhor tem em todos os tempos chamado homens e mulheres de corações compassivos que possam acudir os desgraçados ao seu redor. Ele poderia fazer isto através de anjos, mas em sua soberania resolveu usar a você e a mim. Ele já nos capacitou para isso e prestaremos contas dessa mordomia. Vemos à nossa volta a grande  multidão dos desgraçados, dos desesperançados, dos mortos vivos que se arrasta como ovelhas que não têm pastor. Sua bandeira é visível e representa uma existência sem Deus. Será que nos importamos com isto ou estamos cansados demais e fugimos para cuidar da nossa própria vida? Precisamos como embaixadores da Vida remir o tempo porque os dias são maus, sair de nossa zona de conforto, deixar nosso comodismo, levantar a bandeira da graça de Deus e anunciar com ousadia que a verdadeira Vida, o verdadeiro Descanso existe sim e se chama JESUS, O Cristo de Deus!  Fica a reflexão! Olhemos para trás para aquelas duas multidões: A Primeira Multidão: Liderada por Jesus, Celebra a vitória da Vida sobre a morte; e A Segunda Multidão: Liderada por uma viúva, lamenta a morte.

Jesus vinha com seus discípulos e grande multidão, eles tinham acabado de sair de Cafarnaum, onde curou o servo de um centurião que estava à morte. Muitos seguiam a Jesus por causa daquela cura, eles vinham celebrando a vida, a esperança, a alegria, a saúde, a libertação do jugo, a possibilidade. Aquele era sem dúvida o Bloco da Vitória, liderado pelo Autor da Vida. Somos o povo da esperança, da bênção. Fazemos parte da nação santa, somos o povo de propriedade exclusiva de Deus. Somos chamados ainda de sacerdócio real. Mas será que todos esses títulos nos foram dados apenas para que os ostentemos orgulhosamente como faixas e troféus que ficam empoeirados em uma prateleira? Será que é da vontade de Deus que nos tranquemos em nossos redutos e olhemos apenas com desdém para os desgraçados que agonizam à beira do Caminho, como o levita e o sacerdote da parábola do Bom samaritano que viram o homem que caiu nas mãos de salteadores e passaram ao largo?

Jesus entra em Naim com seus discípulos e grande multidão que vinha com ele, encontra-se com outra multidão que acompanhava uma viúva que ia enterrar seu único filho. Convém salientar que naquela época não havia nenhum sistema previdenciário, o arrimo de uma viúva era o filho mais velho, a mulher em questão além de viúva tinha um único filho e acabara de perdê-lo. Jesus vendo a mulher moveu-se de íntima compaixão por ela e disse: “Não chores”! Neste ponto do relato a nossa atenção volta-se totalmente para Jesus. A mulher não recorre a ele, não se queixa, mas a dor experimentada por ela transcende qualquer palavra e toca o íntimo do Senhor. A compaixão do mestre enxerga e sente a dor da perda, da desesperança e do desamparo profundo. Alguém já disse que “compaixão é a dor do outro em meu coração”.  A dor daquela mulher tocou as profundezas de Deus e a vida prevaleceu. Ela recebeu seu filho ressuscitado. Busquemos Aquele que dá vida e vida em abundância! Nadia Malta

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