domingo, 22 de agosto de 2021

Meditação/Nadia Malta/CLAMEMOS AO SENHOR E ELE NOS OUVIRÁ!

 CLAMEMOS AO SENHOR E ELE NOS OUVIRÁ!

                                                                                   


Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores. Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo. Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar seus frutos. Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados”. Tiago 5:13-20. 


 Um dos maiores privilégios do cristão é poder entrar com ousadia na presença de Deus, levando a ele as suas súplicas, demandas e ações de graças. É maravilhoso saber que como filhos de Deus, é possível sim, nos achegar a ele com toda liberdade e ousadia e lhe apresentar nossas demandas, necessidades e dificuldades. Esse livre acesso à presença de Deus foi conquistado para nós por Jesus na cruz do calvário.  O cristão maduro ora em meio às tribulações da vida, em vez de se queixar de sua situação, conversa com Deus sobre ela. A oração confiante é uma característica da maturidade espiritual. Todos nós passamos por sofrimentos, mas nem sempre as aflições são consequências de pecados ou castigos de Deus; às vezes são testes de fé e perseverança na oração ou simplesmente contingências de um mundo caído. O que fazer em meio a essas tribulações? Não murmurar, nem se maldizer, achando que Deus se esqueceu de nós. Deus tanto cura milagrosamente, quanto faz uso de meios humanos; ou ainda permite que seu servo conviva com a enfermidade e no meio dela glorifique o seu nome; mas em todos os casos, o nosso dever é orar sempre e nunca desistir. Ao que parece Tiago está falando aqui de um tipo de enfermidade específica em consequência de pecado.

 Aprendemos aqui algumas lições: Nem toda enfermidade é consequência de pecado específico, contudo a desobediência a Deus pode levar a enfermidades. Quando o pecado é confessado, há cura (física e espiritual). O pecado deve ser confessado publicamente quando atinge toda a comunidade (igreja), esse tipo de pecado geralmente é cometido pelos líderes contra outros líderes; mas em particular, ou seja, àquele contra quem se peca. Tiago cita Elias como um homem cuja oração mudou o panorama da nação inteira. Destruiu um sistema ímpio. Muitos imaginam que Elias fora ouvido porque fazia parte de uma “elite espiritual” e por isso Deus respondeu tão extraordinariamente a sua oração. No entanto, descobrimos, para o nosso alívio, que Elias era um homem semelhante a nós sujeito às mesmas fraquezas, e assim mesmo orou e mudou o panorama da nação inteira. Orar é tudo, sempre! Por isso não pare de orar! Vamos orar com instância pela nossa nação, pelos novos e velhos governantes; se pode muito por sua eficácia a súplica de um só justo, o que não fará a súplica de muitos justos? Pare de reclamar da violência, da carestia, da falta de segurança, da falta de políticas públicas decentes e ore, ore, ore! O mais Deus fará!  

 O justo deve praticar a oração em todo o tempo, mesmo não sabendo orar como convém, o Espírito Santo nos assiste em nossa fraqueza intercedendo por nós. Orar é cooperar com Deus. Ore sem cessar pelos aflitos, pelos enfermos, pela nação e pelos desviados. Ore, confie e espere a resposta do céu, ela virá! O cristão maduro não murmura, ora, crê e glorifica, pois sabe que sua resposta virá. Quando oramos pelos aflitos, e Deus não remove a aflição, ele dá graça para suportá-la e glorificá-lo no meio dela. Quando oramos pela nação, podemos interferir em sua própria história como nos dias de Elias. Quando em amor oramos pelos desviados, o Senhor pode por nosso intermédio salvar a alma dele, apagar multidão de pecados e reconduzi-lo à comunhão da igreja. Por isso, vá buscar em amor a ovelha perdida! Nadia Malta

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