segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Meditação/Nadia Malta/QUE TENHAMOS CORAÇÕES ENSINÁVEIS!

 QUE TENHAMOS CORAÇÕES ENSINÁVEIS!

                                                                                      


 Antes de ser afligido andava errado; mas agora tenho guardado a tua palavra. Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos. Seja reto o meu coração nos teus estatutos, para que não seja confundido”. Sl. 119.67, 71, 80.  


De uma maneira particular, o salmista aqui dá o seu testemunho, após ter passado por uma grande aflição. O texto não revela o tipo de aflição, mas entendemos que a situação foi extremamente difícil ao ponto de ele ser envergonhado. No entanto, levou-o a reconhecer nela um grande mestre da parte de Deus, cuja pedagogia levou-o a aprender lições significativas e transformadoras. Sofrimento é incômodo, desagradável, dói muito, sobretudo, quando esse sofrimento atinge a nossa carne. No entanto, muitas vezes é inevitável enfrentá-lo, especialmente quando ele é o último recurso didático de Deus para nos ensinar lições preciosas. Como o Senhor não desiste de nós, ele é implacável quando se trata de nos colocar no centro de sua vontade. Temos buscado a Deus exaustivamente para tentar compreender o sofrimento em nossa vida e na de tantos em nosso meio. Por mais doloroso que seja admitir, Deus está trabalhando em nós ou nos nossos através dessas aflições, já que os outros métodos pedagógicos não funcionaram.

O Senhor chama para salvação pelo amor e pela dor. Do mesmo jeito ele faz para nos santificar e nos preparar para as suas grandes e mui preciosas promessas. Na hora da prova precisamos clamar por sabedoria do Alto para que possamos entender os métodos e desígnios de Deus. A Palavra de Deus é um verdadeiro bálsamo nesses momentos de dificuldade, por isso o salmista neste mesmo salmo no versículo 107 diz: “Estou aflitíssimo, vivifica-me, Senhor segundo a tua palavra”. Ainda neste salmo, no versículo 18 o salmista clama: “Desvenda os meus olhos para que eu contemple as maravilhas da tua lei”. Os versículos mencionados no inicio nos levam a fazer três perguntas ao salmista que nos ajudarão a entender o recurso didático das aflições: Como era a sua vida antes de ser afligido? Como você avalia a aflição pela qual passou? E Diante da aflição experimentada, que conselho você se daria? O Senhor usa a aflição como um recurso extremo para nos moldar o caráter. Quando nos tornamos maleáveis e ensináveis saímos dela mais rápido e com um ganho real. O salmista antes de ser afligido reconhece que andava errado, mas agora seus olhos foram desvendados e ele aprendeu a guardar a Palavra Viva do Senhor. Foi isso que o salmista aprendeu!           

O salmista reconhece que aquela aflição foi permitida pelo Senhor com um fim proveitoso: Ensinar-lhe os decretos de Deus. Infelizmente temos a cerviz tão dura que demoramos a aprender as lições mais elementares da fé. Por isso o Senhor lança mão de seus mestres mais rigorosos, como é o caso das aflições da vida. Aprendemos que a aflição tem um tempo de validade e esse tempo é a nossa obediência. Aqui diante do que o salmista já sentiu na carne, deseja que seu coração torne-se irrepreensível nos decretos do Senhor. Precisamos nos tornar irrepreensíveis para não sermos envergonhados, nem envergonhar o nome de Jesus e o seu Santo Evangelho. O que aprendemos com o testemunho do salmista? Reconheçamos os caminhos tortos, nos quais temos andado e façamos caminhos retos para os nossos pés! Reconheçamos o benefício da aflição para o nosso conserto, do contrário vamos demorar muito ainda para sair dela. Levemos Deus a sério!Tenhamos como alvo maior ser irrepreensíveis para não ser envergonhados e muito menos, envergonhar o nome do Senhor. Que sejamos ensináveis! Nadia Malta.

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