sexta-feira, 17 de abril de 2020

Meditação/Nadia Malta/CONSOLADOS POR DEUS PARA CONSOLAR!


CONSOLADOS POR DEUS PARA CONSOLAR!
                                                                            
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação! É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus. Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo. 2 Coríntios 1:3-5.                                   

Levemos encorajamento e consolação da parte de Deus para os que como nós atravessam as tribulações da vida. O apóstolo Paulo escreveu aos Coríntios por vários motivos: Gostaria de destacar hoje o propósito de consolar os abatidos. As palavras-chave desta epístola são: consolar e encorajar. Esta é considerada a mais autobiográfica das epístolas paulinas. No texto em apreço, Paulo traz palavras de ações de graças e de conforto aos irmãos que atravessavam dificuldades, partilhando com eles a sua própria experiência. Temos a tendência de achar que os servos de Deus muito consagrados a ele e a sua obra, não enfrentam lutas e pressões tanto internas, quanto externas. Contudo, esse é um grande engano. Por isso é sempre edificante e terapêutico fazermos releituras constantes de textos bíblicos que nos mostrem o contrário. É sempre bom e confortador observarmos o caminhar de homens de Deus como Jó, Davi, Jeremias, Isaías, e o próprio apóstolo Paulo, por exemplo. Qual o segredo da vitória de Paulo e dos demais ao passarem por lutas e pressões externas e internas? Só há uma resposta: DEUS. Olhar para Deus, depender de Deus, clamar a Deus, descansar em Deus, se refugiar em Deus. Essa é a grande diferença e o grande segredo da vitória dos escolhidos do Senhor. Quando nos encontramos desanimados e prontos para desistir, devemos mudar o foco de nossa atenção de nós mesmos e dos problemas, para Deus.  O desânimo não faz acepção de pessoas: crente, descrente; velho, moço; homem, mulher; rico, pobre; todos nós estamos sujeitos a enfrentar momentos de desânimo. O Senhor deseja que sejamos absolutamente sinceros com ele em oração.

Ouvi certa vez que Charles Spurgeon, considerado um dos maiores pregadores de todos os tempos disse num sermão: “Passo por depressões do espírito tão assustadoras, que peço a Deus que vocês jamais experimentem tais extremos de infelicidade”. O próprio Paulo diz no contexto lido que passou por tribulações acima das suas forças ao ponto de desesperar da própria vida; ou seja, ele sentiu desejo de morrer. Quantas vezes não nos sentimos assim também? Por mais excelente que Paulo fosse em caráter e ministério, ele era apenas um ser humano como qualquer um de nós, sujeito às mesmas fraquezas. De repente o que Deus quer com essa luta é trabalhar em nós, em nosso caráter. O Senhor não descarta nenhum de nós. É quando os estreitos se tornam absolutamente instransponíveis que a hora de Deus é chegada, para interferir na situação. Por isso Paulo recorre às ações de graças e procura trazer à memória o que lhe pode dar ânimo e esperança. É precisamente no momento do estreito que precisamos aprender a nos aquietar e nos refugiar em Deus. Só ele preenche o vazio. Ele é a nossa Fortaleza. É o Senhor e Dele vem o nosso socorro. Se há algo a ser dito neste momento aos que atravessam estreitos e se acham desanimados, é: “Não percam Deus de vista!”. No meio das nossas tribulações devemos trazer à memória três fatos: Lembrar do que Deus é para nós; Lembrar do que Deus faz por nós e em nós; e Lembrar do que Deus faz por meio de nós, apesar de nós. Ele começa a sua carta com uma atitude adoradora diante de Deus. Note que todas as pessoas que receberam a intervenção de Jesus nos Evangelhos tinham uma característica comum: elas se prostraram e o adoraram. Se Paulo não podia louvar por causa das circunstancias, podia fazê-lo por causa de Deus. Pelo que ele é. Por todos os seus atributos eternos.

A situação vivida na Ásia fez o apóstolo desesperar da própria vida. No entanto, Deus manteve a situação sob controle de tal modo, que Paulo não cometeu nenhum desatino. Deus nos capacita para suportar as tribulações. Deus quer que confiemos nele, não em nossos dons e habilidades.  A maior finalidade do nosso chamado é glorificar o Senhor em tudo que fizermos ou vivermos. Muitas vezes essa glorificação envolve sofrimento e morte. Um dos motivos de passarmos por tribulações é para nos tornarmos canais de bênção, para encorajar e consolar outros. O Senhor continua usando parábolas vivas. Do mesmo jeito que temos sido consolados por Deus, que sejamos instrumentos para a consolação de muitos! Paulo por exemplo, recebeu um “espinho na carne” = tipo de sofrimento que não sabemos definir ao certo, o que sabemos é que ele experimentou a graça fortalecedora de Deus e compartilhou esse encorajamento conosco. Não importa a natureza da nossa provação: “a graça sustentadora de Deus nos basta”. O sofrimento pode nos ajudar a ministrar a outros com autoridade.  Nadia Malta.

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