sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR SE LEVANTA PARA ABATER OS OPRESSORES GANANCIOSOS DO SEU POVO!


O SENHOR SE LEVANTA PARA ABATER OS OPRESSORES GANANCIOSOS DO SEU POVO!
                                                                                           
O destruidor sobe contra ti, ó Nínive! Guarda a fortaleza, vigia o caminho, fortalece os lombos, reúne todas as tuas forças! (Porque o SENHOR restaura a glória de Jacó, como a glória de Israel; porque saqueadores os saquearam e destruíram os seus sarmentos.) Os escudos dos seus heróis são vermelhos, os homens valentes vestem escarlata, cintila o aço dos carros no dia do seu aparelhamento, e vibram as lanças. Os carros passam furiosamente pelas ruas e se cruzam velozes pelas praças; parecem tochas, correm como relâmpago. Os nobres são chamados, mas tropeçam em seu caminho; apressam-se para chegar ao muro e já encontram o testudo inimigo armado. As comportas dos rios se abrem, e o palácio é destruído. Está decretado: a cidade-rainha está despida e levada em cativeiro, as suas servas gemem como pombas e batem no peito. Nínive, desde que existe, tem sido como um açude de águas; mas, agora, fogem. Parai! Parai! Clama-se; mas ninguém se volta. Saqueai a prata, saqueai o ouro, porque não se acabam os tesouros; há abastança de todo objeto desejável. Ah! Vacuidade, desolação, ruína! O coração se derrete, os joelhos tremem, em todos os lombos há angústia, e o rosto de todos eles empalidece. Onde está, agora, o covil dos leões e o lugar do pasto dos leõezinhos, onde passeavam o leão, a leoa e o filhote do leão, sem que ninguém os espantasse? O leão arrebatava o bastante para os seus filhotes, estrangulava a presa para as suas leoas, e enchia de vítimas as suas cavernas, e os seus covis, de rapina. Eis que eu estou contra ti, diz o SENHOR dos Exércitos; queimarei na fumaça os teus carros, a espada devorará os teus leõezinhos, arrancarei da terra a tua presa, e já não se ouvirá a voz dos teus embaixadores”. Naum 2:1-13. 

Estamos todos carecidos de ânimo e encorajamento. Embora os habitantes de Nínive dos dias de Jonas tenham se arrependido dos seus maus caminhos, a geração de 150 anos depois voltou aos caminhos antigos. Creio que a pregação de Jonas foi muito mais pra ensinar a ele próprio a agir com misericórdia e compaixão. Aqui o profeta Naum é enviado para decretar a sentença de Deus contra a cidade rebelde. Este capítulo descreve este castigo e as preparações desesperadas, mas inúteis, para defender a cidade contra a ira de Deus. Em todas as épocas o povo de Deus enfrentou perseguições, opressões e jugos malignos. Creio que quando o Senhor permite tais coisas é como um tipo de recurso didático para aprendizado e edificação dos seus amados. É nesses momentos quando cessam as possibilidades humanas que se manifestam os infinitos recursos do Senhor. Quando os juízos de Deus se manifestam os moradores do mundo aprendem o que é a verdadeira justiça e os seus amados aprendem profunda dependência Dele. Os acontecimentos aqui descritos embora, literais em torno de 612 a.C, é oportuno fazermos uma comparação com os nossos dias, quando o jugo opressor tem assumido proporções inimagináveis.

Há pelo menos três coisas aqui que chamam a nossa atenção. O Senhor começa usando palavras desafiadoras ao opressor em quatro ordens específicas: “Guarde a fortaleza! Vigie a estrada! Prepare a resistência! Reúna todas as suas forças!”. Os assírios eram conhecidos por sua crueldade e poder bélico, do ponto de vista humano eram invencíveis. Assim é o que tem acontecido em nosso tempo, há muito povo do Senhor nesta terra de desmandos e assolações, de crueldade e vileza, de corrupção escancarada e roubalheira à olhos vistos.  O Senhor restaurará o que foi destruído pelo assolador: “O SENHOR restaurará o esplendor de Jacó; restaurará o esplendor de Israel, embora os saqueadores tenham devastado e destruído as suas videiras”. O Senhor não faz obra incompleta. Ai dos opressores gananciosos! Receberão o justo castigo!

O inimigo será exterminado definitivamente: “Estou contra você”, declara o SENHOR dos Exércitos, “queimarei no fogo os seus carros de guerra, e a espada matará os seus leões. Eliminarei da terra a sua caça, e a voz dos seus mensageiros jamais será ouvida”.  Quem poderá nos socorrer? Humanamente falando ninguém, pois não um justo, nenhum sequer. Contudo, confiemos Naquele que é o Justo Juíz, que mesmo assentado num Alto e Sublime Trono também se assenta com os filhos dos homens. É Ele quem interfere na história e não está com os ouvidos moucos para que não ouça o nosso clamor.  Clamemos, pois! Por mais bem guardada que esteja a fortaleza inimiga, por mais vigiada que estejam suas estradas, por mais preparada que esteja a sua resistência e por mais aparelhadas que estejam as suas forças, de lá mesmo o Senhor dos Exércitos derribará o vil assolador! Tão somente confiemos e esperemos Nele! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

           







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