quinta-feira, 27 de julho de 2017

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE DESINTOXICAR A ALMA!

TEMPO DE DESINTOXICAR A ALMA!

Quanto a mim, os meus pés quase tropeçaram; por pouco não escorreguei. Pois tive inveja dos arrogantes quando vi a prosperidade desses ímpios”. Salmos 73.2,3.

                                                                                            


Uma das perguntas que tem permeado nossas mentes é: Por que prosperam os maus? E isto é algo tão ancestral e recorrente que em vários lugares das Escrituras encontramos referencias a este fato. Contudo, é no livro dos salmos que encontramos esta preocupação de maneira mais escancarada ou de maneira mais verdadeira. Os salmistas em sua missão de “salmodiar” se rasgam em verdades profundas, sem maquiagem. Dois salmos especialmente falam do assunto de maneira mais detalhada: Este, cujos versículos citamos, e o salmo trinta e sete. Os respectivos autores Asafe e Davi meditam exaustivamente sobre o assunto. Percebe-se um incômodo causado pela situação, mas logo adiante eles foram agraciados com o esclarecimento do Senhor.

Enquanto Asafe neste salmo se preocupa logo no inicio em dar o diagnóstico da sua própria situação, Davi começa aconselhando. Ele diz: “Não se aborreça por causa dos homens maus e não tenha inveja dos perversos; pois como o capim logo secarão, como a relva verde logo murcharão”. Na sequência ele complementa seu conselho ordenando ações não só combativas, mas preventivas, como: Confie no Senhor... Deleite-se no Senhor... Entregue o seu caminho ao Senhor... Descanse no Senhor... Evite a ira e rejeite a fúria! Será que a inveja da prosperidade dos maus não tem se manifestado por tirarmos o foco das ações propostas pelo salmista? A inveja é um perigoso ladrão de energia espiritual que consome seu hospedeiro. É ferramenta mortífera nas mãos do adversário para nos abater e nocautear. Diz o autor de Provérbios: “O coração em paz dá vida ao corpo, mas a inveja apodrece os ossos”. Portanto, cuidado com ela!

Não é fácil admitir um sentimento tão corrosivo como a inveja! Crente tem inveja? Claro que sim, mas o pior é não admiti-la! A inveja é esperta e tem muitos disfarces aceitáveis: Tristeza profunda, abatimento, desânimo ou decepção com Deus por não responder as demandas de quem a possui. É em admitir e confessar que somos libertos e curados. Asafe e Davi ao discorrerem sobre o assunto descobrem que a aparente prosperidade dos maus não durará muito tempo. Ao passo que as lutas do justo visam um fim proveitoso e serão coroadas de êxito, pois ele confia, espera e descansa em Deus. Ele sabe que o seu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra.

Outro salmista em sua oração pede ao Senhor: “Faz-me atinar com o caminho dos teus preceitos e meditarei nas tuas maravilhas”. O tempo gasto em auditar a vida dos ímpios e sua aparente prosperidade é tempo que deveria ter sido dedicado à oração de confissão de pecados, de quebrantamento na presença do Senhor e no exercício da fé. Aquela oração do salmista é sempre oportuna: “Senhor sonda o meu coração e vê se há em mim algum caminho mal e me conduz ao caminho eterno!”. Não permitamos que os nossos pés resvalem, nem que escorreguemos para fora da vontade de Deus! Desmascaremos a inveja, desintoxiquemos a nossa alma! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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