Meditação/Nadia Malta/QUANDO ANSIAMOS POR DEUS!

QUANDO ANSIAMOS POR DEUS!

“Até os meus ossos sofrem agonia mortal quando os meus adversários zombam de mim, perguntando-me o tempo todo: "Onde está o seu Deus? "Por que você está assim tão triste, ó minha alma? Por que está assim tão perturbada dentro de mim? Ponha a sua esperança em Deus! Pois ainda o louvarei; ele é o meu Salvador e o meu Deus”. Salmos 42.10,11.

                                                                                            

Este salmo de Davi é sem dúvidas um dos mais queridos e citados. O anseio do salmista reverbera sempre em nossos corações, especialmente em tempos de grandes demandas, quando muito tem sido exigido de nós! Há uma saudade tão grande do lar Eterno, uma vontade de chegar enorme. Até já falamos sobre isto outras vezes. Mas é inevitável voltarmos a este assunto cada vez que somos assolados pelas aflições recorrentes da vida.

O salmista começa falando de seu anseio por Deus: “Como a corça anseia por águas correntes, a minha alma anseia por ti, ó Deus. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo. Quando poderei entrar para apresentar-me a Deus?”. As corsas são uma espécie de cabras selvagens que não se satisfazem com as águas turvas dos barreiros. Elas buscam a excelência das águas puras e cristalinas das fontes que ficam nas alturas das rochas. É assim que o verdadeiro servo de Deus o busca, na beleza e pureza da sua santidade.

O salmista fala consigo mesmo: “Por que você está assim tão triste, ó minha alma? Por que está assim tão perturbada dentro de mim? Ponha a sua esperança em Deus!”. É sempre oportuno confrontarmos a nossa interioridade. Ninguém fará isto melhor que nós mesmos. Nada pode ser mais embaraçoso do que ser confrontado pelos outros, ninguém conhece a nossa dor melhor que nós. Por que temos estado assim tão tristes, por que a nossa alma está tão abatida? Perdemos a esperança? Deixamos de crer?

A resposta é um alto e sonoro não! O que temos é uma humanidade que grita na sua fragilidade, mas grita por Deus. É por ele que clamamos. É por ele que esperamos até mesmo contra a esperança humana. Não existe super crentes. Se podemos dizer que somos super alguma coisa, somos super frágeis. Super dependentes de Deus! Somos vasos frágeis absolutamente dependentes do Forte dos Fortes. É quando somos fracos que somos fortes, pois nossa suficiência vem de Deus. O nosso Deus é surpreendente e sempre chega com a saída impensável. Ele sempre abre aquela porta que nem imaginávamos que estava lá o tempo inteiro. Por isso o salmista termina com esta grande confissão de fé e diz para si mesmo: “Ponha a sua esperança em Deus! Pois ainda o louvarei; ele é o meu Salvador e o meu Deus”. Podemos dizer amem? Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/