segunda-feira, 23 de março de 2015

Meditação/Nadia Malta/COMPAIXÃO: QUANDO A DOR DO OUTRO DÓI EM MIM!

COMPAIXÃO: QUANDO A DOR DO OUTRO DÓI EM MIM!


Em dia subsequente, dirigia-se Jesus a uma cidade chamada Naim, e iam com ele os seus discípulos e numerosa multidão. Como se aproximasse da porta da cidade, eis que saía o enterro do filho único de uma viúva; e grande multidão da cidade ia com ela. Vendo-a, o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: Não chores!”. Lucas 7.11-13

                                                



Somos chamados à compaixão e à responsabilidade com todos os desesperados, perdidos e aflitos ao nosso redor. Sobretudo, com aqueles que o Senhor traz para muito perto! O texto lido mostra Jesus em Naim ressuscitando o filho único de uma viúva, que sequer lhe pediu ajuda. Isto aconteceu no dia seguinte a cura do servo do centurião. Muitos seguiam a Jesus por causa daquela cura, eles vinham celebrando a vida, a esperança, a alegria, a saúde, a possibilidade. Aquele era sem dúvida o Bloco da Vitória, liderado pelo Autor da Vida.
Jesus entra em Naim com seus discípulos e grande multidão que vinha com ele, encontra-se com outra multidão que acompanhava o cortejo fúnebre do filho único de uma viúva. O curioso aqui é que a mulher não recorre a ele, não se queixa, mas a dor experimentada por ela é tão grande que transcende qualquer palavra e toca o íntimo do Senhor.  A compaixão do mestre enxerga e sente a dor da perda, da desesperança e do desamparo profundo. O exercício da compaixão nos leva a sentir a dor do outro em nosso coração. A compaixão é diferente da pena furtiva que sentimos por alguém, mas que logo se dissipa. O coração compassivo além de sentir a dor e a necessidade do outro, se move em sua direção para mitigar o sofrimento.  Não há nada mais terapêutico do que no meio da nossa dor nos envolvermos com a dor do outro!
O Senhor tem em todos os tempos chamado homens e mulheres de corações compassivos que possam acudir os desgraçados ao seu redor. Ele já nos capacitou para isto e prestaremos contas dessa mordomia. Há multidões de desgraçados, de desesperançados. É o grande Bloco dos mortos vivos que se arrasta como ovelhas que não têm pastor. Seu estandarte é visível e representa uma existência sem Deus. Cabe a nós, como representantes da Vida, sair de nossa zona de conforto, levantar o estandarte da graça de Deus e anunciar com ousadia que a verdadeira Vida existe sim e se chama JESUS, O CRISTO DE DEUS! Contudo, cadê a compaixão do Bloco da Graça de Deus? Cadê o nosso estandarte? Estandarte é insígnia fala de identificação. Em cânticos dos Cânticos diz: “E o seu estandarte sobre mim é o amor”.

Que hoje possamos dizer: “Eis-me aqui, Senhor, envia-me a mim!”. A fatura da nossa indolência e comodismo chegará. Seremos cobrados pela liberdade e os recursos que foram colocados à nossa disposição e não usamos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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