sábado, 11 de setembro de 2021

Meditação/Nadia Malta/PERSIGAMOS A SANTIFICAÇÃO É ELA QUEM DÁ O TOM DO TESTEMUNHO!

 

PERSIGAMOS A SANTIFICAÇÃO É ELA QUEM DÁ O TOM DO TESTEMUNHO!

                                                                                             


Finalmente, irmãos, nós vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, como de nós recebestes, quanto à maneira por que deveis viver e agradar a Deus, e efetivamente estais fazendo, continueis progredindo cada vez mais; porque estais inteirados de quantas instruções vos demos da parte do Senhor Jesus. Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra, não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus; e que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude a seu irmão; porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação”. 1 Tessalonicenses 4:1-7. 


O apóstolo Paulo inúmeras vezes associa ou compara a vida cristã a uma caminhada, ou um andar. Toda caminhada, seja física ou espiritual, começa com um primeiro passo. A vida cristã começa com um passo de fé, que conduz a uma caminhada de fé. O conceito de caminhada também sugere progressão. Quem caminha, não permanece no mesmo lugar, a menos que esteja andando numa esteira de academia. No entanto, é preciso nos certificar se verdadeiramente estamos “andando na luz”, pois o adversário está sempre preparando armadilhas para os nossos pés, às vezes essas armadilhas são tão sutis que não percebemos o laço em nossos pés. O apóstolo descreve aqui três maneiras, segundo as quais o verdadeiro cristão deve andar para uma vida de santificação e honra: Primeira: Andar em Santidade; Segunda: Andar em Amor uns pelos outros;  Terceira: Andar em dignidade. Devemos andar em santidade (separação dos agires do mundo) Devemos andar em santidade para agradar a Deus. Devemos andar em santidade para obedecer a Deus. Devemos andar em santidade para glorificar a Deus. Devemos andar em santidade para sermos poupados do julgamento de Deus.

Aqui o apóstolo Paulo volta à exortação recorrente em todo o Novo Testamento: o amor com que devemos amar uns aos outros. Ele enfatiza a necessidade dos seus leitores progredirem no exercício do amor fraternal. Note que a natureza determina a ação. Os verdadeiros cristãos amam porque têm a natureza de Deus e Deus é Amor. As dificuldades que temos uns com os outros, são oportunidades concedidas por Deus para exercitarmos esse amor. O amor fraternal é chamado de “oxigênio do Corpo de Cristo”. A grande preocupação de Paulo era que os cristãos de Tessalônica trabalhassem honestamente, que tivessem honradez ao empenhar a palavra e que não usassem de meios ilícitos para conseguir isso ou aquilo. Por estarem desocupados e ociosos, acabavam se intrometendo na vida dos outros. De certa maneira estavam imitando o proceder dos gregos, que desprezavam o trabalho manual, que ficava por conta dos escravos.

O que esse texto nos ensina sobre esse andar em Cristo? Devemos andar em santidade para agradar, obedecer, glorificar a Deus e ser poupado do seu julgamento. Esse andar é para Deus. Devemos andar em amor uns pelos outros. Esse é um exercício contínuo. Esse andar é com os irmãos. Devemos andar dignamente na vida pessoal e nos negócios, de modo a testemunhar da mudança que se operou em nós. Esse andar é diante dos homens, dentro e fora da igreja. As três maneiras de andar devem estar absolutamente sincronizadas, ou seja, não dá para ser santo e não amar os irmãos, nem para ser santo, amar os irmãos e viver indignamente de modo a envergonhar o Senhor e sua Santa Palavra. Sobre o andar diário em santidade Spurgeon diz: "Entre dois males, não escolha nenhum”. Nadia Malta

 

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