quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Meditação/Nadia Malta/ BUSQUEMOS NA MEMÓRIA O QUE NOS PODE DAR ESPERANÇA!

 BUSQUEMOS NA MEMÓRIA O QUE NOS PODE DAR ESPERANÇA! 

                                                                              


Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”. Lamentações 3:21. 


Pior que não ter esperança é ter uma falsa esperança. O Senhor enviou profetas para advertir o povo quanto à observância da aliança com ele. A quebra dessa aliança implicaria em cair nas mãos dos adversários, mas o povo obstinado e rebelde não quis ouvir. Depois enviou profetas durante o cativeiro para que o povo se arrependesse, mas ele preferia dar ouvidos aos falsos profetas que prometiam saídas mágicas e iminentes. Os falsos profetas procuravam trazer falsas esperanças ao povo com relação ao fim do cativeiro. No entanto, aquele cativeiro durou setenta anos (Jr. 25). O Senhor usou o profeta Jeremias para enviar uma mensagem lúcida e verdadeira, embora não agradável, aos cativos em Babilônia. Muitos em nosso meio têm estado assim, desesperados, desesperançados achando que suas vidas não têm mais jeito. Acham que o Senhor os esqueceu e de certa maneira têm olhado para vários lugares tentando achar uma saída e até mesmo se apegado a falsas esperanças, como o povo de Deus do passado. Descobrimos aqui que Jeremias deixou de olhar para fora e olhou para dentro de si mesmo. Foi buscar o que estava impresso em seu coração. O que Deus tem imprimido em seu coração?

No meio de sua agonia o profeta Jeremias descobriu três razões para continuar tendo esperança:  Primeira razão: As misericórdias do Senhor não têm fim e se renovam a cada manhã; Segunda razão: A grandeza da fidelidade de Deus; e Terceira razão: A bondade do Senhor se manifesta aos que esperam nele. Jeremias parou e deixou de olhar para sua própria miséria para lembrar-se da misericórdia de Deus. Ele continuou sentindo dor e sofrimento, mas cria no amor compassivo de Deus, apesar da dureza da cerviz do povo. Isso lhe deu forças para continuar pela fé exercendo seu difícil ministério. As misericórdias de Deus também são a causa de não sermos consumidos. Por isso não podemos perder de vista esse amor compassivo de Deus. Todas as vezes que o povo se rebelou e voltou-se para Deus arrependido, ele o recebeu e o acolheu com um amor desmedido. Foi assim no passado e é assim hoje.

Deus é fiel ao seu povo e espera pacientemente que ele descubra a sua fidelidade imutável. A consciência da misericórdia e da fidelidade de Deus fez Jeremias redescobrir a Esperança Viva e isso lhe deu novo ânimo em meio a todo o caos. A própria alma do profeta brada das profundezas: “A minha porção é o Senhor”. Pelo fato do Senhor ser a porção do profeta, ele poderia esperar nele o quanto fosse necessário. Isso não era confissão de pensamento positivo, era certeza do agir de Deus. E é essa certeza que precisamos ter. Qual a sua porção? A Palavra do Senhor nos assegura que Ele é bom e que a sua misericórdia dura para sempre. Contudo, a bondade e a misericórdia de Deus não nos dão licença para pecar nos voltando contra Ele. As bênçãos do Senhor estão disponíveis aos que andam em seus caminhos. Precisamos reaprender a chorar por nossos pecados, do contrário, nos tornaremos cínicos e insensíveis. Sofrimento que não produz quebrantamento não é transformador e só produz revolta e murmuração. Que hoje possamos esquadrinhar os nossos caminhos, prová-los e voltarmos para o Senhor! Aguardemos o agir de Deus, a resposta vem, não desistamos! Nadia Malta

 

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