quinta-feira, 2 de julho de 2020

Meditação/Nadia Malta/FILHO NÃO GUARDA O QUE DIZEMOS, MAS O QUE FAZEMOS!


FILHO NÃO GUARDA O QUE DIZEMOS, MAS O QUE FAZEMOS!
                                                                                  
"Ensina a Criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele". Provérbios 22.6.                       

Os jovens pais precisam permanecer sempre em estado de alerta quanto à criação dos filhos. O livro de Provérbios tem trinta e um capítulos, podendo ser usado como um devocional diário, aliás, ele é assim chamado: O grande Devocional da Bíblia Sagrada. O versículo lido, por exemplo, norteia a criação de filhos. Muitos dizem que filhos não vêm com manual de instrução, mas isso não é verdade. O nosso grande manual de instrução não só para a criação de filhos, mas para tudo que diz respeito à vida e à piedade é certamente a Bíblia Sagrada. Para os cristãos professos e praticantes Ela deve ser a regra única de fé e prática. Por que este assunto hoje? Por causa, especialmente do que temos visto sendo combatido em nossos dias. O racismo por exemplo. É oportuno parar e aproveitar esse tempo que estamos tendo forçosamente de reduzir nossas atividades por causa dessa pandemia para uma auditoria em várias áreas da nossa vida.  Deixemos um pouco as preocupações diárias de lado e façamos um balanço sobre as responsabilidades quanto à criação de filhos, sobretudo, no mundo de hoje. Por exemplo, criança não nasce racista, ela aprende racismo com a forma depreciativa com que os pais se referem às pessoas de outras raças.   São aprendidas pelo exemplo nos lares. Esta é uma palavra endereçada especialmente aos jovens pais.

Pais não são os que geram apenas, qualquer um pode gerar. Mas, sobretudo, são aqueles que além de gerar biologicamente também geram emocional e espiritualmente. “Casa de pai é escola de filhos”, diz o velho e sábio ditado. As melhores e as piores coisas podem ser aprendidas dentro dos nossos lares. Hoje muitos pais velhos amargam exemplos negativos dados aos filhos no passado, que geraram vícios e inclinações irreversíveis. Depois do estrago feito só oração para mudar a situação. A grande pergunta aqui é: “O que temos ensinado aos nossos filhos com as nossas atitudes?”. As crianças são pequenas esponjas, elas retêm mais as atitudes observadas que palavras. Não que as palavras não tenham o seu peso. Contudo, aquilo que ensinamos no caminho permanece. O velho jargão “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”, pode até funcionar momentaneamente por medo, mas em longo prazo não tem nenhum efeito. A grande advertência aqui é: “Cuidado com o seu andar, seu filho está bem atrás de você seguindo e imitando seus passos!”. Criar filhos é ministério outorgado por Deus e Ele nos pedirá contas dessa mordomia.

Família é ideia de Deus. O Senhor definiu os papeis dentro do lar para nortear os relacionamentos. E mais que nunca Cônjuges são parceiros nessa construção diária. Quando saímos deliberadamente desse prumo, o resultado é absolutamente desastroso! O texto nos ensina algumas lições sobre esse lar-escola: Somos chamados à responsabilidade de ensinar aos nossos filhos; O filho aprende No caminho; e O que ensinamos permanecerá. Hoje com a tendência da terceirização, nos inclinamos a usar essa prática em relação aos filhos, contudo, essa atribuição é intransferível, a menos que os pais morram. Cremos que a maior dificuldade da escola é lidar com os andares trôpegos e manquejantes dos alunos fruto do aprendizado dentro dos lares. Eles acabam perpetuando padrões aprendidos nos lares-escolas. Os pais não são meros informantes da direção a tomar pelo filho. Eles o ensinam com o seu próprio andar e é exatamente esse andar-testemunho que faz toda a diferença. Eles são os nossos primeiros e mais significativos guias. O que for aprendido de negativo ou positivo permanecerá. Isso pode ser bênção ou embaraço sem fim! Atentemos! O que aprendemos aqui? É preciso que os jovens pais revejam suas posturas como pais. Ensinar no Caminho é tarefa intransferível dos pais, à menos que esses pais morram. É preciso fabricar tempo para os filhos. A fatura da negligencia dos pais será irremediavelmente cobrada. Quem não tem tempo para Filhos, não os tenha! Cuidado com o que tem sido ensinado com suas atitudes! Atitudes são sementes que podem gerar frutos benditos ou malditos!Nadia Malta!

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