segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Meditação/Nadia Malta/ONTEM FOI DIA DOS PAIS E "MAIS"...

ONTEM FOI DIA DOS PAIS E "MAIS"...

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai das misericórdias e Deus de toda consolação”, 2 Coríntios 1.3.

                                                                                           


Deixei este texto propositalmente para hoje. Passadas as manifestações, sobretudo, midiáticas sobre o assunto, hora de parar para refletir na missão ímpar da paternidade! Um tempo justo de homenagens especialmente àqueles que têm se sobressaído nessa a missão especialíssima recebida de Deus. O pai terreno também foi chamado para manifestar o Pai Celestial aos seus filhos terrenos. Tarefa que na maioria das situações tem sido negligenciada. Muitos odeiam o Pai Celestial pela referencia de pai terreno  que tiveram!

O texto citado apresenta o Senhor como o Pai das Misericórdias e Deus de toda consolação. Dentre os infinitos atributos de Deus encontramos aqui: Misericórdia e Consolação. Como estamos carecidos de ambos! Misericórdia e consolação remetem a colo, colo protetor de Pai! Como as figuras humanas paternas têm deixado a desejar nesse quesito! Outro dia li uma matéria revoltante. Ali dava conta que a adolescência dos homens está cada vez mais tardia e que eles só se tornam adultos de verdade a partir dos 54 anos. Esses correm o risco de apresentar aos filhos “Um Deus Adolescente e irresponsável”. Não é de se admirar o fato de tantos jovens se tornarem ateus e rebeldes sem causa, pois não tiveram referencias. Seus paradigmas foram danificados.

Tem faltado varonilidade, maturidade para levar a termo as responsabilidades a eles confiadas. Isto quando se confia responsabilidades! No geral há uma tentativa de se infantilizar homens feitos. Em tempos de verdades relativizadas e conceitos cada vez mais fluidos e sem consistência procuro trazer à memória os meus referenciais. Meus avôs, meu pai e meu marido. Todos grandes homens e pais de verdade. Mesmo imperfeitos, souberam cumprir seu papel. Glorifico a Deus por me tê-los dado e de poder proporcionar a meus filhos e netos uma paternidade referencial. Que eles possam perpetuá-la!

Há outra realidade que não podemos perder de vista em nosso tempo: As mães que tiveram que assumir as duas funções. Foram e são mães e pais. Elas não são “pães” como se costuma dizer brincando. Elas são “Mais” tira-se o “p” da palavra pai e coloca-se o M maiúsculo. Mais fortes, Mais presentes, Mais provedoras, Mais tudo. Tiveram que lidar com as ausências literais ou espaciais dos seus companheiros. E seguiram tocando em frente seus barcos carregados de crias cada uma com a sua necessidade e expectativa. E lá estavam elas as “Mais” sempre apostos para dar conta de tudo, inclusive da sua própria força disfarçada em fragilidade. Elas continuam tirando leite de pedra e conseguiram e têm conseguido ao longo dos anos levar à termo a árdua missão! E foram elas que apresentaram a esses filhos e filhas os atributos eternos de Deus como misericórdia e consolação. Abdicando de suas vidas para que nada faltasse aos filhos dos seus ventres. Aos pais de verdade e a essas “Mais” incríveis a nossa sincera e honrosa homenagem! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

                                                                               

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