quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Meditação/Nadia Malta/JESUS, AQUELE QUE NOS CHAMA A CUMPRIR SUAS ORDENS SEM RESISTÊNCIA!

JESUS, AQUELE QUE NOS CHAMA A CUMPRIR SUAS ORDENS SEM RESISTÊNCIA!


 “A palavra do Senhor veio a Jonas, filho de Amitai com esta ordem: "Vá depressa à grande cidade de Nínive e pregue contra ela, porque a sua maldade subiu até a minha presença". Mas Jonas fugiu da presença do Senhor, dirigindo-se para Társis. Desceu à cidade de Jope, onde encontrou um navio que se destinava àquele porto. Depois de pagar a passagem, embarcou para Társis, para fugir do Senhor. O Senhor, porém, fez soprar um forte vento sobre o mar, e caiu uma tempestade tão violenta que o barco ameaçava arrebentar-se. Todos os marinheiros ficaram com medo e cada um clamava ao seu próprio deus. E atiraram as cargas ao mar para tornar mais leve o navio. Enquanto isso, Jonas, que tinha descido para o porão e se deitado, dormia profundamente. O capitão dirigiu-se a ele e disse: "Como você pode ficar aí dormindo? Levante-se e clame ao seu deus! Talvez ele tenha piedade de nós e não morramos". Então os marinheiros combinaram entre si: "Vamos tirar sortes para descobrir quem é o responsável por esta desgraça que se abateu sobre nós". Tiraram sortes, e a sorte caiu sobre Jonas. Por isso lhe perguntaram: "Diga-nos, quem é o responsável por esta calamidade? Qual é a sua profissão? De onde você vem? Qual é a sua terra? A que povo você pertence? "Ele respondeu: "Eu sou hebreu, adorador do Senhor, o Deus dos céus, que fez o mar e a terra". Com isso eles ficaram apavorados e perguntaram: "O que foi que você fez?", pois sabiam que Jonas estava fugindo do Senhor, porque ele já lhes tinha dito. Visto que o mar estava cada vez mais agitado, eles lhe perguntaram: "O que devemos fazer com você, para que o mar se acalme? "Respondeu ele: "Peguem-me e joguem-me ao mar, e ele se acalmará. Pois eu sei que é por minha causa que esta violenta tempestade caiu sobre vocês". Ao invés disso, os homens se esforçaram ao máximo para remar de volta à terra. Mas não conseguiram, porque o mar tinha ficado ainda mais violento. Então eles clamaram ao Senhor: "Senhor, nós suplicamos, não nos deixes morrer por tirarmos a vida deste homem. Não caia sobre nós a culpa de matar um inocente, porque tu, ó Senhor, fizeste o que desejavas".   Então, pegaram Jonas e o lançaram ao mar enfurecido, e este se aquietou. Ao verem isso, os homens adoraram ao Senhor com temor, oferecendo-lhe sacrifício e fazendo-lhe votos. Então o Senhor fez com que um grande peixe engolisse Jonas, e ele ficou dentro do peixe três dias e três noites” . Jonas 1:2-17. 
                                           


Esta pequena profecia de quatro capítulos retrata tanto a misericórdia do Deus gracioso que pode alcançar o pior pecador, quanto à postura resistente do seu profeta em obedecer às suas ordens. Jonas era filho de Amitai, um sacerdote do Senhor, ele conhecia a malignidade dos ninivitas. Povo cruel, inimigo de Israel, que ao invadir um reino, a primeira coisa que fazia era destruir tanto o sacerdote quanto o profeta para que a comunicação com o Senhor fosse interrompida. Ao mesmo tempo ele também conhecia a misericórdia e a graça do Senhor. O livro começa e termina com o Senhor falando com Jonas, o profeta zangado. Quando analisamos a situação do ponto de vista humano, entendemos que Jonas tinha suas razões para não querer ir à Nínive. Na concepção dele aquele povo não merecia nenhuma chance de salvação, na verdade ele no íntimo desejava que Deus o exterminasse. Logo aqui no primeiro capítulo aprendemos lições preciosas sobre a graça do Senhor. Como parecemos com Jonas em nossas posturas tão engessadas em relação aos pecadores à nossa volta! Iramo-nos, julgamos e condenamos sumariamente os pecadores empedernidos à nossa volta. O nosso criticismo aflora em explosões de fúria. E ainda espiritualizamos essa ira com desculpas piedosas. Esquecemos que a ira do homem não produz a justiça de Deus. Esquecemos que fomos chamados para glorificar ao Senhor, sobretudo, como canais da sua multiforme graça com a qual ele mesmo nos abençoou, apesar de nós. Não podemos perder de vista quem fomos e o que o Senhor fez por nós! Quem mais foi perdoado, deve amar mais. O tamanho do perdão que recebemos é a medida exata da graça que devemos dispensar ao nosso semelhante.  Ninguém foge de Deus, nem do seu comissionamento. Jonas tolamente tomou a direção contrária àquela ordenada pelo Senhor. Foi achado por ele. Desobediência custa caro. Às vezes precisamos parar no ventre de um grande peixe, enfrentar a solidão e o medo para que voltemos à consciência e vomitados pelo peixe cheguemos ao centro da vontade soberana de Deus! E quanto a você, indo pra Társis? Que tal voltar para Nínive? Meditemos sobre isto. Nadia Malta.



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