O AMOR AO DINHEIRO TEM LEVADO MUITOS À RUINA!
https://youtu.be/wXYOknWq70E
“Conservem-se
livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus
mesmo disse: "Nunca o deixarei, nunca o abandonarei". Hebreus
13.5.
O autor de Hebreus nas suas exortações
finais traz a ordenança oportuna do versículo citado. O apóstolo Paulo em suas
instruções ao pastor Timóteo traz mais luz a este assunto dizendo: “Os que querem ficar ricos caem em tentação,
em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens
a mergulharem na ruína e na destruição, pois
o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o
dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos
sofrimentos”. A ordenança traz três verdades
que nos ajudarão a nos livrar da ingratidão: “Conservem-se livres do amor ao dinheiro!”. Não estamos falando aqui
da necessidade real de pagar as contas inevitáveis à sobrevivência, mas de
fazer contas pra Deus pagar; “Contentem-se
com o que vocês têm! Por que tanta insatisfação e a compulsão de adquirir
coisas que nem temos necessidade? E ainda: “Porque
Deus mesmo disse: "Nunca o deixarei, nunca o abandonarei!". Deus
é o nosso supridor e nunca nos abandonará!
Chequemos as nossas motivações. Será que
não lutamos tão freneticamente por um ter voltado à autoglorificação? Não seria isto dar socos no ar e correr atrás
do vento? Tudo neste mundo é tão passageiro, tão efêmero! Ao fim da vida
olha-se para trás e quanto sacrifício desnecessário! É um caso a se
pensar! Um coração grato reconhece cada
dádiva recebida como presente de Deus. É sem dúvida a insatisfação que tem
levado à ingratidão. Tem um pensamento atribuído a Shakespeare que diz: “Ter um
filho ingrato é mais doloroso que a mordida de uma serpente!”. Muitos por cobiçarem tão avidamente o
dinheiro se desviaram da fé e acabaram atormentados. O autor de Hebreus alerta
quanto a se conservar livre desse amor ao dinheiro e a nos contentarmos com
aquilo que temos. Alguns podem ver nesta exortação uma desculpa para a
improdutividade. Mas a produtividade do servo de Deus só faz sentido se for
para glorificá-lo como fez José no Egito e Daniel em Babilônia!
O apóstolo Paulo no mesmo texto em que fala
a Timóteo diz: “De fato, a piedade com
contentamento é grande fonte de lucro, pois nada trouxemos para este mundo e
dele nada podemos levar; por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos,
estejamos com isso satisfeitos”. Um excelente conselho do apóstolo. A
insatisfação é a mãe da ingratidão! O não contentar-se gera tanta angustia e
uma série de sentimentos malignos como a inveja e a cobiça. Hoje vemos as
pessoas ávidas pelo último celular quando o seu ainda está em perfeito uso. A
aparência conta mais que a possibilidade de ter determinadas coisas. E isto tem
levado muitos a endividar-se irremediavelmente, tudo para aparentar o que não
se é. Sejamos gratos pelo que temos, do contrário, até aquilo que temos será
tirado de nós! O que aprendemos aqui? Considerando a rapidez da nossa passagem
pela terra, não seria mais prudente investir no Reino de Deus? Não falo de uma
vida ascética ou de autoflagelação, mas de uma consciência de que nada trazemos
e nada levaremos daqui. Por que se desgastar tanto naquilo que não tem peso de
eternidade? Sejamos gratos pelo que temos e aquilo que chegar a nossa mão o
ofereçamos ao Senhor. Tudo vem dele e é para a glória excelsa dele! Que tal a
partir de hoje fazermos um investimento no exercício da gratidão ao Senhor? Nadia
Malta
Nenhum comentário:
Postar um comentário