quinta-feira, 27 de março de 2025

Meditação/Nadia Malta/CUIDADO COM O FALAR INOPORTUNO E A ESCUTA PRECIPITADA!

 CUIDADO COM O FALAR INOPORTUNO E A ESCUTA PRECIPITADA!

https://youtu.be/_O6WUfMpdC0?si=dgFaeWPUawyYJGKC

Quem guarda a sua boca guarda a sua vida, mas quem fala demais acaba se arruinando”. Provérbios 13.3.                                                      


Há aqui uma chamada dos leitores à prudência! O autor de provérbios chama seus leitores a observarem um falar prudente e sábio. Atentemos e Reflitamos sobre este assunto tão relevante! O salmista no salmo trinta e quatro faz uma pergunta e ele mesmo responde: “Quem de vocês quer amar a vida e deseja ver dias felizes? Guarde a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade”. Isso mesmo, ele fala da sabedoria do silêncio. Na verdade, encontramos aqui, com outras palavras, o que fora dito acima pelo autor de provérbios.  Quando nos referimos à sabedoria do silêncio não falamos do silêncio conivente com o pecado ou o calar-se oprimido diante de uma situação aflitiva e degradante, mas o calar prudente e sábio. O falar prudente tem hora certa!  Quanta opinião precipitada dada sem pensar tem causado ruína e dano tanto a quem fala quanto a quem é vitima de um falar injurioso. Por que será que temos uma só boca e dois ouvidos? Imagino que o Criador queria nos ensinar algo precioso aqui! Assim, falemos menos e ouçamos mais. O silêncio muitas vezes é a melhor resposta! Por outro lado, tenho pensado muito naquilo que falamos e da maneira como é entendido. Os melindres fazem com que ouçamos um tom que não corresponde à realidade! Parece-nos que há uma intervenção maligna entre a trajetória da boca de quem fala até os ouvidos de quem ouve.

Lembro-me que certa vez uma pessoa veio falar comigo ao final de um culto e me pediu roupas usadas para doar enquanto eu conversava atentamente com outra pessoa, que muito aflita compartilhava comigo suas desditas. Como sempre recolhia todo tipo de usados em bom estado para doação. Então, rapidamente, sem deixar de dar atenção à pessoa com quem estava conversando, perguntei à que pedira a doação, para quem ela queria as roupas. A intenção ali era tão somente saber que tipo de roupa deveria trazer (para homem, mulher, criança). Mas aquela irmãzinha deu de ombros e saiu muito zangada e ofendida. Não entendi nada na hora. Continuei a conversa que não podia interromper. Dez anos depois, a irmã “ofendida” em questão, que acabou se tornando uma grande e querida amiga me confidenciou: “Já tive tanta raiva de você!”. Ao perguntar o porquê de tanta raiva. Ela revelou que dez anos atrás quando ela viera me perguntar se eu tinha roupas usadas para doar e eu perguntei para quem ela queria. Ela entendeu que eu havia achado que seria para ela e não atinou para a verdadeira intenção da minha pergunta. Quanta ira desnecessária! Tudo poderia ter sido rapidamente esclarecido se não fora o orgulho!   

O que aprendemos com o autor de Provérbios aqui? Ele diz que “Quem guarda a sua boca guarda a sua vida”. Uma grande e irrefutável verdade. Quanta angustia seria evitada se usássemos a nossa língua com sabedoria.  Por outro lado uma escuta precipitada pode levar à situações equivocadas como a relatada no parágrafo anterior. Falemos e ouçamos com prudência. Atentemos para a sabedoria do silêncio! Nadia Malta

Nenhum comentário:

Você poderá gostar também de...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...