CUIDADO COM O FALAR INOPORTUNO E A ESCUTA PRECIPITADA!
https://youtu.be/_O6WUfMpdC0?si=dgFaeWPUawyYJGKC
“Quem guarda a sua boca guarda a sua vida, mas quem fala demais acaba se arruinando”. Provérbios 13.3.
Há aqui uma chamada dos
leitores à prudência! O autor de provérbios chama seus leitores a observarem um
falar prudente e sábio. Atentemos e Reflitamos sobre este assunto tão
relevante! O salmista no salmo trinta e quatro faz uma pergunta e ele mesmo
responde: “Quem de vocês quer amar a vida
e deseja ver dias felizes? Guarde a sua língua do mal e os seus lábios da
falsidade”. Isso mesmo, ele fala da sabedoria do silêncio. Na verdade,
encontramos aqui, com outras palavras, o que fora dito acima pelo autor de
provérbios. Quando nos referimos à
sabedoria do silêncio não falamos do silêncio conivente com o pecado ou o
calar-se oprimido diante de uma situação aflitiva e degradante, mas o calar
prudente e sábio. O falar prudente tem hora certa! Quanta opinião precipitada dada sem pensar
tem causado ruína e dano tanto a quem fala quanto a quem é vitima de um falar
injurioso. Por que será que temos uma só boca e dois ouvidos? Imagino que o
Criador queria nos ensinar algo precioso aqui! Assim, falemos menos e ouçamos
mais. O silêncio muitas vezes é a melhor resposta! Por outro lado, tenho
pensado muito naquilo que falamos e da maneira como é entendido. Os melindres
fazem com que ouçamos um tom que não corresponde à realidade! Parece-nos que há
uma intervenção maligna entre a trajetória da boca de quem fala até os ouvidos
de quem ouve.
Lembro-me que certa vez uma
pessoa veio falar comigo ao final de um culto e me pediu roupas usadas para
doar enquanto eu conversava atentamente com outra pessoa, que muito aflita
compartilhava comigo suas desditas. Como sempre recolhia todo tipo de usados em
bom estado para doação. Então, rapidamente, sem deixar de dar atenção à pessoa
com quem estava conversando, perguntei à que pedira a doação, para quem ela
queria as roupas. A intenção ali era tão somente saber que tipo de roupa
deveria trazer (para homem, mulher, criança). Mas aquela irmãzinha deu de
ombros e saiu muito zangada e ofendida. Não entendi nada na hora. Continuei a
conversa que não podia interromper. Dez anos depois, a irmã “ofendida” em
questão, que acabou se tornando uma grande e querida amiga me confidenciou: “Já
tive tanta raiva de você!”. Ao perguntar o porquê de tanta raiva. Ela revelou
que dez anos atrás quando ela viera me perguntar se eu tinha roupas usadas para
doar e eu perguntei para quem ela queria. Ela entendeu que eu havia achado que
seria para ela e não atinou para a verdadeira intenção da minha pergunta.
Quanta ira desnecessária! Tudo poderia ter sido rapidamente esclarecido se não
fora o orgulho!
O que aprendemos com o
autor de Provérbios aqui? Ele diz que “Quem
guarda a sua boca guarda a sua vida”. Uma grande e irrefutável verdade.
Quanta angustia seria evitada se usássemos a nossa língua com sabedoria. Por outro lado uma escuta precipitada pode
levar à situações equivocadas como a relatada no parágrafo anterior. Falemos e
ouçamos com prudência. Atentemos para a sabedoria do silêncio! Nadia Malta
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