QUE APRENDAMOS A VIVER NA SUFICIÊNCIA DO SENHOR!
“Pediram, e ele fez vir codornizes e os saciou com pão do céu. Fendeu a rocha, e dela brotaram águas, que correram, qual torrente, pelo deserto. Porque estava lembrado da sua santa palavra e de Abraão, seu servo”; “Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal”. Salmos 105.40-42; Mateus 6.34.
O salmista no texto citado
evoca os feitos de Deus do passado durante a travessia do deserto saindo do
Egito rumo à terra Prometida. Aquela travessia era um tipo da que empreendemos
hoje rumo a Pátria Celestial. Tudo já será devidamente providenciado. Nada do que
realmente necessitarmos nos faltará, nem tribulação se esta for um meio de nos
ensinar algo. O Senhor no Sermão do Monte também adverte seus ouvintes a não se
preocupar com o futuro! Os textos citados nos levam a algumas verdades em meio
às angustias que nos assaltam no hoje: Lembrar das provisões de Deus do
passado. Deus não esquece a sua Aliança com o seu povo; Atentar para a
advertência de não sofrer de véspera. Vamos refletir um pouco sobre este
assunto! O Senhor é o nosso Pastor e nada nos faltará diz o salmista com muita
propriedade! Ele fala experiencialmente, não apenas de ouvir falar. Quando
olhamos para o passado no meio das nossas agonias presentes nos confrontamos
com as verdades eternas vivenciadas por muitos servos do Senhor. O Senhor além de
todos os seus infinitos atributos, Ele é Também o nosso provedor. Ele é o
Senhor de toda Suficiência e Senhor da Aliança feita com seus servos do
passado! Esta Aliança alcançará toda posteridade espiritual.
O Salmista se alegra nas
promessas do Senhor como alguém que encontra grandes despojos. Sim, é verdade.
Dia a dia somos enriquecidos com aquilo que nos é revelado pela Santa e
gloriosa Palavra de Deus. Por que cremos que as Promessas do Senhor se
cumprirão? Porque Deus é Fiel e jamais falha! Aquietemo-nos! Esperar pelas
promessas de Deus demanda perseverança constante. Os que são da fé esperam pela
promessa, pois confiam na Aliança! Não vamos falar aqui da prosperidade rasa
que muitos apregoam em nossos dias, mas da suficiência providenciada pelo Senhor
em tudo que necessitamos para a travessia por esta terra. Por que então nos
desesperamos tanto? Inquietamo-nos tanto com o amanhã antecipando angustias por
algo que não está acontecendo e talvez nem aconteça! Sofremos por antecipação.
Adoecemos de véspera, que coisa mais louca! O interessante que por conhecer o
nosso coração medroso e atribulado, o Senhor providencia pelo menos 366 vezes
sua advertência para não temer. Descobrimos aqui que a preocupação ou ansiedade
é filha do medo e este é o pai das muitas patologias!
Escutem só isto aqui: Nada
nos faltará, pelo menos, nada do que realmente necessitarmos para completar a
travessia repetindo! Assim poderíamos ter uma vida abundante, aquela prometida
pelo Senhor. Ele disse: “Eu vim para que
tenham vida e a tenham em abundancia!”.
Por que não desfrutamos dessa promessa gloriosa? Por causa da ação
nefasta do velho ladrão e homicida que nos persegue desde tempos ancestrais.
Aquele que veio para “roubar, matar e destruir!”. Roubar a fé confiante, matar
a esperança perseverante e destruir em nosso coração a capacidade de enxergar a
glória de Deus nas situações. Tempo de acordar para esta realidade! Tempo de
abraçar a promessa gloriosa de uma vida interior abundante. Tempo de dar um
basta em tanta morte, em tanto roubo e em tanta destruição em nossas vidas! O
Senhor quer que desfrutemos com alegria da sua Abundancia! O que devemos aprender
aqui? Aprendamos a olhar para o passado, não numa perspectiva saudosista, mas
para evocar os grandes feitos de Deus nos dias antigos. Ele agiu, age e agirá. Confiemos
e nos aquietemos porque Deus não esquece a sua Aliança com o seu povo
escolhido. Nada nos faltará daquilo que realmente necessitarmos para completar
a jornada nesta terra. Busquemos a vida abundante que o Senhor prometeu. Ele
está falando de interioridade. Não nos inquietemos, deixemos de “aperreio”!
Aprendamos a viver na suficiência de Deus. Nadia Malta
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