QUE JESUS SEJA RECEBIDO COM ALEGRIA!
https://youtu.be/a2O9Uy7KYfM?si=zC88prWCS8R62yQT
“Quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa. Ele desceu a toda a pressa e o recebeu com alegria”. Lucas 19. 5, 6.
O encontro de Jesus com
Zaqueu o maioral dos publicanos é revelador sob todos os aspectos. Ele era alem
do maioral dos publicanos, rico. Um sujeito baixote, que enriqueceu
ilicitamente. Era odiado pelos seus patrícios pelas extorsões que praticava. Era
considerado também pelos religiosos daqueles dias o maioral dos pecadores. E o
mais carente da ação da graça salvadora! Tenho andado abatida. Cansada e
sobrecarregada. Calma! Deixe-me explicar: Os sentidos todos têm estado
saturados de tanta doidice no mundo eclesiástico contemporâneo. As exigências,
as ameaças e, sobretudo, as artimanhas para se conseguir adeptos e lotar os
templos têm se multiplicado e ido às raias da loucura. O que está acontecendo?
Tem faltado temor do Senhor. Esta é a grande realidade. Esquecemos que o Deus
da bondade é o Deus da severidade e ele ajustará contas com todos os caçadores
de almas com seus invólucros feiticeiros no meio do seu povo! O que a história de Zaqueu nos leva a
discernir? Por mais que o homem se esforce para alcançar a Deus, a iniciativa é
sempre da Graça. O Senhor é quem marca um encontro conosco; Arrependimento
sincero gera mudança de vida; e Jesus veio para os doentes, os coxos, os cegos
e todos os perdidos.
A história de Zaqueu é
conhecida por todos que têm familiaridade com a palavra. Até mesmo pelos que
não têm. Certo dia Jesus passava por Jericó e Zaqueu sabendo disso correu e
subiu numa árvore para vê-lo e para sua surpresa já estava tudo preparado pelo
Senhor e a Graça encarnada toma a iniciativa de abordar Zaqueu fazendo o
convite mais inusitado: “Zaqueu, desce
depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa. Zaqueu desceu a toda
pressa e o recebeu com alegria. É Deus conosco. É o Emanuel se revelando a nós.
Não é simples religiosidade é relacionamento! A história não acaba aqui. Depois
da murmuração dos que estavam à volta por ter Jesus se hospedado com homem
pecador vem a grande resposta daquele encontro libertador. Zaqueu diante de
todos diz: “Senhor, resolvo dar aos
pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém,
restituo quatro vezes mais”. Jesus testifica do que se operou em Zaqueu: “Hoje, houve salvação nesta casa, pois que
também este é filho de Abraão. Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o
perdido”. Zaqueu mudou de rota. Converteu-se! Relacionamento íntimo faz
isto.
A religiosidade exterior
muda o comportamento por algum tempo. Muitos choram e se descabelam até
prometem uma mudança, mas é só algo exterior. E exterioridade não resiste a
ação dos apelos da carne. Ela é superficial. Fica no terreno das emoções. Não
desce para o cerne da alma. Sua ação é momentânea. Até impressiona, mas não
transforma. Antes produz morte. O relacionamento com o Cristo muda a essência
do homem. Dá a ele uma segunda chance de nascer de novo. De ter seu espírito
morto vivificado. As coisas velhas, as velhas práticas passam e tudo se faz
novo. Sem isto não há conversão. Pode até haver religiosidade, mas não há
relacionamento e cristianismo é relacional. O arrependimento genuíno, aquele que
brota do mais profundo do coração e é provocado por uma ação efetiva do
Espírito Santo no coração do Homem. Este se quebranta, tem seu coração rasgado
perante o Senhor e ali ele vê seus alicerces ruírem perante o Eterno. Paulo
chama este estado de alma de tristeza segundo Deus. Essa tristeza leva ao
verdadeiro arrependimento pela consciência dos próprios pecados. Este
arrependimento é transformador e faz o homem mudar a rota da vida. O que aprendemos aqui? Os que são
transformados pela ação do Espírito Santo dão frutos. Tendemos a procurar
frutos sempre nos outros, não façamos isto antes de procurá-los em nós mesmos!
A tristeza de Zaqueu foi segundo Deus, gerou um profundo arrependimento.
Naquele dia houve salvação naquela casa e quanto a nós? Se Jesus não ficar na
nossa casa, nada vai mudar de fato! A
pergunta que não deve calar em nossos lábios é: “Será que me converti de
verdade?”. Será que há em mim um horror pelas velhas práticas ou tudo foi
apenas uma tristeza segundo o mundo? Nadia Malta
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