CONFIANÇA PEDE PROXIMIDADE E GERA CONHECIMENTO!
“Os que conhecem o teu nome confiam em ti, pois tu, Senhor, jamais abandonas os que te buscam”. Salmos 9.10.
Busquemos ao Senhor,
confiemos nele, mesmo quando não compreendemos os seus caminhos e propósitos.
E, diga-se de passagem, não tem sido fácil compreendê-los. Neste salmo de ação
de graças, o salmista exalta o nome do Senhor por todos os seus feitos. Não se
conhece a situação histórica que inspirou este salmo, mas sendo Davi um homem
de muitas demandas não é difícil imaginar as lutas e perseguições enfrentadas. Que
afirmação gloriosa, sobretudo, em tempos de incertezas e tanto desalento! Não
há segurança em nenhum lugar. Há lutas por fora, temores múltiplos por dentro e
uma sensação de desamparo tão grande que nem em casa nos sentimos seguros. Sem falar na falta de confiabilidade e nas
emboscadas que a vida nos prepara à nossa revelia. Isto faz lembrar os
insondáveis caminhos de Deus. Há duas verdades que tranquilizam o nosso coração
quando estamos atravessando momentos difíceis: Primeira: Para confiar é preciso
proximidade e conhecimento; e Segunda: O Senhor não abandona os que o buscam! Os
que conhecem o nome do Senhor confiam nele. E conhecer o nome aqui não é apenas
um saber intelectual, teórico, mas experiencial. Esses sabem o que significa
servir e seguir ao Cristo. É ter presença, socorro, segurança e suprimento
sempre. Tenho pensado muito em nossa vida enquanto cristãos! Quanta pergunta
tem povoado a nossa mente! São Porquês e para quês sem conta e insistentes.
Quanta coisa não faz
sentido algum ao nosso limitado entendimento. Contudo, nada em nossa vida é
aleatório ou obra do acaso. São tantas
situações dolorosas que temos que enfrentar! E nesses momentos as forças se esvaem
quase completamente. Perguntamos ao Senhor a razão de tudo. Pedimos que ele
sonde o nosso coração para ver se há em nós caminhos maus e como respostas só
um silencio ensurdecedor! O que consola é saber que o silencio de Deus pode
significar um tempo de grandes preparações! O salmista em outro momento pergunta:
“Elevo os meus olhos para os montes, de
onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra!”. A
saída nos é também apontada no versículo citado no inicio: O Senhor não
abandona os que o buscam. Ele é o Pastor que não abandona seus escolhidos. Nada
nos falta quando somos ovelhas do Supremo Pastor, nem tribulação se esta fizer
parte de sua estranha pedagogia! Em seu cântico o salmista diz: “Senhor, quero dar-te graças de todo o
coração e falar de todas as tuas maravilhas. Em ti quero alegrar-me e exultar,
e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo. Quando os meus inimigos contigo se
defrontam, tropeçam e são destruídos. Pois defendeste o meu direito e a minha
causa; em teu trono te assentaste, julgando com justiça”. O Senhor o
socorreu de modo visível contra inimigos reais que demandavam sua vida e paz!
O que somos levados a
refletir aqui? Quantas vezes já não nos sentimos à semelhança do salmista
perseguidos, assolados, caluniados, fustigados por inimigos humanos que se
colocam como instrumentos de seres espirituais do mal! Contudo, o Senhor é
nosso Alto Refúgio quando nos oprimem e Torre segura na hora da adversidade! O
salmista em sua oração ainda diz: “Aquele
que pede contas do sangue derramado não esquece; ele não ignora o clamor dos
oprimidos. Levanta-te, Senhor! Não
permitas que o mortal triunfe! Julgadas sejam as nações na tua presença”.
Parece que a natureza daquela luta era institucional, vinha do poder
constituído, pois ele pede que as nações sejam julgadas. Quanta semelhança com
as nossas lutas não só em termos de país no qual habitamos, mas as lutas
pessoais e os temores que nos assombram! Levanta-se ó Senhor, e pelas
misericórdias do teu Filho Jesus julga a nossa causa contra os nossos
adversários. Nadia Malta
Nenhum comentário:
Postar um comentário