BUSQUEMOS A VERDADE, SÓ ELA PODE NOS LIBERTAR!
“E conhecerão a Verdade, e a Verdade os libertará. Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres”. João 8.32, 36.
Sim, busquemos a Verdade
que é o Cristo! O texto citado traz afirmações que mudam a história daqueles
que as recebem: Os que conhecem a Verdade são verdadeiramente libertos; e
Aqueles aos quais o Filho libertar serão de fato livres! Estamos vivendo uma
das maiores crises de verdade de todos os tempos. A mentira tem se
institucionalizado de uma maneira assombrosa. O Pai da mentira nunca teve
tantos filhos como em nosso tempo.
Consequentemente a confiabilidade se evadiu faz tempo. As próprias
instituições têm nos passado a sensação de insegurança em todas as instancias.
A postura de dois pesos e duas medidas nunca foi tão usada como em nossos dias,
sobretudo, no meio dos que se dizem cristãos. Esquecem que para o verdadeiro
cristão não existe vida secular e vida eclesiástica, mas vida espiritualmente
transformada pelo Espírito de Deus, aonde quer que se esteja.
Não há sensação mais
desoladora do que a de se sentir aprisionado. Seja qual for o elemento
opressor. Às vezes o que nos oprime são contingências, jugos familiares ou
padrões, que tendem a se perpetuar em nós, contudo, o pior jugo ainda é o
espiritual. Olhar para o Cristo como a Verdade que liberta é alentador sob
todos os aspectos. Só aqueles que conheceram um jugo espiritual sabem do que
estamos falando aqui. No encontro de Pilatos com Jesus, relatado nos
evangelhos, prestemos atenção a este diálogo: “Então, você é rei!", disse Pilatos. Jesus respondeu: "Tu
dizes que sou rei. De fato, por esta razão nasci e para isto vim ao mundo: para
testemunhar da verdade. Todos os que são da verdade me ouvem". "Que é
a verdade?”, perguntou Pilatos”. Esta pergunta ecoa ainda hoje. Ficou sem
resposta naqueles dias porque Jesus e Pilatos estavam falando de coisas
diferentes. Enquanto Pilatos talvez tivesse em mente o conceito filosófico
acerca da verdade, a própria Verdade estava diante dele e ele não tinha olhos
para perceber. Talvez a pergunta correta fosse: “Quem é a Verdade?”. O silêncio
de Jesus aqui não significa que ele não soubesse a resposta sobre o assunto,
visto que ele próprio é a Verdade. Aliás, esta resposta já havia sido dada
antes mesmo da pergunta ser formulada.
Jesus em outro momento
deste mesmo Evangelho traz a resposta à pergunta de Pilatos, ele diz: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.
Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim”. O Senhor é o caminho e o Destino
para os que se encontram sem rumo. Ele é a Verdade para os que estão
encarcerados pelo engano e é a Vida para todos os que estão mortos em seus
delitos e pecados. Contudo, se faz necessário que os olhos espirituais sejam
desvendados para que se possa compreender aquilo que aqui está sendo tratado. A
Verdade se revela a quem quer se revelar! O que aprendemos aqui? Quando o Filho
nos liberta, verdadeiramente seremos livres. Nossa alma experimenta algo
indizível, o nosso espírito é vivificado e nunca mais teremos outros senhores
sobre nós. Experimentaremos a liberdade dos filhos de Deus, que não é licença
para pecar, como muitos imaginam, mas para um andar numa Vereda luminosa que
vai brilhando mais e mais até que seja dia perfeito. Somos o povo da Aurora,
não do crepúsculo! A Verdade ilumina os olhos do nosso entendimento de modo que
nada mais nos aprisionará. Somos resgatados do velho cativeiro. Gl. 5.1, 13.
Somos de Cristo, Cristo é nosso! Tudo se faz novo! Verdadeiramente somos
livres! Nadia Malta
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