terça-feira, 18 de março de 2025

Meditação/Nadia Malta/ BUSQUEMOS A VERDADE, SÓ ELA PODE NOS LIBERTAR!

 BUSQUEMOS A VERDADE, SÓ ELA PODE NOS LIBERTAR!

E conhecerão a Verdade, e a Verdade os libertará. Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres”. João 8.32, 36.                         


Sim, busquemos a Verdade que é o Cristo! O texto citado traz afirmações que mudam a história daqueles que as recebem: Os que conhecem a Verdade são verdadeiramente libertos; e Aqueles aos quais o Filho libertar serão de fato livres! Estamos vivendo uma das maiores crises de verdade de todos os tempos. A mentira tem se institucionalizado de uma maneira assombrosa. O Pai da mentira nunca teve tantos filhos como em nosso tempo.  Consequentemente a confiabilidade se evadiu faz tempo. As próprias instituições têm nos passado a sensação de insegurança em todas as instancias. A postura de dois pesos e duas medidas nunca foi tão usada como em nossos dias, sobretudo, no meio dos que se dizem cristãos. Esquecem que para o verdadeiro cristão não existe vida secular e vida eclesiástica, mas vida espiritualmente transformada pelo Espírito de Deus, aonde quer que se esteja.

Não há sensação mais desoladora do que a de se sentir aprisionado. Seja qual for o elemento opressor. Às vezes o que nos oprime são contingências, jugos familiares ou padrões, que tendem a se perpetuar em nós, contudo, o pior jugo ainda é o espiritual. Olhar para o Cristo como a Verdade que liberta é alentador sob todos os aspectos. Só aqueles que conheceram um jugo espiritual sabem do que estamos falando aqui. No encontro de Pilatos com Jesus, relatado nos evangelhos, prestemos atenção a este diálogo: “Então, você é rei!", disse Pilatos. Jesus respondeu: "Tu dizes que sou rei. De fato, por esta razão nasci e para isto vim ao mundo: para testemunhar da verdade. Todos os que são da verdade me ouvem". "Que é a verdade?”, perguntou Pilatos”. Esta pergunta ecoa ainda hoje. Ficou sem resposta naqueles dias porque Jesus e Pilatos estavam falando de coisas diferentes. Enquanto Pilatos talvez tivesse em mente o conceito filosófico acerca da verdade, a própria Verdade estava diante dele e ele não tinha olhos para perceber. Talvez a pergunta correta fosse: “Quem é a Verdade?”. O silêncio de Jesus aqui não significa que ele não soubesse a resposta sobre o assunto, visto que ele próprio é a Verdade. Aliás, esta resposta já havia sido dada antes mesmo da pergunta ser formulada.

Jesus em outro momento deste mesmo Evangelho traz a resposta à pergunta de Pilatos, ele diz: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim”. O Senhor é o caminho e o Destino para os que se encontram sem rumo. Ele é a Verdade para os que estão encarcerados pelo engano e é a Vida para todos os que estão mortos em seus delitos e pecados. Contudo, se faz necessário que os olhos espirituais sejam desvendados para que se possa compreender aquilo que aqui está sendo tratado. A Verdade se revela a quem quer se revelar! O que aprendemos aqui? Quando o Filho nos liberta, verdadeiramente seremos livres. Nossa alma experimenta algo indizível, o nosso espírito é vivificado e nunca mais teremos outros senhores sobre nós. Experimentaremos a liberdade dos filhos de Deus, que não é licença para pecar, como muitos imaginam, mas para um andar numa Vereda luminosa que vai brilhando mais e mais até que seja dia perfeito. Somos o povo da Aurora, não do crepúsculo! A Verdade ilumina os olhos do nosso entendimento de modo que nada mais nos aprisionará. Somos resgatados do velho cativeiro. Gl. 5.1, 13. Somos de Cristo, Cristo é nosso! Tudo se faz novo! Verdadeiramente somos livres! Nadia Malta

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