domingo, 30 de junho de 2024

Meditação/Nadia Malta/CONFIEMOS NA SUFICIÊNCIA DA GRAÇA DE DEUS!!

 CONFIEMOS NA SUFICIÊNCIA DA GRAÇA DE DEUS!!

https://studio.youtube.com/video/uQIzfOyxe9g/edit

O Deus de toda a graça, que os chamou para a sua glória eterna em Cristo Jesus, depois de terem sofrido durante pouco de tempo, os restaurará, os confirmará, lhes dará forças e os porá sobre firmes alicerces”. I Pedro 5.10.   


Não estamos navegando à deriva, temos o Supremo Timoneiro conduzindo a nossa embarcação! Contamos com a suficiência da Graça DE DEUS já providenciada para a jornada por esta vida. Tão somente confiemos, chegaremos ao destino! O versículo citado no inicio está inserido no contexto das recomendações finais desta epístola. Além de trazer uma série de conselhos valiosos aos seus leitores, o apóstolo Pedro chama a atenção dos seus leitores para a provisão da Graça de Deus aos que percorrem a jornada desta vida. No final das contas, tudo é pela Graça de Deus (Cristo) pela Graça fomos salvos e estamos sendo santificados e pela mesma Graça chegaremos ao Destino Eterno! Cada vez que entramos numa batalha de oração por algo ou por alguém, nunca sabemos como a resposta virá. Deus é especialista em fazer caminhos nas mais difíceis tormentas e nem sempre a nossa capacidade humana está preparada para entendê-los. Precisamos de ajuda! É quando a Graça Suprema entra em ação!

Muitas vezes começamos a orar e parece que as coisas pioram é quando somos tentados a achar que Deus não nos ouve. É difícil nesses momentos compreender que Deus além de não perder o controle da situação, está agindo sim, mesmo apesar de nós e de todos os pesares. Assim precisamos aprender a orar mais pela trajetória que a bênção percorrerá para chegar às nossas mãos, do que pela bênção propriamente dita.  A Graça de Deus que é seu favor imerecido, além de salvífica, se manifesta de maneira multiforme para suprir as nossas necessidades! A graça de Deus é suficiente para nos conduzir ao Lar eterno, mesmo ao passarmos por provas e sofrimentos. Se tivermos olhos espirituais perceberemos que a suprema riqueza da graça é amplamente mostrada das mais diversas maneiras! Assim podemos entrar com ousadia diante do Trono da Graça para pleitear as nossas causas na certeza que Deus nos ouvirá e ao seu tempo e ao seu modo nos atenderá.

O Deus de toda Graça que em Cristo nos chamou à sua eterna glória nos concede a sua provisão para a jornada. E Ele mesmo nos concederá: Primeiro: Sua Graça Aperfeiçoadora; Segundo: Sua Graça Firmadora; Terceiro: Sua Graça Fortificadora; e Quarto: Sua Graça Fundamentadora! O que aprendemos aqui? Somos salvos pela Graça mediante a fé em Cristo Jesus, somos capacitados pela Graça para a obediência, sendo santificados e através da mesma Graça recebemos provisão para a jornada por esta vida. O Deus de toda Graça faz isto! Precisamos aprender a orar mais pela trajetória que Deus vai usar para que a nossa bênção chegue às nossas mãos que pela bênção em si. Nunca sabemos os caminhos percorridos por ele para nos dar a vitória. O Senhor também faz caminhos nas tormentas! Oremos para que o Deus de toda Graça nos aperfeiçoe a fé, firme os nossos passos na caminhada, nos fortaleça Nele para que consigamos combater o bom combate, completar a carreira e guardar a fé e para que a nossa casa espiritual esteja construída sobre um firme fundamento: A Rocha Eterna que é o próprio Cristo. Aleluia, Amém! Nadia Malta

sábado, 29 de junho de 2024

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE APRENDER A DIFERENÇA ENTRE PROFETAS E LOBOS!

 TEMPO DE APRENDER A DIFERENÇA ENTRE PROFETAS E LOBOS!

Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade”. Mt. 7.15-23.                                       


Que não nos deixemos iludir por uma religiosidade de aparência, mas procuremos reconhecer através dos bons frutos, uma vida de verdadeira intimidade com Deus. O espírito de engano nunca esteve tão ativo quanto em nosso tempo! A hora é de vigilância e discernimento! O texto lido faz parte do Sermão do Monte, ali Jesus alerta seus ouvintes dentre outras coisas, a serem cautelosos quanto aos falsos profetas que já se levantavam no meio do povo e que na verdade eram lobos roubadores. Jesus sabia que logo deixaria a terra e era necessário alertar seus seguidores a ficarem prevenidos quanto à ação desses “lobos”. E Ele fez isso muitas vezes! É interessante observar a atualidade das palavras do Cristo neste contexto. Tanto o povo daqueles dias quanto o de hoje, tem grande facilidade de se deixar levar pelos embusteiros de plantão. A palavra de ordem aqui é Acautelai-vos! Jesus repetiu essa advertencia muitas vezes! A técnica da repetição ajuda na fixação do conteúdo, mas ainda assim, muitos têm seus ouvidos cauterizados para entender tudo que tem sido dito tão exaustivamente pelo Senhor!

Como caminhar entre profetas e lobos? Um dos grandes trunfos do adversário é se aproveitar da falta de discernimento do povo de Deus! Basta alguém orar tremendo ou com a voz embargada por “lágrimas de crocodilo”, para logo essa pessoa ser considerada como super espiritual.  E se enrolar a língua, então, aí o sujeito vai logo para o topo da lista dos super-espirituais. É comum ouvirmos as pessoas dizerem: _ “Fui à uma igreja e lá ouvi uma oração que fiquei todo arrepiado, vou pedir aquela pessoa para orar por mim”. Cuidado com a meninice espiritual que tem levado muitos cristãos até fiéis, mas sinceramente equivocados a se tornarem petiscos de lobos! A espiritualidade de alguém não é medida por “arrepios”, mas por frutos dignos de arrependimento. O que será que Jesus pensa sobre isso? Em primeiro lugar, não podemos esquecer que joio e trigo são extremamente parecidos e em segundo lugar precisamos estar atentos ao critério de julgamento de Jesus não ao nosso. O texto citado no inicio aponta alguns cuidados que devemos ter, segundo o critério de Jesus, para reconhecer alguém verdadeiramente espiritual. Vejamos: Primeiro critério: Não nos impressionemos com aparência religiosa dos falsos profetas; Segundo critério: Não nos impressionemos com o que dizem os falsos profetas; Terceiro critério: Não nos impressionemos com aquilo que eles fazem; e Quarto critério: Atentemos para os frutos dos que se dizem espirituais!

O QUE APRENDEMOS AQUI? Fiquemos espertos, nem todo o que diz:  Senhor, Senhor, é de fato de Deus, portanto, não nos impressionemos com a aparência religiosa, com o que dizem ou fazem os falsos profetas. Não sejamos precipitados em emitir um parecer quanto à espiritualidade de alguém. Observemos antes. Aprendemos aqui que nem todo sobrenatural procede de Deus, por isso cautela! Aquele que pratica o dom precisa se apartar da iniquidade, para não ser rejeitado por Jesus. Não podemos esquecer que o adversário é um imitador barato das coisas de Deus e consegue se fazer passar até por um anjo de luz para confundir até os eleitos de Deus, especialmente “os sem noção”!  Não vejamos o exterior, nem nos impressionemos com os dons ou as palavras. Antes, procuremos o Fruto do Espírito Santo em seus vários aspectos: Amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.  Atentemos! Nadia Malta

sexta-feira, 28 de junho de 2024

Meditação/Nadia Malta/AS LUTAS POR FORA E OS TEMORES POR DENTRO SÃO MUITOS, MAS O SENHOR ESTÁ CONOSCO!

 AS LUTAS POR FORA E OS TEMORES POR DENTRO SÃO MUITOS, MAS  O SENHOR ESTÁ CONOSCO!

Porque, chegando nós à Macedônia, nenhum alívio tivemos; pelo contrário, em tudo fomos atribulados: lutas por fora, temores por dentro”. 2 Coríntios 7:5. 


As lutas que enfrentamos são contingências de um mundo caído. Contudo, não lutamos sozinhos, o Senhor está sempre conosco. O contexto no qual este versículo está inserido fala de uma das inúmeras lutas enfrentadas pelo apóstolo Paulo. Contudo, não gostaria de falar da situação específica e sim chamar a atenção para a queixa do apóstolo em relação à situação enfrentada: Lutas por fora e temores por dentro. É exatamente o que temos experimentado em nossa jornada por esta vida. Quantas lutas! Quantos medos! Quantas angústias profundas de alma! E como tudo tem se intensificado nos últimos tempos! Misericórdia! É lícito um cristão viver excessivamente preocupado, ansioso? Lícito não é, mas do lado de cá da eternidade estamos todos em obras, em treinamento e um dos vilões que têm sido usado para tirar a nossa paz, sem dúvida é a ansiedade! Em certo grau a preocupação pode até ter seus efeitos positivos, como por exemplo, o senso de responsabilidade. No entanto, quando ela assume proporções sufocantes, essa preocupação ansiosa pode gerar depressões profundas e outras patologias.

De onde vem tudo isto? Qual a fonte de uma ansiedade tão grande, que nos leva às mais diversas patologias? Creio, que embora não seja uma especialista, suponho que o medo pode ser sim, o grande vilão dessa cadeia destrutiva. Não é sem razão que o Senhor nos adverte tantas vezes em sua Palavra contra ele. O texto citado no inicio fala de duas frentes que nos assolam o tempo inteiro, tentando nos fazer recuar da nossa posição em Cristo. Vejamos: Primeira frente: As lutas por fora; Segunda frente: Temores por dentro. As lutas por fora são as contingências naturais da vida; problemas relacionais; enfermidades; dificuldades financeiras; perseguições sem causa; necessidades básicas não supridas. Na verdade esta lista é enorme. Qual dessas duas frentes mais nos atinge? Creio que embora, uma coopere com a outra trabalhando em conjunto para nos fazer tropeçar, esses temores por dentro são algozes mais sutis e eficazes.

O que aprendemos aqui? Lutas por fora teremos sempre, temores por dentro sempre nos assaltarão. Aliás, eles trabalham em conjunto. O grande diferencial aqui é a forma como lidaremos com esses embates quer sejam internos ou externos. A questão aqui é como anda a nossa fé em Cristo? Ela é a mais potente arma de guerra que nos levará a vitória contra esses gigantes que nos assolam. O medo é tão letal que o Senhor nos adverte sobre ele desde Gênesis até Apocalipse. Gostaria de terminar com as palavras de encorajamento do apóstolo Paulo em Filipenses 4.6,7; seguidas das palavras do apóstolo I Pedro(5.6-9): “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus. Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo”. E vamos seguindo entre combates e temores na força que só o Senhor supre, completemos a carreira e guardemos a fé! Nadia Malta

quinta-feira, 27 de junho de 2024

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR ESTÁ VINDO E TUDO ACONTECERÁ NUM DE REPENTE!

 O SENHOR ESTÁ VINDO E TUDO ACONTECERÁ NUM DE REPENTE!

https://youtu.be/Lnel9TOb_C0

Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão. Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça”. II Pedro 3.9-13. 


No texto lido o apóstolo Pedro procura trazer à memória dos seus leitores a realidade da Segunda Vinda do Cristo. Muitos escarnecedores têm se levantado desde aqueles dias para afirmar que isto não acontecerá, tentando com isto negar o juízo de Deus sobre toda impiedade. Eles querem fazer crer que a aparente “demora” seria uma espécie de falsa esperança para obrigar os cristãos a frearem seus impulsos, vivendo santa e piedosamente. Vivemos os últimos dias sobre a terra desde o pentecostes, isto é fato! Há muitas interpretações sobre as questões proféticas que envolvem escatologia, uns creem de um modo, outros de outro, mas não queremos entrar no mérito desta questão. Contudo, nunca se viu tanta impiedade como no momento atual. E esse é um dos sinais visíveis de que aquele dia se aproxima!

A cada dia vemos se cumprir sinais dados pelo Senhor, que apontam para aquele Dia e Hora. Estejamos atentos, vigilantes, façamos a obra de Deus e busquemos a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.Os leitores de Pedro devem ter em mente pelo menos três verdades. Vejamos: Primeira verdade: O Senhor não tarda como muitos julgam, Ele virá NUM de repente para buscar os seus e trazer juízo sobre os ímpios; Segunda verdade: O Cristão deve viver de modo santo, piedoso, esperando e apressando Aquele Dia; e Terceira verdade: O cristão deve guardar a esperança de novos céus e nova terra.

O que aprendemos aqui?  Precisamos nos preparar para a gloriosa Vinda do Senhor. Apesar de não sabermos o dia e a hora, os sinais estão todos à nossa volta. Vivamos como se Cristo voltasse agora, já. Andemos como em pleno dia em santidade, piedade, esperando e apressando a vinda do Senhor. Como podemos apressar a Vinda dele? Anunciando o Cristo em tempo e fora de tempo. Em Lucas 21:33-34 diz:  O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão. Tenham cuidado, para que os seus corações não fiquem carregados de libertinagem, bebedeira e ansiedades da vida, e aquele dia venha sobre vocês inesperadamente. Assim, guardemos a viva esperança de Novos Céus e Nova Terra, nos quais habita a justiça”. Nadia Malta

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE TENHAMOS CUIDADO COM OS FALSOS ENSINOS!

 QUE TENHAMOS CUIDADO COM OS FALSOS ENSINOS!

https://www.youtube.com/watch?v=DUWcj5wD86c

Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme. Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo; e não poupou o mundo antigo, mas preservou a Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas, quando fez vir o dilúvio sobre o mundo de ímpios; e, reduzindo a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra, ordenou-as à ruína completa, tendo-as posto como exemplo a quantos venham a viver impiamente; e livrou o justo Ló, afligido pelo procedimento libertino daqueles insubordinados (porque este justo, pelo que via e ouvia quando habitava entre eles, atormentava a sua alma justa, cada dia, por causa das obras iníquas daqueles), é porque o Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar, sob castigo, os injustos para o Dia de Juízo, especialmente aqueles que, seguindo a carne, andam em imundas paixões e menosprezam qualquer governo”.  II Pedro 2.1-22. (Obs. Citamos até o versiculo 11, interessante ler todo o contexto até o v.22). 


Que estejamos atentos quanto ao perigo dos falsos ensinos que têm assolado os redutos cristãos. Desde os dias dos apóstolos! Enquanto a Primeira Epístola de Pedro, chamada de Carta da Esperança, se preocupa em trazer uma palavra de encorajamento aos cristãos dispersos e perseguidos, esta epístola trata de lembrá-los dos pilares da Sã Doutrina e dos perigos que  cercavam os seguidores do Cristo desde aqueles dias. Aqui  a Verdade Fiel confronta os falsos ensinos. Podemos chamá-la de Carta da Fidelidade doutrinária. O conteúdo, sobretudo, do capítulo em apreço tem muita semelhança com a epístola de Judas. Vivemos dias de muitas invencionices teológicas. Heresias destruidoras têm se infiltrado nos redutos cristãos para tirar a centralidade do Cristo e banalizar o sacrifício da cruz do calvário.  Uma das teologias que mais tem ganho adeptos é a do universalismo da salvação, segundo os seus defensores, ao final todos os seres humanos serão salvos porque Deus é amor e não aplica juízo sobre ninguém. Sinceramente não sei o que eles fizeram com os inúmeros versículos que dizem o contrário.

O que mais espanta e nos faz também tremer nas bases é o fluxo para essas vertentes de pessoas, até então, aparentemente tão equilibradas e que sempre foram referencias em termos teológicos. Acho que mais uma vez o conselho do apóstolo Paulo aos Coríntios se faz oportuno: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia”.  Isto significa que qualquer um de nós está sujeito a tropeçar nessa área. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos faça olhar tão somente para Ele. O apóstolo Pedro chama a atenção dos seus leitores para pelo menos três caracteristicas  dos falsos mestres com seus ensinos heréticos. Vejamos: Primeira caracteriística: São dissimulados, agem sorrateiramente e demonstram um aparente conhecimento da Palavra de Deus; Segunda característica: Defendem antes de tudo seus interesses pessoais, procuram adeptos para si mesmos e não para Cristo, são avarentos e gananciosos; e Terceira característica: Abandonam o Caminho, pois jamais foram verdadeiramente regenerados.

O que aprendemos aqui? Em dias de falsos ensinos, invistamos tempo lendo e meditando nas Sagradas Escrituras, só conhecendo a verdade podemos discernir o engano. Não fomos chamados para julgar, mas o Senhor nos ensina a discernir e pelo fruto se conhece a árvore. Dons não testificam de espiritualidade e sim os frutos. A igreja invisível só tem um Senhor e Rei: Jesus, O Cristo de Deus. Somos todos meros canais da sua multiforme graça. Atentemos! Nadia Malta

 

terça-feira, 25 de junho de 2024

Meditação/Nadia Malta/A OBRA REGENERADORA DO CRISTO SALVA E SANTIFICA O PECADOR ARREPENDIDO!

 A OBRA REGENERADORA DO CRISTO SALVA E SANTIFICA O PECADOR ARREPENDIDO!

Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo. Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância;  pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo. Ora, se invocais como Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo as obras de cada um, portai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação, sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo,  conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós que, por meio dele, tendes fé em Deus, o qual o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de sorte que a vossa fé e esperança estejam em Deus. Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente,  pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente. Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor;  a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada”. I Pedro 1.13-25. 


O texto lido apresenta os resultados da obra regeneradora do Espírito Santo no coração do homem alcançado pela Graça salvadora do Cristo.  Todo aquele que foi alcançado pelo Senhor, nunca mais será o mesmo! Essa pessoa não é uma farsa religiosa, mas alguem que morreu para a velha vida e nasceu de novo da água e do Espírito para um andar em novidade de vida! Meditemos sobre essa obra perfeita e completa de regeneração com seus resultados visíveis. Os cristãos contemporâneos precisam despertar para o que já receberam de Cristo e em Cristo. A partir da experiência única e eficaz do novo nascimento, obra eterna de Deus que não se desfaz, começa o processo santificador do Espírito Santo no coração do cristão regenerado.  A obra regeneradora do Espírito Santo, produz salvação e santificação de forma perceptível, tanto na vida pessoal, quanto no amor fraternal não fingido!

O apóstolo Pedro chama a atençãoa qui para três verdades esclarecedoras! Primeira verdade: Somos chamados a mudar o padrão do nosso pensamento. Vestindo o nosso entendimento com aquilo que já recebemos, a partir daí andaremos em sobriedade e esperaremos inteiramente na graça de Deus; Segunda verdade:  Somos chamados a nos portar com temor a Deus durante o tempo de nossa peregrinação, assim como também manifestar a nossa fé e esperança exclusivamente nele; e Terceira verdade: Somos chamados a exercer o amor fraternal não fingido.

O que aprendemos com as instruções do Apóstolo Pedro aqui? Somos chamados à Salvação e à Santidade de vida. Isto não é um simples convite, mas uma santa convocação que deve ser obedecida por todos os regenerados. Uma vez salvos fomos justificados pela fé em Cristo Jesus, fomos considerados justos, não por  nossa própria justiça, mas pelos méritos do Cristo. Para um andar equilibrado e esperançoso na Graça de Deus, precisamos preparar a nossa mente, submetendo-a à Santa Palavra do Senhor! Somos chamados a andar em santo temor durante o tempo de nossa peregrinação sobre esta terra. Tem faltado reverencia às coisas de Deus e ao próprio Deus. Somos chamados a andar por fé e não pelo que vemos. O mundo quer ver para crer. Os regenerados creem para ver, pois a sua esperança está em Deus. Aliás, fé e esperança caminham juntas e a esta dobradinha chamamos de confiança. Somos chamados a andar em amor fraternal não fingido, estando sempre prontos a estender as mãos aos que estão à nossa volta. O amor é a principal credencial daquele que foi verdadeiramente regenerado por Deus. Atentemos! Nadia Malta

segunda-feira, 24 de junho de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE O SENHOR RENOVE A NOSSA ESPERANÇA!

 

QUE O SENHOR RENOVE A NOSSA ESPERANÇA!

Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo.  Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações  para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo;  a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória,  obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma.  Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e inquiriram, os quais profetizaram acerca da graça a vós outros destinada,  investigando, atentamente, qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas, indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava, ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a Cristo e sobre as glórias que os seguiriam.  A eles foi revelado que, não para si mesmos, mas para vós outros, ministravam as coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, coisas essas que anjos anelam perscrutar”. I Pedro 1.3-12.    


Estamos todos carecidos de encorajamento para completarmos a nossa travessia. Esta epístola é muito apropriadamente chamada de carta da esperança, assim, como seu próprio autor é também chamado de apóstolo da esperança. Foi escrita para encorajar os cristãos perseguidos, creio, que não só dos dias passados, mas de todas as épocas. O texto citado é considerado o texto-áureo da epístola, pois, encoraja os cristãos perseguidos a se manterem firmes olhando para as alegrias e glórias por vir, advindas da herança eterna da salvação. Não podemos perder de vista que fomos regenerados para uma Viva Esperança, que não é um sentimento, mas uma pessoa chamada Cristo. Quando se pensa em salvação, invariavelmente remete muitos a imaginar que essa obra de Deus se limita a uma espécie de apólice de seguro contra o fogo do inferno. A obra da cruz é infinitamente maior. É completa, produz uma salvação perfeita, incorruptível, sem mácula e imarcescível.  Há uma regeneração do espírito morto. Esta é uma herança eterna que deve produzir em nós uma viva esperança. Ninguém pode tirar isto de nós! Ninguém pode nos arrebatar das mãos Daquele que nos regenerou!

Testemunhar na perspectiva da vitória, tem se tornado cada vez mais raro no meio do povo de Deus. É comum as pessoas aguardarem o momento da chegada da bênção para, se ela chegar, então falar no assunto. O que mais chama a atenção no meio dos sofrimentos é como as pessoas lidam com ele. Precisamos manifestar a fé do tipo “ainda que”, mencionada pelo profeta Habacuque. Aquele que enxerga a herança eterna da salvação, enxerga tudo nessa perspectiva. Os leitores de Pedro de todas as épocas devem recobrar o ãnimo e a esperança em meio ao sofrimento por três razões. Primeira razão: Eles foram regenerados para uma viva esperança, a salvação eterna; Segunda razão: Os sofrimentos que experimentam confirmam o valor da fé salvífica, aliás, os que perseveram até o fim são os salvos; e Terceira razão: Esta herança eterna que é a salvação é plano de Deus e já fora anunciada pelos santos profetas do passado. Algo tão grandioso que até os anjos ansiavam observar.

O que aprendemos com o apóstolo da esperança? Já fomos regenerados para uma viva esperança: A eterna salvação, não há o que temer. Os sofrimentos transitórios desta vida não podem ser comparados às alegrias e glórias por vir. Por maiores que sejam as nossas vitórias nas lutas daqui elas são pálidas sombras, diante do que nos espera na pátria celestial. Recobremos o ânimo! Os sofrimentos do tempo presente, apenas confirmam a nossa fé, especialmente a salvífica. O salvos perseveram até o fim, pois sabem em quem creem. A salvação é plano de Deus desde tempos eternos. Tudo foi preparado cuidadosamente pelo Deus Santo, Misericordioso e Gracioso que nos amou primeiro e nos escolheu nele antes da fundação do mundo! Algo tão grandioso que até os seres celestiais ficaram maravilhados! Alegremo-nos e regozijemo-nos no Cristo, Ele que é a nossa Esperança viva! Nadia Malta

domingo, 23 de junho de 2024

Meditação/Nadia Malta/AS PROVAÇÕES SÃO O CAMPO DE BATALHA PARA O TREINO DA FÉ!

 AS PROVAÇÕES SÃO O CAMPO DE BATALHA PARA O TREINO DA FÉ!

Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes. Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam”. Tiago 1.2-4,12.                                                                        


Como servos de Deus não cessamos de meditar sobre a fé na pessoa do Cristo, que é tanto um dom quanto um aspecto do Fruto do Espírito. A fé enquanto semente é plantada e brota no canteiro das provações e situações adversas. Essas situações  são treinamentos para que desenvolvamos uma fé viva! As provações treinam os “músculos espirituais” para os combates da vida! Como o próprio título desta mensagem sugere: As provações são o campo de batalha para o treino da fé! Ao atravessá-las temos duas opções: Encarar ou correr! Muitos escolhem a segunda opção! A epístola de Tiago, sem dúvida é a mais prática do Novo Testamento. Em toda a sua mensagem ele procura focar seus ensinos à vida prática de seus leitores. O texto lido, por exemplo, trata dos benefícios das provações pelas quais passamos, ratificando os ensinos também dos apóstolos Paulo e Pedro.

Claro que ninguém gosta de passar por provas, tribulações e estreitos. Sofrimento, como o próprio nome sugere (Dor física ou moral; padecimento, amargura. Desgraça, desastre), não tem nada de agradável, mas na estranha e eficaz pedagogia de Deus tem um papel importantíssimo: Aperfeiçoa a nossa fé. Na verdade, a provação na vida de um cristão pode produzir dois resultados: O faz correr para Deus ou correr de Deus. Assim, a provação aperfeiçoa a fé e testifica da fidelidade do cristão ao Senhor! No texto citado Tiago traz algumas revelações sobre a travessia no território das provações. Vejamos: Primeira revelação: É motivo de alegria o passar por provas; Segunda revelação: A provação aperfeiçoa a fé produzindo perseverança; Terceira revelação: A perseverança aperfeiçoa o cristão; e Quarta revelação: Será aprovado e receberá galardão aquele que suporta com perseverança a provação.

O que aprendemos aqui? Busquemos a resosta com o autor de Hebreus e com o apóstolo Pedro! Hebreus 12. 3, 12; II Pe.2.9,10a: “Pensem bem naquele que suportou tal oposição dos pecadores contra si mesmo, para que vocês não se cansem nem se desanimem. Portanto, fortaleçam as mãos enfraquecidas e os joelhos vacilantes”. “Vemos, portanto, que o Senhor sabe livrar os piedosos da provação e manter em castigo os ímpios para o dia do juízo, especialmente os que seguem os desejos impuros da carne e desprezam a autoridade”. Atentemos e Perseveremos! Nadia Malta

sábado, 22 de junho de 2024

Meditação/Nadia Malta/OREMOS, VIGIEMOS, CONFIEMOS, ESPEREMOS E DESCANSEMOS EM DEUS!

 OREMOS, VIGIEMOS, CONFIEMOS, ESPEREMOS E DESCANSEMOS EM DEUS!

Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”. Mateus 26.41.                           


O título desta mensagem traz ordenanças inegociáveis para os que entregam suas causas ao Senhor! Precisamos aprender a ficar atentos às múltiplas formas pelas quais o Espírito de Deus fala conosco! Nos últimos tempos o Senhor tem minstrado fortemente ao nosso coração através das cinco ações mencionadas no título desta mensagem: Orar, Vigiar, Confiar, Esperar e Descansar! Todas as ações mencionadas têm sido rejeitadas de pronto, em um mundo de velocidade, no qual todos querem tudo pra ontem! E o povo de Deus tem se contaminado por essa tendencia! As ações de Deus em resposta às nossas orações obedecem a um curso diferente do Modus Operandi do mundo! Enquanto O Senhor trabalha naquilo que pedimos, trabalha em nós para recebermos o que tanto ansiamos! E essa entrega é no tempo de Deus, não nosso! Ele não trabalha segundo o calendário de seres humanos apressados!

Muitos em nosso meio estão enfrentando grandes lutas e alguns estão mesmo prestes a esmorecer na jornada, mas não é este o propósito de Deus, pelo contrário, ele deseja que sigamos confiantemente até a nossa vitória. O texto citado no inicio nos assegura que a nossa carne é fraca e a maior das tentações sofridas é perder de vista os agires soberanos de Deus. Por isso a exortação de Jesus para que oremos e vigiemos sempre. O que o Senhor quer nos dizer através das ações citadas? Vejamos: Primeiro e Segundo: ORAR E VIGIAR: Logo aqui aprendemos que essas duas primeiras ações não podem ser dissociadas! Quando oramos de forma vigilante pedimos ajuda ao Senhor sem perdermos de vista os ataques do maligno; Terceiro: CONFIAR: O que é confiar efetivamente? Entregar algo a alguém na certeza que aquilo será cuidado, preservado ou resolvido; Quarto: ESPERAR: O que é esperar? É ter esperança; é poder contar com a providência de alguém; e Quinto: DESCANSAR: O que é descansar? Acalmar-se, aquietar-se, sobretudo,  diante de uma luta, na certeza que seremos acudidos.

O que aprendemos aqui? Nunca foi tão necessário que continuemos orando vigiando, confiando, esperando e descansando em Deus. Que não percamos o foco, que não paremos de crer, que não duvidemos dos agires soberanos do Senhor, pois quem fez a promessa é fiel e cumprirá o seu propósito na situação que nos aflige! Façamos sossegar a nossa alma apressada, inquieta e exigente” Não esmoreçamos! A resposta tão esperada, chega já! Nadia Malta

 

sexta-feira, 21 de junho de 2024

Meditação/Nadia Malta/ MUITAS VEZES DEUS NÃO QUER QUE COMPREENDAMOS QUER QUE OBEDEÇAMOS!

 MUITAS VEZES DEUS NÃO QUER QUE COMPREENDAMOS QUER QUE OBEDEÇAMOS!

Entrementes, os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra. Filipe, descendo à cidade de Samaria, anunciava-lhes a Cristo. As multidões atendiam, unânimes, às coisas que Filipe dizia, ouvindo-as e vendo os sinais que ele operava. Pois os espíritos imundos de muitos possessos saíam gritando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos foram curados. E houve grande alegria naquela cidade. Um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Dispõe-te e vai para o lado do Sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza; este se acha deserto. Ele se levantou e foi”. “ Eis que um etíope, eunuco, alto oficial de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todo o seu tesouro, que viera adorar em Jerusalém,  estava de volta e, assentado no seu carro, vinha lendo o profeta Isaías. Então, disse o Espírito a Filipe: Aproxima-te desse carro e acompanha-o. Correndo Filipe, ouviu-o ler o profeta Isaías e perguntou: Compreendes o que vens lendo?  Ele respondeu: Como poderei entender, se alguém não me explicar? E convidou Filipe a subir e a sentar-se junto a ele. Ora, a passagem da Escritura que estava lendo era esta: Foi levado como ovelha ao matadouro; e, como um cordeiro mudo perante o seu tosquiador, assim ele não abriu a boca. Na sua humilhação, lhe negaram justiça; quem lhe poderá descrever a geração? Porque da terra a sua vida é tirada.  Então, o eunuco disse a Filipe: Peço-te que me expliques a quem se refere o profeta. Fala de si mesmo ou de algum outro? Então, Filipe explicou; e, começando por esta passagem da Escritura, anunciou-lhe a Jesus. Seguindo eles caminho fora, chegando a certo lugar onde havia água, disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que seja eu batizado? [Filipe respondeu: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.]  Então, mandou parar o carro, ambos desceram à água, e Filipe batizou o eunuco. Quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, não o vendo mais o eunuco; e este foi seguindo o seu caminho, cheio de júbilo. Mas Filipe veio a achar-se em Azoto; e, passando além, evangelizava todas as cidades até chegar a Cesareia”. Atos 8: 4-8, 26-40. 

                                                                                                             


Os cristãos dispersos naqueles dias iam por toda parte pregando a Palavra de Deus. Filipe, diácono e evangelista, estava em Samaria numa grande e frutífera jornada evangelística. As multidões recebiam e atendiam unânimes as coisas que ele dizia. No meio de conversões, curas, libertações e muitos sinais e prodígios, o Senhor lhe dá uma ordem, que do ponto de vista humano parece no mínimo absurda: O manda sair dali e ir para uma estrada deserta. Como assim? Como entender uma coisa dessas? No meio do povo de Deus é comum encontrarmos duas posturas. Primeira: Aqueles que de forma engessada tentam enquadrar Deus, não permitindo que a sua graça, a sua misericórdia, a sua sabedoria e seus agires se manifestem em suas multiformes expressões. Deus é soberano e faz como quer! E em Segundo lugar: Aqueles que descambam para um liberalismo pernicioso e destrutivo com suas invencionices absurdas. A liberdade não deve dar lugar à carnalidade! Ambas as posturas estão equivocadas. É o próprio Senhor quem nos tira do impasse, mas para isto precisamos andar com ele íntima e relacionalmente.

Quando andamos com alguém mais intimamente, quanto mais os anos passam, mais aprendemos a discernir pensamentos e intenções por trás das palavras. Espiritualmente é do mesmo jeito. Ao final de sua trajetória de sofrimento Jó, o servo sofredor declara em Jó 42. 5: “Eu te conhecia só de ouvir falar, mas agora os meus olhos te veem!”. O texto relata uma ordem aparentemente absurda de Deus e nos deixa quatro verdades. Vejamos: Primeira verdade: Deus não dá ordens estranhas a qualquer um, mas àqueles que andam com ele e o conhecem íntima e relacionalmente; Segunda verdade: Devemos entender que o nosso tempo em um ministério ou tarefa específica termina, quando Deus determina, mesmo que tudo esteja dando muito certo; Terceira verdade: A intimidade com o Senhor nos faz ousar, obedecendo sem vacilar; e Quarta verdade: Ordem aparentemente absurda de Deus tem propósito como tudo na vida de um servo dele.

O que aprendemos aqui? Busquemos uma intimidade relacional com o Senhor a cada dia. Intimidade com o Senhor nos faz ousar e obedecer sem vacilar. Aprendamos a discernir! Há um tempo determinado para todas as coisas. Não tiremos conclusões precipitadas! Na vida de um eleito de Deus até quando tudo dá errado, dá certo! O Senhor não perde o controle das situações. Tudo tem um propósito e na hora certa entenderemos. Contudo, há momentos que tudo que temos a fazer é obedecer! Nadia Malta

 

quinta-feira, 20 de junho de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE NÃO SEJAMOS CÚMPLICES DAS OBRAS DAS TREVAS!

 QUE NÃO SEJAMOS CÚMPLICES DAS OBRAS DAS TREVAS!  

https://www.youtube.com/watch?v=92Ymb5yFlY4

E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha. Mas todas as coisas, quando reprovadas pela luz, se tornam manifestas; porque tudo que se manifesta é luz. Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará”. Efésios 5.11-14. 


As palavras dessa exortação parecem extremamente oportunas para o momento presente, quando há no meio dos cristãos uma tendência orquestrada pelas trevas, de alem de relativizar os absolutos de Deus, de interpretar palavras como sinais espirituais em detrimento dos atos. Isso acaba convergindo numa conivência com as obras das trevas. Aprendamos a discernir, não sejamos insensatos. Não esqueçamos que o adversário é astuto e capaz de se fazer passar até por um anjo de luz para confundir se possível os eleitos de Deus. Ao mesmo tempo em que é maravilhoso encontrar-se com Cristo, muitos tentam associar esse encontro com as inclinações da própria carne. No entanto, encontro com o Cristo vivo implica em morte da velha natureza e das velhas inclinações, exigindo um andar em novidade de vida e de propósito. Enquanto dormir fisicamente é uma das necessidades básicas do homem, espiritualmente, nada é mais perigoso ou tragico do que dormir. Não dormir no Senhor, como sinônimo de morte, mas dormir espiritualmente. Esfriar na fé, acomodar-se.  Somos chamados à vigilância e a ação constante. O nosso corpo dorme, a nossa alma dorme, mas o nosso espírito precisa permanecer acordado.

A Bíblia está cheia de exemplos de pessoas que negligenciaram a vigilância e pagaram caro por seu sono inoportuno. Nesses dias que antecedem a Segunda Vinda do Cristo, precisamos mais que nunca estar bem acordados e apercebidos quanto às astutas ciladas do Maligno. Quanto mais o Dia do Senhor se aproxima, mais somos assolados, fustigados e perseguidos. Por isso o Senhor está requerendo um despertamento espiritual urgente! Os que dormem fisicamente procuram a escuridão. Espiritualmente é do mesmo jeito. Paulo chama a atenção dos seus leitores a não se tornarem cúmplices das obras infrutíferas das trevas. Essa cumplicidade com as trevas nos leva a um entorpecimento espiritual, ao ponto de fazermos coisas reprováveis à luz.  Devemos nos submeter continuamente à Luz de Jesus para que possamos despertar, continuar a jornada e também transmitir luz aos que estão ao nosso redor.

Encontramos no texto três recomendações implícitas para um genuino despertamento espiritual, vejamos: Primeira: Não façamos concessões às trevas, respeitemos  os absolutos de Deus; Segunda: Mantenhamo-nos em constante Ação, foquemos na Luz, reprovemos as obras das trevas; e Terceira: Despertemos e mantenhamo-nos em constante comunhão com Deus. O que o Texto nos ensina? Precisamos restaurar a vigilância. A vinda do Senhor se aproxima e estamos sonolentos espiritualmente.  Precisamos nos manter ocupados. Ociosidade leva ao sono. Quando a nossa mente está vazia se torna oficina do diabo e usina de demonios. Se não tem, o que fazer, faça uma faxina na casa, tanto na casa física quanto na espiritual. Você vai descobrir um bocado de coisas para jogar fora e encontrar outras que julgava perdidas. Precisamos buscar uma intimidade relacional com Deus. Acheguemo-nos a ele e ele se chegará a nós. Recebamos uma “Over dose” de Luz e despertaremos. Renunciemos hoje a qualquer cumplicidade com as trevas e reprovemos as suas obras em nome de Jesus Cristo. Que toda fortaleza das trevas em nossas vidas seja derrubada hoje em nome de Jesus Cristo! Nadia Malta

 

quarta-feira, 19 de junho de 2024

Meditação/Nadia Malta/ CONFIEMOS NA SUPREMACIA E SUFICIÊNCIA DO CRISTO!

 CONFIEMOS NA SUPREMACIA E SUFICIÊNCIA DO CRISTO!

https://www.youtube.com/watch?v=xMt8m7cFqoY

Ele nos resgatou do poder das trevas e nos trouxe para o reino de seu Filho amado, que comprou nossa liberdade e perdoou nossos pecados. O Filho é a imagem do Deus invisível e é supremo sobre toda a criação. Pois, por meio dele, todas as coisas foram criadas, tanto nos céus como na terra, todas as coisas que podemos ver e as que não podemos, como os tronos, reinos, governantes e as autoridades do mundo invisível. Tudo foi criado por meio dele e para ele.  Ele existia antes de todas as coisas e mantém tudo em harmonia. Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja. Ele é o princípio, supremo sobre os que ressuscitam dos mortos; portanto, ele é primeiro em tudo. Pois foi do agrado do Pai que toda a plenitude habitasse no Filho,  e, por meio dele, o Pai reconciliou consigo todas as coisas. Por meio do sangue do Filho na cruz, o Pai fez as pazes com todas as coisas, tanto nos céus como na terra”. Cl. 1.13-20. 


Que busquemos como igreja focar na excelência da pessoa e da obra do Cristo em detrimento de todas as falsas doutrinas que têm proliferado em nossa volta. A idéia central deste texto escrito pelo apóstolo  Paulo é mostrar a suficiência, a supremacia e a excelência da pessoa de Cristo e de sua obra redentora. Aliás, toda epístola aos Colossenses tem esse propósito de apresentar Cristo como o Cabeça da igreja, do mesmo modo que a epístola aos efésios apresenta a igreja como Corpo vivo de Cristo sobre a terra. Estas epístolas não foram dirigidas apenas aquelas duas igrejas, mas foram escritas como encíclicas (cartas circulares) para serem lidas em todas as igrejas gentílicas da Ásia menor. Esta mensagem nunca nos pareceu tão atual quanto em nossos dias, quando heresias devastadoras maquiadas de cristianismo têm procurado desvirtuar o cerne da mensagem do verdadeiro evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo à semelhança daqueles dias.

Quanto mais se aproxima o dia da Segunda Vinda de Cristo e mais precisamente do Arrebatamento da Igreja, mais se faz necessário que os pregadores da Palavra de Deus anunciem com ousadia quem é o Cristo ao qual servimos. Paulo foi levado a escrever àquela comunidade Cristã por causa de um relatório trazido por Epafras, ministro daquela igreja e seu delegado apostólico ali. O conteúdo do relatório de Epafras dava conta de várias heresias que estavam sendo disseminadas naquela igreja pelos chamados judaizantes (cristãos judeus) enciumados pelo fato dos gentios terem recebido a Palavra da salvação. Eles se infiltraram na igreja gentílica para deturpar o ensino apostólico, exigindo que os gentios se convertessem ao judaísmo, para só depois se tornarem cristãos. Somando-se a isto a filosofia grega pagã e o culto aos anjos. Então podemos imaginar que aquele lugar era uma verdadeira salada espiritual, uma verdadeira colcha de retalhos doutrinária. O apóstolo Paulo resolve, então, adotar uma estratégia tremendamente sábia, ao invés de perder tempo com discussões e debates sobre heresias, resolveu, antes ignorá-las e exaltar o poder, a autoridade, a supremacia e o domínio sempiterno do Senhor Jesus Cristo.

Como Jesus é apresentado pelo apóstolo aqui? Como Salvador; Como Criador; Como Cabeça da Igreja; e Como Reconciliador de todas as coisas. Que lições o texto nos ensina? O Cristo ao qual servimos não é o Cristo morto das procissões; não é uma autoridade de segundo escalão; não é um simples profeta destituído de divindade; não é um avatar ou espírito de escol. ELE é o Autor da vida; o Todo Poderoso Criador dos céus e da terra. O Senhor é também o nosso único e suficiente Salvador, por intermédio do qual todos os nossos pecados foram perdoados e apagados; Ele é o nosso Libertador; Ele é o Remidor dos nossos pecados; Ele é o Reconciliador de todas as coisas. O Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim de todas as coisas. Por intermédio Dele recebemos poder e autoridade e passamos a fazer parte da sua igreja, da qual Ele é o cabeça! Ele é o Amado de Deus. Por isso não precisamos temer poderes, principados, potestades, anjos, coisas do presente ou do futuro. Nada poderá nos separar do seu amor. Tudo, absolutamente tudo, está debaixo do seu poder e autoridade. Nadia Malta

terça-feira, 18 de junho de 2024

Meditação/Nadia Malta/A QUALQUER MOMENTO O ALTO FALANTE DO CÉU PODE CHAMAR O NOSSO NOME! (Será que a nossa vida terá valido a pena?)

 A QUALQUER MOMENTO O ALTO FALANTE DO CÉU PODE CHAMAR O NOSSO NOME! (Será que a nossa vida terá valido a pena?)

Nesse ponto, um homem que estava no meio da multidão lhe falou: Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança.  Mas Jesus lhe respondeu: Homem, quem me constituiu juiz ou partidor entre vós? Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui. E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produziu com abundância. E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens.  Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus”.Lc. 12.13-21. 


Este capítulo de Lucas traz exortações severas de Jesus quanto à quatro perigos que assolam o homem na terra. O texto lido trata de um desses perigos que é a avareza muito apropriadamente chamada de idolatria pelo apóstolo Paulo em Colossenses 3.5. A parábola ilustra essa triste realidade. Mas antes, Jesus exorta àquele homem que o procurara dizendo: “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância de bens que ele possui”.  Na parábola do Semeador Jesus diz que a riqueza é capaz de sufocar a Palavra de Deus. No meio da multidão surge um homem que se dirige a Jesus e lhe faz um pedido: “Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança”. Era absolutamente comum, os rabinos se envolverem em assuntos legais, fazendo o papel de juízes. Entretanto, Jesus recusa-se a envolver-se naquela questão, pois conhecia as intenções dos corações daqueles irmãos. O homem sábio ajunta para si valores eternos. O louco ajunta coisas de valor transitório. 

E  quanto a nós, e se hoje, pedirem a nossa alma, o que temos ajuntado vida a fora com tanta avidez, para quem será? Dificilmente pensamos sobre este assunto, na verdade, sempre que pensamos nas coisas espirituais é sempre numa perspectiva do que elas podem gerar no aqui e no agora tangível.Neste mesmo capítulo no versículo trinta e quatro o Senhor diz: “Onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”. Como cristãos, enquanto estamos nesta terra precisamos realinhar o nosso padrão e critério de valores de acordo com os parâmetros do reino de Deus. Isto servirá de testemunho para os que estão a nossa volta e supervalorizam os bens materiais. Se estamos em Cristo morremos e ressuscitamos com ele para uma nova vida. Todas as velhas coisas passaram. Os nossos tesouros agora estão guardados no céu. Nada da terra deve ter mais importância para nós. O que o homem da parábola tão avidamente ajuntou além dos cereais e dos bens armazenados, afinal? Experiência de Vida e esperteza; Bens Materiais; E certamente reconhecimento humano e influência.

O que aprendemos aqui? Deus não condena os bens adquiridos; condena o mau uso deles. Tudo que temos, somos e sabemos deve ser para a exclusiva glória do seu excelso nome. Experiência humana, bens adquiridos e reconhecimento humano são valores transitórios. Precisamos realinhar nosso critério de valores e começar a valorizar os bens celestiais que os ladrões não roubam, nem a ferrugem destrói. Precisamos parar de investir no que não tem durabilidade e investir no reino de Deus, pois é o único investimento que garante dividendos eternos. Atente para o homem da parábola de Jesus: O mais triste não foi o que ele deixou para trás, mas o que teria pela frente – uma eternidade sem Deus. Você quer abrir um tesouro no céu hoje? Entregue a sua vida a Jesus Cristo, antes que seja tarde demais! Nadia Malta

 

segunda-feira, 17 de junho de 2024

Meditação/Nadia Malta/ CHAMADOS A UMA TRANSFORMAÇÃO NA ESSENCIA!

 CHAMADOS A UMA TRANSFORMAÇÃO NA ESSENCIA!

“Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra;  porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória.  Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria; por estas coisas é que vem a ira de Deus [sobre os filhos da desobediência]. Ora, nessas mesmas coisas andastes vós também, noutro tempo, quando vivíeis nelas. Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar.  Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou;  no qual não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos. Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade.  Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós;  acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição. Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos. Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração. E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”. Cl 3.1-17.


Paulo usa a analogia das vestes para ilustrar essa verdade. Ele traz  ordenanças no sentido de fazer seus leitores andarem em novidade de vida! A ideia central aqui é: “Há uma roupa espiritual preparada para ser usada na nova vida que agora temos em Cristo”. O Senhor já nos ressuscitou, mas precisamos nos livrar das velhas mortalhas que têm nos embaraçado os passos. Há um ditado popular que diz: “A roupa faz o monge”. Isso quer dizer que o modo como nos vestimos e nos portamos, fala daquilo que somos. Será que isto se aplica aos cristãos? Biblicamente, as coisas não são tão simples assim. O Senhor requer de nós não apenas aparência exterior, mas um coração verdadeiramente transformado. Temos visto muitas facções do cristianismo perdendo tempo com usos e costumes, sem se importar realmente com o que as pessoas preservam em seus corações pretensamente convertidos.

Precisamos entender que o Senhor perscruta mentes e corações. A simples aparência “piedosa” dos homens não impressiona Deus, ele enxerga as coisas ocultas, os porões de nossas almas e as intenções de nossos corações. A palavra Por isso, Paulo exorta seus leitores a se despirem da velha mortalha do pecado e da antiga vida e colocarem as vestes santas da nova vida em Cristo, que nada têm a ver com exterioridades. As vestes da nova vida são espirituais. O Senhor através do apóstolo aqui dá duas ordens! Primeira ordem: Devemos nos despir da mortalha da velha vida; e Segunda ordem: Devemos nos revestir de vestes novas: Que vestes são essas? As vestes da Paz de Cristo e da Gratidão; As vestes da Palavra de Cristo; e As vestes do Nome de Cristo!

O texto deixa algumas liçoes preciosas: Precisamos nos despir da mortalha do pecado e da velha vida. Como eleitos, santos e amados de Deus, cobertos pela graça do Senhor precisamos ser revestidos de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão e de longanimidade.Precisamos demonstrar esses afetos suportando e perdoando uns aos outros, em resposta a graça de Deus em nós derramada. O amor de Deus precisa ser em nós credencial de verdadeiros cristãos. Precisamos aprender a discernir a verdadeira paz de Cristo como árbitro em nosso coração e elemento identificador da vontade de Deus, bem como demonstrar gratidão ao Senhor. Precisamos nos revestir da Palavra de Deus, para não nos deixar levar por qualquer vento de doutrina. Precisamos nos revestir do nome de Jesus, como a maior chave de vitória, poder e autoridade concedida aos eleitos, santos e amados de Deus. Nadia Malta

domingo, 16 de junho de 2024

Meditação/Nadia Malta/SE BUSCARMOS AO SENHOR COM SINCERIDADE DE CORAÇÃO, ELE SE DEIXARÁ ENCONTRAR!

 SE BUSCARMOS AO SENHOR COM SINCERIDADE DE CORAÇÃO, ELE SE DEIXARÁ ENCONTRAR!

https://www.youtube.com/watch?v=vaFq_DsYIWY

Assim diz o SENHOR: Logo que se cumprirem para a Babilônia setenta anos, atentarei para vós outros e cumprirei para convosco a minha boa palavra, tornando a trazer-vos para este lugar. Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o SENHOR, e farei mudar a vossa sorte; congregar-vos-ei de todas as nações e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o SENHOR, e tornarei a trazer-vos ao lugar donde vos mandei para o exílio”. Jr. 29.10-14. 


O texto lido faz parte do conteúdo da carta do profeta Jeremias inspirada por Deus aos cativos em Babilônia.  A finalidade desta carta era alertar o povo à respeito dos falsos profetas que profetizavam segundo o desejo do coração do povo, que era se libertar do jugo de Babilônia. Jeremias usado pelo Senhor alerta o povo a não confiar nos profetas e sonhadores mentirosos que se levantaram para agradar o povo em detrimento da vontade de Deus. No livro de Naum (1.3b) aquele profeta traz uma revelação tremenda para o povo de Deus, ele diz: “O Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés”. Isto significa que nem sempre a tempestade ou mesmo o cativeiro é um mal em si mesmo, muitas vezes fazem parte da estranha e eficaz didática de Deus.

Nenhum mestre de Deus é tão eloqüente e tão convincente quanto o sofrimento. Vivemos em um tempo em que é muito comum as pessoas buscarem os “gurus” da atualidade com suas “profetadas e seus revelamentos” com o propósito de fazê-las fugir do sofrimento. O resultado desse tipo de busca é decepção e fracasso! O socorro de que precisamos vem efetivamente apenas de Deus! Precisamos ficar espertos e não dar ouvidos aos profetas e sonhadores que se levantam como pedras de tropeço à vontade de Deus. O texto nos traz algumas revelações quanto aos propósitos de Deus para as tempestades da vida, as quais precisamos atravessar. Vejamos: Primeira revelação: A tempestade, a dificuldade, a tribulação tem prazo de validade, tem tempo para acabar e de certa maneira a nossa obediencia ao Senhor estabelece o fim das dificuldades; Segunda revelação: Só Deus conhece os pensamentos que tem a nosso respeito; e Terceira revelação: Nenhuma oração fica sem resposta, ao tempo de Deus todas serão respondidas!

O que esse texto nos ensina? As nossas tribulações, tempestades e dificuldades nesta vida têm prazo de validade, têm tempo para acabar. O próprio Jesus disse “No mundo passais por aflições, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo”- Jo.16.33b. O tempo de duração de nossos cativeiros é o tempo de duração de nossa rebelião. A obediência nos capacita a receber o que está reservado para nós. O Senhor é especialista em fazer caminhos nas piores tormentas que nos assolam, porque só Ele conhece os pensamentos que tem a nosso respeito. Nenhuma oração ficará sem resposta, ao seu tempo todas serão respondidas. Nadia Malta

sábado, 15 de junho de 2024

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR ESTÁ VINDO, SERÁ QUE ENCONTRARÁ FÉ NA TERRA?

 O SENHOR ESTÁ VINDO, SERÁ QUE ENCONTRARÁ FÉ NA TERRA?

                                                                          


Quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?”. Lc 18.8b

O versículo escolhido para esta mensagem é o ultimo do contexto da parábola do juiz iníquo. Ali, Jesus conta a história de uma mulher viúva e persistente, que bate com instancia à porta de um juiz iníquo, que não temia a Deus, nem respeitava a homem algum. Aquela mulher pedia que o juiz julgasse a sua causa contra o seu adversário. Por algum tempo aquele juiz não a quis atender, mas por fim devido à importunação resolveu atendê-la. Jesus contou essa parábola, para ilustrar o dever de orar sempre e nunca esmorecer ou desistir. Pelo que entendemos do texto, a pergunta final de Jesus soa como um lamento pela falta do tipo de fé que ele espera que tenhamos. Aqui reside a idéia central deste texto.

É muito comum ouvirmos mensagens, conferencias, seminários, alem dos livros e CDs sem conta lançados sobre o assunto “Fé”. Contudo, nos parece que aquilo que as pessoas consideram como fé, tem sido rejeitado pelo Senhor. Por que será que isso acontece? O que será que o Espírito de Deus quer nos revelar hoje através desta mensagem? Uma idéia me ocorre: Será que a fé que temos manifestado, não está corrompida, misturada com o “fermento” do ganho pessoal? Será que ela não tem sido alicerçada sobre a tentativa de atender aos nossos desejos pessoais, movidos pelos anseios da nossa carne? A fé pregada tem sido muito voltada para o material, o temporal, absolutamente arraigada neste mundo e dissociada de uma intimidade com Deus. Li outro dia de um certo pensador cristão que já não me recordo o nome: “Toda fé verdadeira nasce da intimidade com Cristo. Se nossa fé não provém dessa intimidade, não é fé de fato aos olhos de Deus”.

Qual o modelo de fé que agrada a Deus, afinal? O capítulo 11 de Hebreus traz algumas respostas. Vejamos: Hebreus 11 fala de um padrão Bíblico de intimidade; O resultado dessa intimidade é um desapego progressivo por este mundo e suas ofertas; Sem intimidade a nossa fé não é verdadeira aos olhos de Deus; A fé intimista nos leva ao Descanso de Deus; e A fé verdadeira não deixa espaço para a dúvida. Deixo como reflexão para os que ouvem e recebem esta palavra a pergunta retórica inicial feita por Jesus: “Quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?”. Que reflitamos sobre isto e busquemos o exercício da verdadeira fé que agrada a Deus!  Nadia Malta

 

 

 

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