domingo, 28 de novembro de 2021

Meditação/Nadia Malta/QUE APRENDAMOS COM AS NOSSAS ESCOLHAS!

 QUE APRENDAMOS COM AS NOSSAS ESCOLHAS!

                                                                                  


“Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende. Continuou: Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres. Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente”. Lucas 15:10-13.


Infelizmente em nossos dias, não ouvimos muito falar em graça de Deus. Parece que este assunto tornou-se obsoleto e tem sido relegado a um segundo plano por aqueles que pregam tanto o evangelho raso e de facilidades, quanto o evangelho de legalismos e terrorismo espiritual imposto por homens. Por isso, as pessoas têm perdido de vista algo que é o cerne da mensagem da cruz: A Graça Amorosa de um Deus Apaixonado por Pecadores arrependidos! A minha oração é para que nenhum de nós deixe de compreender essa verdade. Não importa quem você é ou o que fez, Deus ama você e quer recebê-lo de volta do jeito que está! Ele próprio irá transformá-lo! A religião pode mudar o comportamento por algum tempo, mas só o Senhor Jesus Cristo muda o caráter e a natureza do homem para todo o sempre. O texto lido traz três revelações acerca do caráter gracioso de Deus: Deus é o Pai que espera que aprendamos com as nossas escolhas; Deus é o Pai que ama incondicionalmente e não despreza um coração quebrantado que se volta para ele; e Deus é o Pai que restaura e restitui aquilo que seu filho perdeu por causa do pecado

Quem é pai ou mãe conhece o caráter do filho. Era assim também com o pai do filho pródigo. Possivelmente ele deve ter imaginado o fim daquela história, conhecia aquele menino, sabia que ele com certeza botaria fora tudo que levou uma vida inteira para ajuntar, mas não fez nada para impedir, respeitou a vontade do filho. Quando Deus é deixado de fora das nossas escolhas, o prazer torna-se escravidão. “As piores dificuldades de um indivíduo começam quando ele tem a possibilidade de fazer o que bem entende”. A maior ênfase aqui não é a pecaminosidade do filho, mas o amor gracioso do pai. Foi essa lembrança do amor e da bondade do pai que levou àquele jovem ao arrependimento e ao perdão. Note que quando aquele moço é avistado, seu pai corre ao seu encontro, e era desonroso um homem adulto correr dentro daquela cultura, mas aquele pai amoroso não se conteve ante a alegria de receber de volta e abraçar o filho perdido.

O Senhor é o Pai que respeita as nossas decisões, que nos ama apesar de nós, mas ele também restaura a nossa vida, restituindo a dignidade perdida, quando nos voltamos para ele com sinceridade de coração. Ele voltou a fazer parte da família! Tudo que o filho perdera com sua inconseqüência, lhe seria restituído pelo pai. O perdão de Deus apaga as nossas transgressões e nos purifica de toda injustiça. O Senhor lança os nossos pecados nas profundezas do mar. O Senhor nos perdoa, zera a nossa vida e reescreve a nossa história. O Cristão verdadeiro não tem passado, “porque ele é nova criatura, as coisas velhas passaram e tudo se fez novo”. Nadia Malta

 

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