domingo, 12 de janeiro de 2020

Meditação/Nadia Malta/E SE HOJE O ALTO FALANTE DA ETERNIDADE CHAMASSE O SEU NOME?


E SE HOJE O ALTO FALANTE DA ETERNIDADE CHAMASSE O SEU NOME? 
                                                                              
Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras. Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado. No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio. Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos. E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós. Então, replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar de tormento. Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão. Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos”. Lucas 16:19-31. 

O texto lido para muitos é uma parábola, no entanto descobrimos que um dos personagens da história de Jesus era um conhecido mendigo chamado Lázaro. Entendemos aqui que o Senhor Jesus Cristo deseja abrir um pouco da cortina para o mundo espiritual, para que conheçamos ainda que superficialmente o que há do lado de lá. Duas das maiores heresias pregadas na atualidade que têm ganhado adeptos cada vez mais fervorosos é a doutrina do universalismo da salvação e a outra é a negação de um inferno literal, ambas absolutamente anti-bíblicas.  Só os que crêem em Jesus recebendo-o e confessando-o como Senhor e Salvador serão salvos. Quanto ao inferno, ele é absolutamente real, por isso Jesus falou exaustivamente sobre ele em inúmeras passagens das Escrituras. As pessoas vivem se preocupando: Com quem casar, onde trabalhar, que concurso fazer, como investir o dinheiro, onde morar, onde passar as férias. Na verdade as preocupações são muitas. O que mais chama a atenção é o fato de que todas elas são voltadas para a vida na terra, como se ela jamais acabasse. Contudo, poucos são os que se preocupam onde passarão a eternidade. Durante a nossa vida na terra carregamos uma só certeza: Um dia deixaremos a nossa habitação terrena, o nosso corpo físico, e nos encontraremos com o Senhor. Será que temos nos preparado para esse encontro? Essa partida é absolutamente democrática, independe de sexo, raça, idade, condição financeira ou social, grau de instrução ou credo religioso. A realidade é que todos indistintamente um dia partiremos desta vida. O que aconteceria se hoje o Senhor o chamasse? Para onde você iria? Você sabe onde passará a eternidade? Embora este assunto não seja agradável, o texto lido nos leva a uma visão do mundo espiritual. A história de Jesus acerca do rico e do mendigo Lázaro, parabólica ou não, nos ajuda a ter uma ideia dessa realidade.

O texto nos aponta três verdades sobre a vida eterna: Todos nós indistintamente, mais cedo ou mais tarde partiremos desta terra; Os que partem desta vida sem o Senhor têm a sua memória preservada quanto as suas escolhas malditas e Aqui e agora é o local e o tempo da oportunidade de entregarmos a nossa vida a Cristo. A realidade da morte alcançará a todos, ricos ou pobres indistintamente. Resta saber se estamos prontos para essa viagem sem volta. O rico da história se vestia de púrpura e linho finíssimo e todos os dias se regalava esplendidamente. Desfrutava de tudo que a riqueza podia oferecer e por certo achava que o dia de sua partida não chegaria nunca. Ele era míope espiritualmente. Já o mendigo Lázaro, além de coberto de chagas desejava alimentar-se das migalhas do rico, mas do ponto de vista espiritual nos parece que tinha um posicionamento diferente, como o seu próprio nome sugere (Deus ajuda). Quantas pessoas conhecemos que se identificam com esses dois personagens! A Bíblia diz que somos forasteiros e peregrinos em terra alheia. Estamos no mundo, mas não mais pertencemos a ele e aguardamos o dia glorioso em que nos encontraremos com o Senhor seja através da morte física ou através do arrebatamento da igreja que é iminente.  De uma maneira ou de outra precisamos estar preparados e esta preparação passa por uma escolha pessoal que precisa ser feita no tempo que se chama hoje. Se tivermos ouvidos espirituais para ouvir esta palavra, certamente caminharemos na direção do Cristo, único capaz de nos livrar da ira vindoura.

O tempo da oportunidade é hoje. Não sei de que maneira o homem rico via do inferno Lázaro ao longe sendo consolado no paraíso, contudo, ninguém poderia amenizar seu tormento. O inferno é real, é um lugar de tormento eterno é o lugar da eterna separação da presença favorável de Deus. É um lugar de onde é visto o que jamais se experimentará. É lugar de condenação irrevogável. Lá os únicos atributos do Senhor experimentados são a ira e a justiça. Certamente aquele homem estava se lembrando das oportunidades perdidas, de todas as palavras rejeitadas por ele. No entanto, a Palavra nos revela que os que passam a eternidade com o Senhor não têm memória das coisas passadas, aquelas que trouxeram tristeza ao coração. Muitos têm rejeitado a Palavra de Deus. Pode não haver mais tempo, e se hoje pedirem a sua alma? Queridos, depois da morte física não há mais oportunidade. O rico em tormentos clamava por misericórdia a Abraão. Além de sua oração ser desprovida de arrependimento e fé, foi mal endereçada e ainda fora de tempo. A petição por misericórdia deve ser feita antes da morte. Aquele homem na verdade, procurava alívio, não a glória de Deus! Há um grande abismo entre o mundo físico e o mundo espiritual. É impossível a comunicação entre esses dois mundos, embora digam o contrário. É o Próprio Cristo que faz esta afirmação! No passado Deus providenciou Moisés e os profetas, hoje temos a Palavra viva do Senhor como única regra de fé e prática e os pregadores para ministrá-la, precisamos atentar para o que eles dizem. Quando falamos em receber Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador, não estamos falando de uma religião, mas de um posicionamento para o Novo e Vivo Caminho que nos leva ao Pai. Jesus é o único mediador entre Deus e os homens. Meditemos sobre isto enquanto há tempo! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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