quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Meditação/Nadia Malta/A DÚVIDA TEM ESTRAGADO MUITAS VITÓRIAS!


A DÚVIDA TEM ESTRAGADO MUITAS VITÓRIAS!
                                                                                    
E tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis”. Mt. 21.22. 

Aprendemos na Palavra de Deus que Fé é a certeza das coisas que se esperam; a convicção de fatos que ainda não são vistos, pelo menos, não, com os olhos físicos. Comecemos o novo ano exercitando uma fé viva que não dá lugar a dúvida. O episódio da figueira que secou ao ser condenada por Jesus, logo após procurar figos nela e não encontrar é narrado por dois dos evangelistas: Mateus e Marcos. O Espírito Santo nos leva a narrativa de Mateus que foca mais na fé geradora de resultados visíveis, que na própria frutificação da figueira, bem como no impacto que as palavras de Jesus tiveram no coração dos discípulos. Temos falado exaustivamente sobre confiança em Deus, sobretudo, em um tempo em que a maioria dos cristãos além de não gostar de estudar as Escrituras, comem tudo que tem sido servido ali e acolá sem submeter ao crivo da Palavra de Deus. Gostaria hoje de fazer mais uma aplicação específica da palavra viva de Deus que deve ser recebida com tremor: Essa palavra viva é geradora de uma fé verdadeira que produz resultados visíveis e é isso que precisamos experimentar. Quero deixar bem claro que não estou falando de evangelho de prosperidade ou do triunfalismo ufanista dos seguidores do positivismo determinista, mas de uma fé verdadeira, operante associada à vontade de Deus não a do homem. Para entendermos uma escritura precisamos colocá-la à luz de outras escrituras da Palavra de Deus. Se retaliarmos um versículo, corremos o risco de fabricar heresias. Certamente o texto lido é um dos mais citados pelos mestres da prosperidade irresponsável e um dos mais mal interpretados também. O povo de Deus precisa se tornar ousado em sua fé e essa fé tanto para salvação quanto para a vitória vem pelo ouvir a Palavra do Senhor. Correr atrás de vitórias sem intimidade com o Senhor por meio de Cristo é correr atrás do vento. Ainda que essas vitórias sejam um direito nosso como povo da aliança, elas precisam ser conquistadas através de uma vida de testemunho e comunhão com o Senhor. E para isto montes precisam ser tirados do caminho e o maior deles é sem dúvida a incredulidade. O autor de Hebreus diz que um perverso coração de incredulidade pode nos afastar do Deus Vivo.

A Bíblia é o nosso manual de fé e prática. É um livro de princípios. O texto lido chama a nossa atenção para dois princípios quando pleiteamos uma causa diante do Senhor: Não duvidar. A dúvida é inimiga da fé de resultados; Colocar a fé em ação. Quem crer sem duvidar, na certeza da vontade de Deus, colocando a fé em ação verá e fará maravilhas. O Senhor queria mostrar aos seus discípulos o poder da fé que precisa ser exercitado por todos os que professam segui-lo. Mesmo uma minúscula fé pode abalar montes, contudo, a fé verdadeira que produz resultados é uma certeza de fatos que não são vistos ainda com os olhos humanos, mas são comunicados pelo Espírito Santo ao nosso coração. O que tem acontecido é que oramos fora da vontade do Senhor e queremos ver resultados. Por isso, em vez de vitória, o que temos visto? Cristãos medrosos, subjugados pelo adversário, difamando o Senhor com a suas murmurações. Epafras companheiro ministerial de Paulo ora para que os colossenses se conservem convictos da vontade de Deus. O próprio Cristo na oração que ensinou aos discípulos disse: “Faça-se a tua vontade assim na terra como no céu!”. A dúvida anda de mãos dadas com o medo e tem impedido a vitória de muitos servos de Deus. Vitórias essas que têm sido roubadas ou postergadas. A autoridade que estava sobre Jesus nos dias de sua carne, está sobre nós. Que possamos pela fé exercitar aquilo que já nos foi dado. Em Lc.10.19 o Senhor afirma: “Eis que vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do mal; e nada, absolutamente nada vos poderá causar dano”. A autoridade concedida por Cristo, deve ser exercitada através dele. Nada acontece fora do Cristo. Tudo vem dele, acontece por meio dele e é para a glória exclusiva dele. Não vem da parte do Senhor nada que não possa glorificar o Cristo.

O Senhor ministrou aos discípulos que o poder da palavra proferida com fé é gerador de resultados visíveis, extraordinários como deslocar montes de seus devidos lugares. Claro, que Ele não fala aqui de montes literais, mas usa a analogia dos montes para falar dos grandes obstáculos que se interpõem entre nós e nossas bênçãos prometidas. O apóstolo João em sua primeira epístola (5.14,15) esclarece dizendo: “Esta é a confiança que temos para com ele: que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito!”. Por isso quero desafiar a igreja a buscar em oração a vontade do Senhor para as situações, exercitar uma fé viva, identificando os montes de dificuldades que têm obstaculado suas vitórias e ordenar a eles em nome de Jesus Cristo, que se ergam e se lancem nas profundezas do mar. Se crermos assim, verdadeiramente nossas orações começarão a fluir e teremos um tempo de grandes vitórias para a glória de Deus. A dúvida é a inimiga numero um da nossa fé verdadeira. Que possamos na autoridade de Jesus Cristo repreender todo espírito de dúvida enviado do inferno para impedir as nossas vitórias e buscar conhecer qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Como fazemos isso? Conhecendo as Escrituras e o poder de Deus. Uma vez livres da dúvida, em plena convicção da vontade de Deus, exercitemos uma fé viva, ousada, capaz de grandes resultados como mover os montes que têm impedido as nossas vitórias. O cristão não pode perder de vista que a vontade de Deus é sempre boa, agradável e perfeita. Quaisquer coisas que pedirmos que não se encaixe nesses três adjetivos não vêm de Deus. Muitas vezes lutamos por algo que até pode ser classificado como bom ou agradável, mas se não for perfeito, certamente não vem de Deus. Nada que não possa glorificar a Cristo vem de Deus! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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