sábado, 20 de outubro de 2018

Meditação/Nadia Malta/UMA CONSAGRAÇÃO CONTÍNUA E LIBERTADORA!


UMA CONSAGRAÇÃO CONTÍNUA E LIBERTADORA! 
                                                                                    
Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Romanos 12.1,2. 

O contexto desses versículos nos leva a compreender que o Senhor tem uma maneira segura de nos fazer conhecer a sua vontade para nós, mas para isto, algumas ordenanças precisam ser observadas. A salvação em Jesus é uma obra completa e ele deseja que a desfrutemos como um todo. A morte vicária de Jesus na cruz do calvário, não significa apenas um seguro contra o fogo do inferno. Temos o nosso espírito recriado pelo Espírito de Deus, nos tornamos novas criaturas, através do Novo nascimento.  Como meio de domar os desejos da carne que habitavam em nós, no trato passado, O Senhor ordena uma transformação pela renovação da nossa mente, por meio da sua Santa Palavra. Com essa obra completa realizada em nós, poderemos desfrutar da plenitude que ele planejou para nós. Ler a palavra, meditar nela, fazendo que ela ocupe o nosso pensamento nos fará praticá-la.  Os nossos atos são sempre, o resultado do que temos no nosso coração (mente). A boca sempre fala do que está cheio o coração. Contudo, o que efetivamente tem ocupado a nossa mente? Jesus planejou para nós uma vida plena, abundante. Mas, será que temos experimentado essa plenitude? O que tem nos faltado? Vamos à igreja, lemos superficialmente a Palavra de Deus para cumprir uma disciplina espiritual, jejuamos, dizimamos, oramos, no entanto, temos dificuldade de experimentar a vontade de Deus em nossas vidas. É fato que estamos distantes de experimentar a plenitude que Jesus prometeu. De quem é a culpa? Nossa, é claro! O maior problema para a maioria esmagadora dos crentes, é que a Palavra de Deus não é uma realidade em suas vidas. Aqui o apóstolo propõe que nos entreguemos ao Senhor num sacrifício vivo e contínuo. Será que estamos dispostos?

O Senhor por meio do apóstolo Paulo apresenta três ordenanças para que tenhamos uma vida de plenitude. Primeira Ordenança: “Apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo...”. Ele diz aqui que há um culto que precisa ser oferecido de forma racional. A celebração desse culto passa por nossa vontade. Precisamos levar ao altar do sacrifício os membros do nosso corpo que têm nos feito pecar. Há mudanças que precisam acontecer de forma efetiva em nossa vida. O nosso corpo não pode servir a Deus e ao maligno. Paulo está falando aqui de uma consagração contínua do nosso corpo. I Coríntios 6.20: “Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o corpo de vocês”. E a essa consagração o apóstolo Paulo chama de Culto racional, ou seja, passa por nossa vontade, pela nossa razão. Segunda Ordenança: “Não vos conformeis com o presente século”. Na linguagem paulina “presente século” = significa sistema mundano contrário a Deus e regido por Satanás. Trata-se aqui em não ser conivente com as práticas mundanas. O grande desafio do cristão é andar na contramão do mundo. Jesus e Paulo não precisaram conformar-se com os costumes ao seu redor. Quando Jesus se aproximava dos pecadores, ele não se deixava influenciar por eles, mas os influenciava positivamente. E Jesus é o nosso modelo, que possamos ser imitadores de Deus como filhos amados. Precisamos exercitar um “não conformismo” com as práticas e costumes ao nosso redor, porque não somos do mundo, embora ainda estejamos nele. Esse não conformismo referido por Paulo é caracterizado por um desapego às coisas do mundo. Um viver separado para a glória de Deus.

Terceira Ordenança: “Transformai-vos pela renovação da vossa mente”. Renovar a mente é passar diariamente pela lavagem restauradora do Espírito Santo, através da Palavra de Deus. Paulo ordena aqui, uma substituição do padrão pensamentos. O que tem ocupado os nossos pensamentos? Com que os alimentamos? Com que temos que alimentá-los? Em Fp 4.8 Paulo responde a essa pergunta: “Finalmente irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o  que ocupe o vosso pensamento”. Essa transformação também chamada de santificação progressiva é gradativa, demanda treinamento, disciplina, e obediência a Palavra de Deus, mas precisamos começar já, sob o comando do Espírito Santo! São os pensamentos que geram ações efetivas. O apóstolo revela o propósito para se acatar tais ordenanças: “Para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Deus quer se revelar a nós, ele quer dar a conhecer a sua vontade. Tem um plano para nós que ele deseja revelar para que experimentemos aquela plenitude, mas o vaso precisa estar limpo, sem o lixo do mundo. Se agirmos assim, seremos bem sucedidos no que empreendermos e desfrutaremos da plenitude e abundancia que Jesus prometeu. O que nós devemos fazer para experimentar a vontade de Deus e viver libertos de todo o jugo? Entreguemo-nos a Deus sem reservas. Paremos de resistir a esse trabalhar. Ele não deseja que lhe sacrifiquemos coisas, mas que nos entreguemos a nós mesmos a cada dia como um sacrifício vivo numa consagração contínua. Não imitemos o mundo ou nos conformemos com ele, somos cidadãos do Céu e apenas peregrinos e forasteiros nesta terra. Renovemos a nossa mente através da Santa Palavra de Deus. Leiamos a Bíblia, meditemos nela e a pratiquemos. Substituamos aquele velho lixo, adotando o padrão de santidade proposto pelo Senhor e só então veremos a manifestação da vontade boa, agradável e perfeita do Pai Celestial. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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