domingo, 14 de outubro de 2018

Meditação/Nadia Malta/RECLAMAÇÃO PEDE AÇÃO! Qual a razão da sua queixa?


RECLAMAÇÃO PEDE AÇÃO! Qual a razão da sua queixa?
                                                                       
Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados. Esquadrinhemos os nossos caminhos, provemo-los e voltemos para o SENHOR. Levantemos o coração, juntamente com as mãos, para Deus nos céus, dizendo: Nós prevaricamos e fomos rebeldes, e tu não nos perdoaste”.Lamentações 3.39-42.  

Façamos um auto-exame, uma auto-reflexão de nossas próprias ações e suas conseqüências. Creio que necessitamos fazer isto tanto pessoalmente quanto como nação. Nunca foi tão necessário reconhecer e confessar pecados. O livro das lamentações, como o próprio nome sugere, é um poema fúnebre escrito para um funeral nacional. O povo de Deus estava morto espiritualmente. Havia voltado às costas para Deus, indo atrás de outros deuses, entristecendo o seu coração. Jeremias começa o contexto com uma pergunta no versículo 39: “De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados”. A partir do reconhecimento da resposta a esta pergunta ele começa a traçar o caminho para a aplicação da solução. Gostaria de fazer hoje a mesma pergunta feita pelo profeta ao povo de Deus do passado: De que temos nos queixado? Será que a razão dos nossos estreitos não seria aquelas coisas que insistimos em não confessar? O nosso grande receio é que estejamos sendo cauterizados em nossa capacidade de julgar a nós mesmos. Estamos ficando craques em engolir camelos e nos engasgamos com facilidade com pequenos mosquitos. Sobretudo, quando os camelos são nossos e os mosquitos são dos outros. Somos rápidos no gatilho para apontar os erros dos outros. Esses, enxergamos com potentes lentes de aumento e quanto aos nossos pecados, àqueles que escondemos a sete chaves nos porões de nossas almas? Esquecemos que não existe o ministério de "Fiscal da fazenda celestial” e que toda acusação acontece sob a eficácia de satanás e sob as máscaras da nossa própria hipocrisia.

Há cinco ações restauradoras apontadas em resposta à pergunta inicial feita pelo profeta. Primeira Ação: Fazer um auto-exame! Tempo de esquadrinharmos os nossos próprios caminhos. Alguns outros textos bíblicos trazem a mesma idéia. I Coríntios 11.28: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice”; II Coríntios 13:5: “Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados”; Salmos 26:2: “Sonda-me, Senhor, e prova-me, examina o meu coração e a minha mente”. Segunda Ação: Provar os próprios caminhos (Descobrir a verdadeira intenção dos nossos atos). Ninguém melhor que nós mesmos para discernir as próprias intenções travestidas de boas. Boas para quem? Somos chamados aqui a provar as nossas reais intenções, os próprios caminhos. Façamos isso com sinceridade de coração!  Terceira Ação: Voltar-se para Deus! Em Jeremias 4:1 encontramos esse lamento de Deus ansiando pelo seu povo para que se volte para ele: "Se você voltar, ó Israel, volte para mim", diz o Senhor”. Cremos firmemente na volta iminente do Senhor. Estamos vivendo um tempo de preparação de faxina pesada em nossos porões. O que temos armazenado lá dentro? Quantas coisas apodrecidas e mal cheirosas estão lá à sete chaves! Deixemos que o Sol da Justiça com sua Luz Divina ilumine as regiões abissais de nossas almas. O dono da casa espiritual se aproxima.  Já podemos ouvir os ecos da sua gloriosa vinda. Voltemos para ele!

Quarta Ação: Orar com quebrantamento de espírito! Levemos os nossos corações quebrados à presença do Senhor. Usemos de sinceridade em nossas orações. Já repetimos muitas vezes: Ele não se impressiona com as nossas palavras bonitas desprovidas de sinceridade. Quinta Ação: Confessar o nosso pecado tanto pessoalmente quanto como nação! Em Dn.9.4-8 encontramos o profeta se derramando na presença do Eterno e dizendo: “Orei ao Senhor, ao meu Deus, e confessei: "Ó Senhor, Deus grande e temível, que mantém a sua aliança de amor com todos aqueles que o amam e obedecem aos seus mandamentos, nós temos pecado e somos culpados. Temos sido ímpios e rebeldes, e nos afastamos dos teus mandamentos e das tuas leis. Não demos ouvido aos teus servos, os profetas, que falaram em teu nome aos nossos reis, aos nossos líderes e aos nossos antepassados, e a todo o povo desta terra. "Senhor, tu és justo, e hoje estamos envergonhados. Sim, nós, o povo de Judá, de Jerusalém e de todo o Israel, tanto os que estão perto como os que estão distantes, em todas as terras pelas quais nos espalhaste por causa de nossa infidelidade para contigo. Ó Senhor, nós e nossos reis, nossos líderes e nossos antepassados estamos envergonhados por termos pecado contra ti”. O que o texto nos instrui a fazer? Antes de buscar saídas externas para as nossas encrencas pessoais, façamos uma busca dentro de nós. Chequemos as intenções do nosso coração enganoso, submetendo-o a sondagem do Espírito Santo. Voltemos para Deus em arrependimento sincero de coração e oremos confessando a ele o nosso pecado. O Senhor é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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