segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Meditação/Nadia Malta/SÓ JESUS TRANSFORMA DESGRAÇA EM GRAÇA!


SÓ JESUS TRANSFORMA DESGRAÇA EM GRAÇA!
                                                                              
Jesus, entretanto, foi para o monte das Oliveiras. De madrugada, voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava. Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava. Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.]”.  Jo. 8.1-11. 

O texto lido mostra os religiosos da época de Jesus armando uma cilada para fazê-lo tropeçar na Lei de Moisés e terem algo para acusá-lo. Jesus conhecendo-lhes os pensamentos e intenções do coração reverte aquela situação numa das mais pungentes oportunidades de manifestação da graça perdoadora de Deus. Cada vez mais me convenço que é desejo de Deus curar as nossas feridas mais profundas, pela Palavra que ele nos tem pregado. Se formos a ele com sinceridade de coração deixando cair todas as máscaras e nos desnudando completamente diante de sua soberana presença sairemos restaurados. Por que muitos não alcançam a cura? Talvez por não saberem como lidar com a culpa. Pecar é facílimo em todos os sentidos, o difícil é lidar com a culpa. O sentimento de culpa é uma das forças mais poderosas que existe, chegando a ser destrutivo se não for tratado. Você já experimentou o poder libertador da confissão? Em Pv. 28.13 diz assim: “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que confessa e deixa alcançará misericórdia”. Embora esse episódio pressuponha uma grande armação dos religiosos para apanhar Jesus nalguma falta, ele o  tornou em uma rica oportunidade de manifestação da sua graça perdoadora.

A situação nos ensina três verdades. Primeira Verdade: Haverá sempre os acusadores de plantão ávidos para condenar seus semelhantes! Os Escribas e Fariseus, religiosos doutores da lei, foram chamados de hipócritas (mascarados) tanto por João Batista quanto por Jesus. Eles possuíam uma fachada de ilibada conduta, mas foram comparados a sepulcros caiados (belos por fora e cheios de podridão e rapina por dentro). Eles trazem a Jesus, o caso de uma mulher adúltera e perguntam o que ele vai fazer. Cobram uma punição. Mas Jesus não responde palavra e se inclina para escrever no chão. O que ele escrevia? Ninguém sabe, alguns teólogos mais ousados dizem que ele escrevia ali no chão os pecados, não da mulher, mas dos religiosos. Porque ele não vê ou se impressiona com as exterioridades, ele sonda mentes e corações. A primeira lição do texto é que não estamos aqui para julgar ou condenar os nossos semelhantes, mas para sermos canais da sua graça a fim de que os “desgraçados” sejam alcançados pela graça salvadora que redime e apaga pecados. A mulher adúltera não pecou sozinha, se ela foi apanhada em flagrante adultério, cadê o adúltero? Ele nem aparece na cena, se evadiu, cumpriu o seu papel naquela armação. O pior e mais grave de tudo é que muitas vezes as pessoas são usadas por satanás para acusar seus próprios parentes: Maridos, esposas, filhos, irmãos, mães, pais. E ainda há aqueles que congelam a imagem de alguém pelo que aquela pessoa foi no passado e não consegue confiar na graça transformadora de Deus. Segunda Verdade: A graça é perdoadora, mas é também confrontadora! O acusador, aquele que age sempre sob a eficácia de satanás, é insistente, ele quer ver o circo pegar fogo, quer ver a desgraça do outro, mas não resiste a uma confrontação. Invariavelmente fogem, não desejam ser desmascarados e rejeitam a própria cura. Mais uma vez gostaria de insistir: Jesus sonda mentes e corações, nossas exterioridades não o impressionam. A nossa aparência de piedade não toca o coração de Deus. O que toca a profundeza de Deus é a sinceridade do nosso coração. O Senhor deseja relacionar-se conosco de forma intima de modo que confiemos a ele as nossas sujidades, os nossos pecados, as nossas cargas, culpas e busquemos o seu perdão. Quem age assim, encontra cura e libertação!

Terceira Verdade: A graça pode alcançar o pior pecador porque ela tem a medida do amor de Deus (a largura, a altura, o comprimento e a profundidade! O versículo nove no seu final diz que Todos fugiram acusados pela própria consciência, ficando somente Jesus e a mulher. Note que a acusada não fugiu, ela se sentiu amada, apesar de sua nudez exposta. Aquela nudez foi abençoada. Jesus ali não contemplou a nudez física, mas a nudez da alma. Havia ali sentimentos que só o Senhor pode perceber. Aquela mulher não era uma pessoa feliz. Note que o texto não diz que ela era uma prostituta que ganhava dinheiro vendendo seu corpo, mas era adúltera ela dividia um homem com outra mulher vivia das sobras. O texto lido traz uma série de contrastes: Lei e graça; treva e luz; escravidão e liberdade; desonra e honra, religiosidade de fachada e relacionamento intimo com o Senhor.  Jesus ficando sozinho com aquela mulher, perguntou-lhe ternamente: “Onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?”  Ao que ela respondeu: “Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais”. Perdão implica em abandono de pecados, em mudança de vida. O perdão de Deus zera a nossa história! Ele propõe um novo começo! Confessemos os nossos pecados! Busquemos esse perdão restaurador! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/




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