quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Meditação/Nadia Malta/CRISTO VIVE E REINA PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS!


CRISTO VIVE E REINA PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS!
                                                                    
 Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.” I Co 15.19.                                  

Precisamos trazer à memória como igreja que a ressurreição de Cristo é o penhor, a garantia da nossa própria ressurreição, por isso temos uma viva esperança. No texto lido, o apóstolo Paulo fecha uma questão iniciada no versículo primeiro. Nesse contexto, do qual lemos apenas o versículo chave, o apóstolo fala aos seus leitores em Corinto sobre a importância da ressurreição de Cristo, que é o cerne do evangelho da graça e a razão maior da confissão da nossa esperança. Por isso não dá para falar em esperança sem falar em ressurreição. Sabemos que já houve uma ressurreição do nosso espírito, outrora morto em seus delitos e pecados, mas aguardamos o dia da ressurreição de nossos corpos que serão glorificados à semelhança do corpo de Cristo. Vejamos o que Paulo diz a esse respeito em Cl 3.1: “Portanto, fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive assentado à direita de Deus”. Aqueles que não estavam tão firmes na fé se deixaram contaminar pela filosofia dos céticos gregos, tornando-se desalentados e sem esperança. Nesse capítulo 15 de I Corintios, o apóstolo fala da ressurreição do corpo, fato que acontecerá na segunda vinda de Jesus Cristo. Essa é uma realidade que não podemos perder de vista, do contrário, todo o evangelho se esvaziaria de sentido, bem como a nossa fé e a razão da esperança que há em nós. Ser crente não é apenas ter fé na pessoa de Jesus Cristo. Antes, ser crente é aquele que crê no Cristo vivo, ressurreto, como revelado na mensagem integral do evangelho. O evangelho é mais que o perdão dos pecados e a regeneração do espírito, inclui a ressurreição de Cristo que é o penhor, a garantia da nossa própria ressurreição, bem como a subseqüente renovação de toda a criação. A revelação do evangelho tem uma repercussão em todo o cosmos, não apenas no momento presente, mas por toda a eternidade.

O apóstolo Paulo traz á memória não só dos Coríntios, mas dos seus leitores de todas as épocas quatro verdades. Primeira Verdade: Ele traz à memória dos Coríntios a mensagem que ele havia pregado e eles receberam e creram! Vs.1,2: “Irmãos, quero lembrar-lhes o evangelho que lhes preguei, o qual vocês receberam e no qual estão firmes. Por meio deste evangelho vocês são salvos, desde que se apeguem firmemente à palavra que lhes preguei; caso contrário, vocês têm crido em vão”. Paulo havia pregado àqueles irmãos a mensagem integral do evangelho. Houve mudanças reais. Um salvador morto não poderia salvar ou transformar ninguém. Os leitores de Paulo haviam recebido a palavra, crido em Jesus, e, agora se encontravam firmados nessa verdade libertadora. Caso ele lhes tivesse falado de um Cristo morto, não teria havido genuína conversão. O que eles precisavam agora era manter firme a sua confissão de fé e rejeitar a falácia dos falsos mestres gregos, que estava contaminando a igreja. Segunda Verdade: Ele traz à memória dos Coríntios tudo que as Escrituras do Antigo Testamento já haviam falado sobre o assunto! Vs.3,4: “Pois o que primeiramente lhes transmiti foi o que recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”. Paulo apela para o testemunho das Escrituras do Antigo Testamento. A síntese do evangelho é: Cristo morreu! Foi sepultado! Ressuscitou! Apareceu a muitos e voltará! Vejamos o que dizem pelo menos três das inúmeras Escrituras do Antigo Testamento: Sl.16.10: “Pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu santo veja corrupção”; em Is 26.19 diz: “Os vossos mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai os que habitam no pó; porque o teu orvalho, ó Deus será como o orvalho da vida, e a terra dará à luz os seus mortos” . Jó 19.25: “Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim se levantará sobre a terra”. Terceira Verdade: Ele traz à memória dos Coríntios o testemunho daqueles que viram o Senhor ressurreto Cristo! Vs. 5-11: “E apareceu a Pedro e depois aos Doze. Depois disso apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria dos quais ainda vive, embora alguns já tenham adormecido. Depois apareceu a Tiago e, então, a todos os apóstolos; depois destes apareceu também a mim, como a um que nasceu fora de tempo. Pois sou o menor dos apóstolos e nem sequer mereço ser chamado apóstolo, porque persegui a igreja de Deus. Mas, pela graça de Deus, sou o que sou, e sua graça para comigo não foi em vão; antes, trabalhei mais do que todos eles; contudo, não eu, mas a graça de Deus comigo. Portanto, quer tenha sido eu, quer tenham sido eles, é isto que pregamos, e é isto que vocês creram”. Ao todo foram doze aparições mencionadas pelos evangelhos e o livro de Atos. A primeira testemunha foi Maria Madalena, ela viu não só o sepulcro vazio, mas o próprio Senhor ressurreto – Jo 20.11-18. Apareceu a Pedro e aos demais discípulos. Tiago o meio irmão de Jesus o viu ressurreto. Depois foi visto por mais de 500 irmãos de uma só vez. Todavia, uma das principais testemunhas desse evento glorioso foi o próprio Paulo, três anos depois. Ele falava como quem tinha autoridade, não era apenas o que viu contar, mas ele mesmo viu o Senhor.

Quarta Verdade: Paulo encerra a sua defesa trazendo à memória dos Coríntios o fato da grande inutilidade que o Evangelho teria e da própria fé em Cristo, caso Ele não houvesse ressuscitado! Vs. 12-19: “Ora, se está sendo pregado que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como alguns de vocês estão dizendo que não existe ressurreição dos mortos? Se não há ressurreição dos mortos, então nem mesmo Cristo ressuscitou; e, se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como também é inútil a fé que vocês têm. Mais que isso, seremos considerados falsas testemunhas de Deus, pois contra ele testemunhamos que ressuscitou a Cristo dentre os mortos. Mas se de fato os mortos não ressuscitam, ele também não ressuscitou a Cristo. Pois, se os mortos não ressuscitam, nem mesmo Cristo ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, inútil é a fé que vocês têm, e ainda estão em seus pecados. Neste caso, também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, dentre todos os homens somos os mais dignos de compaixão”. Negar a ressurreição seria tornar o cristianismo uma ilusão. Não haveria perdão dos pecados. Não haveria regeneração do espírito. A ressurreição é o cerne da esperança do cristão, não só nesta vida, mas na vindoura. Como diz o hino: “Porque ele vive, posso crer no amanhã”. Porque Cristo ressuscitou, nós também ressuscitaremos! Aleluia! Cristo vive e reina pelos séculos dos séculos! O que toda essa defesa da ressurreição de Cristo traz para nós hoje? Gostaria de recorrer às palavras do apóstolo Pedro em I Pe 1.3: “Bendito o Deus e pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”. Nos dias atuais, quando parece faltar fé e esperança para muitos de nós, essa palavra nos traz grande conforto. O mote da nossa esperança é a ressurreição de Cristo. A esperança fundamentada no Cristo vivo auxilia a superar os momentos de extrema dificuldade, porque sabemos em quem cremos. O esperançoso na vida eterna não está à mercê do acaso, mas guardado pelo poder de Deus. Finalmente, declaremos: Cristo Vive e Reina pelos séculos dos séculos. Há esperança para nós! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/




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