segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/VISTAMO-NOS COM AS NOVAS VESTES!


VISTAMO-NOS COM AS NOVAS VESTES!
                                                                                     
Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar. Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; no qual não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos. Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade”. Cl 3.8-12.                                                                                       

Esses versículos completam as exortações do apóstolo Paulo aos cristãos, para que vivam em santidade. O contexto todo começa no versículo primeiro indo até ao 17. Interessante ler tudo. Paulo usa a analogia das vestes para ilustrar essa verdade. No início do capítulo três, ele traz algumas ordenanças no sentido de fazer seus leitores andarem em novidade de vida: “Buscai as coisas lá do alto” ; “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena”; e “tornai-vos semelhantes a Cristo”. Note que todos os verbos aqui nesse contexto estão no imperativo, para não dar margem a nenhuma dúvida quanto ao intento do Espírito Santo através do apóstolo. A intenção aqui é ordenar, não sugerir. Em Romanos ele diz: “... como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida”. O Senhor já nos ressuscitou, mas precisamos nos livrar das velhas mortalhas que têm nos embaraçado os passos. O Senhor requer de nós não apenas aparência exterior, mas um coração verdadeiramente transformado. Temos visto muitas facções do cristianismo perdendo tempo com usos e costumes, sem se importar realmente com o que as pessoas preservam em seus corações pretensamente convertidos.  Precisamos entender que o Senhor perscruta mentes e corações. A simples aparência “piedosa” dos homens não impressiona Deus, ele enxerga as coisas ocultas, os porões de nossas almas e as intenções de nossos corações. A palavra ainda não chegou aos nossos lábios, ele já a conhece. Por isso, Paulo exorta seus leitores a se despirem da velha mortalha do pecado e da antiga vida e colocarem as vestes santas da nova vida em Cristo, que nada têm a ver com exterioridades. As vestes da nova vida são espirituais.

O Senhor por meio do apóstolo Paulo dá duas ordens aqui aos seus leitores de todas as épocas. Primeira Ordem: Devemos nos despir da mortalha da velha vida. Os que realmente foram regenerados pelo Espírito de Deus, ressuscitaram com Cristo têm a sua mente voltada para as coisas lá do Alto.  Segunda Ordem: Devemos nos revestir de vestes novas. Que vestes são essas? As vestes da Graça de Deus: Paulo lembra aos seus leitores que por serem eleitos, santos e amados de Deus, precisam ser revestidos de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade e de longanimidade. Os próprios leitores de Paulo experimentaram essas virtudes mediante a graça de Deus. Os eleitos, santos e amados de Deus devem demonstrar esses ternos afetos mencionados. Como? Suportando e perdoando uns aos outros. Essas vestes da graça ao serem experimentadas suscitam em nós o amor incondicional de Deus, como o grande vínculo da perfeição. Esse amor passa a ser a nossa credencial de identificação como seguidores do Cristo. As vestes da Paz de Cristo e da Gratidão: Neste versículo Paulo passa do caráter para a conduta. Aqui ele fala da paz de Cristo como elemento identificador da vontade de Deus em nossas vidas. A paz deve se instalar no coração do Cristão e também no Corpo, a igreja. Essa paz funciona como um, árbitro (juiz), ela julga se algo é de Deus ou não. No entanto, é preciso cuidado com a falsa paz, que vem somente para confundir. Dizer simplesmente: “Estou sentindo paz nessa questão”, não é prova suficiente que estamos fazendo a vontade de Deus. O coração é enganoso especialmente quando a carne deseja ardentemente algo. A paz no coração precisa estar alinhada com a paz na igreja, na família e em concordância com a palavra de Deus. Esses elementos precisam estar alinhados. Nada perdemos por esperar pacientemente a vontade e a hora de Deus.

As vestes da Palavra de Cristo: Os que se revestem da Palavra se instruem e aconselham-se mutuamente, porque a Palavra de Deus é sabedoria de Deus. A Palavra deve ser para nós a única regra de fé e prática e deve nortear a nossa vida. Para isso precisamos ler, meditar e praticá-la. Deve ser sempre considerada dentro de seu respectivo contexto. Lembre–se sempre que o adversário também conhece a palavra Deus de Deus e a usou para tentar o próprio Filho do Senhor. Cuidado com as revelações, sonhos e visões extra-bíblicos. Nem todo o sobrenatural é de Deus. Portanto, precisamos submeter tudo ao filtro santo da Palavra de Deus. As vestes do Nome de Cristo: Como cristãos somos chamados pelo nome de Cristo. Isso é na verdade um grande privilégio em se tratando de seres humanos imperfeitos, mas pela graça e soberania de Deus temos esse glorioso nome sobre nós. O nome de Jesus Cristo em nós, além de ser a esperança da glória, nos autoriza a orar, curar, libertar, perdoar e levar a salvação às pessoas. Este nome é o salvo conduto para adentrarmos no Santo dos Santos, na Sala do Trono, na presença do Juiz do Universo, o nosso Pai Celestial. Tudo isso, porque esse nome está acima de todo nome que possamos referir tanto hoje como eternamente. Nada fazemos de nós mesmos; e sem ele nada podemos fazer e isso deve ser motivo de ações de graças. Revistamo-nos das novas vestes e andemos em novidade de vida!Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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