quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/E SE HOJE, PEDIREM A SUA ALMA? (Sua vida terá valido a pena?)


E SE HOJE, PEDIREM A SUA ALMA? (Sua vida terá valido a pena?)
                                                                                 
Nesse ponto, um homem que estava no meio da multidão lhe falou: Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança. Mas Jesus lhe respondeu: Homem, quem me constituiu juiz ou partidor entre vós? Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui. E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produziu com abundância. E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens. Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus”. Lc. 12.13-21. 

O texto lido trata de um dos quatro perigos que assolam o homem na terra. Olhemos para um desses perigos que é a avareza muito apropriadamente chamada de idolatria pelo apóstolo Paulo. A parábola ilustra essa triste realidade. No meio da multidão surge um homem que se dirige a Jesus e lhe faz um pedido: “Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança”. Era absolutamente comum, os rabinos se envolverem em assuntos legais, fazendo o papel de juízes. Entretanto, Jesus recusa-se a envolver-se naquela questão, pois conhecia as intenções dos corações daqueles irmãos. O homem sábio ajunta para si valores eternos. O louco ajunta coisas de valor transitório.  E se hoje, pedirem a nossa alma, o que temos ajuntado vida a fora com tanta avidez, para quem será? Dificilmente pensamos sobre este assunto, na verdade, sempre que pensamos nas coisas espirituais é sempre numa perspectiva do que elas podem gerar no aqui e no agora tangível. Neste mesmo capítulo no versículo trinta e quatro o Senhor diz: “Onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”. Como cristãos, enquanto estamos nesta terra precisamos realinhar o nosso padrão e critério de valores de acordo com os parâmetros do reino de Deus. Isto servirá de testemunho para os que estão a nossa volta e supervalorizam os bens materiais. Isto, se estamos em Cristo, então,  morremos e ressuscitamos com ele para uma nova vida. Todas as velhas coisas passaram. Os nossos tesouros agora estão guardados no céu. Nada da terra deve ter mais importância para nós.

O que o homem da parábola tão avidamente ajuntou além dos cereais, afinal? Ele juntou: Experiência de Vida e esperteza. Aquele homem era muito experiente, se gabava de ser muito esperto como tantos hoje.  Ele tinha muitas idéias brilhantes. Ele resolveu, por exemplo, derrubar os celeiros e fazê-los maiores para ajuntar ainda mais. Ninguém pensou nisso, mas ele pensou. Só que mesmo com toda aquela visão empreendedora toda a sua experiência, esperteza e inteligência só lhe seriam úteis até o minuto anterior a sua partida desta terra. No versículo 15 o Senhor adverte: “Então lhes disse: "Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens". Ele esqueceu que caso a nossa experiência não seja viva e pessoal com o Senhor Jesus Cristo, chegaremos diante do Tribunal de Deus na qualidade de “desconhecidos” dele. E o Senhor nos dirá: “Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade”. Mt.7.23. E a experiência de vida que você ajuntou para quem servirá? Ele juntou: Bens Materiais. Aquele homem possuía muitos bens e achava que tinha a vida nas mãos. Mas o Senhor diz: “Louco, se esta noite lhe pedirem a sua alma, o que tem ajuntado para quem será?”. Tudo que você pensa que é seu, ficará aqui e outros desfrutarão: Certamente alguém usará as suas roupas e seus sapatos, dirigirá seu carro, morará em sua casa. Ouvirá seus CDs, lerá seus livros, dormirá em sua cama. Caixão de defunto não tem cofre nem gavetas. Na verdade quando somos agraciados com bens materiais, o Senhor tem um propósito: Investir no Reino e ajudar o próximo. Os bens e o dinheiro como escravos são excelentes, mas como senhores são implacáveis. O seu tempo de validade está terminando, ainda dá tempo de estender a mão e fazer algo por alguém. Os bens que você tem ajuntado para quem ficarão?

Ele também deve ter juntado: Reconhecimento humano e influência. Embora o texto não fale explicitamente sobre isto, sabemos que o reconhecimento humano e a influencia são conseqüências daqueles que ajuntam tanto experiência, quanto bens materiais. Todos os troféus, medalhas, comendas, distinções, diplomas, amigos influentes e coisas semelhantes, serão inúteis do outro lado da eternidade. Do lado de lá, só há um reconhecimento válido: O reconhecimento de Jesus. Se ele o reconhecer, você entra, do contrário, você ficará do lado de fora. Aqui não se trata de religião, mas de relacionamento com o Cristo Vivo. O que aprendemos aqui? Deus não condena os bens adquiridos; condena o mau uso deles. Tudo que temos, somos e sabemos deve ser para a exclusiva glória do seu excelso nome. Experiência humana, bens adquiridos e reconhecimento humano são valores transitórios. Precisamos realinhar nosso critério de valores e começar a valorizar os bens celestiais que os ladrões não roubam, nem a ferrugem destrói. Precisamos parar de investir no que não tem durabilidade e investir no reino de Deus, pois é o único investimento que garante dividendos eternos. Atente para o homem da parábola de Jesus: O mais triste não foi o que ele deixou para trás, mas o que teria pela frente – uma eternidade sem Deus. E SE HOJE, PEDIREM A SUA ALMA? (Sua vida terá valido a pena?). Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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