sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/O PERDÃO DE DEUS É RESTAURADOR, LIBERTADOR E VIVIFICADOR!!


O PERDÃO DE DEUS É RESTAURADOR, LIBERTADOR E VIVIFICADOR!!
                                                                                      
Volta, ó Israel, para o SENHOR, teu Deus, porque, pelos teus pecados, estás caído. Tende convosco palavras de arrependimento e convertei-vos ao SENHOR; dizei-lhe: Perdoa toda iniqüidade, aceita o que é bom e, em vez de novilhos, os sacrifícios dos nossos lábios. A Assíria já não nos salvará, não iremos montados em cavalos e não mais diremos à obra das nossas mãos: tu és o nosso Deus; por ti o órfão alcançará misericórdia.  Curarei a sua infidelidade, eu de mim mesmo os amarei, porque a minha ira se apartou deles.  Serei para Israel como orvalho, ele florescerá como o lírio e lançará as suas raízes como o cedro do Líbano. Estender-se-ão os seus ramos, o seu esplendor será como o da oliveira, e sua fragrância, como a do Líbano”. Os. 14.1-6. 

Precisamos nos encorajar mutuamente a reconhecer e desfrutar do perdão de Deus. Esse perdão é restaurador e libertador sob todos os aspectos. O grande problema é que damos ouvidos as acusações do adversário e deixamos de desfrutar de uma vida de plenitude. Costumamos ouvir que o nosso Deus é um Deus de caminhos estranhos. E ele usa de todos os recursos para que entendamos o que ele deseja ensinar. A profecia de Oséias ratifica essa verdade. O Senhor usa o casamento do profeta com uma mulher infiel, como uma alegoria da infidelidade do seu próprio povo para com ele. O profeta Oseias era uma parábola viva, um sermão vivo no meio de uma geração pervertida e corrupta, idólatra, infiel e apóstata. O Senhor ordenou a ele que tomasse uma mulher infiel, casasse com ela e gerasse filhos de prostituição, porque a terra havia se prostituído e se desviado do Senhor. Falamos sobre este assunto há dias, mas o povo de Deus continua precisando ser mais lembrado que instruído. Muitos continuam vivendo uma vida de infelicidade por não confiar plenamente no perdão de Deus! Oséias casa-se com Gômer, uma mulher de má reputação, infiel. Por mais que Oséias a amasse e lhe fosse fiel, Gômer não o respeitava e ia após todo homem que passava. Deus mandava Oséias buscá-la novamente e oferecer-lhe mais uma oportunidade. Ele mandava o profeta amá-la e acolhe-la para tipificar seu próprio amor e cuidado pelo seu povo infiel.  Ele fez isso muitas vezes.

O texto que lemos no início é o desfecho do livro de Oséias, ali vemos o povo sendo exortado por Deus a arrepender-se, para que seja perdoado e alcance misericórdia. A profecia de Oséias é sem sombra de dúvida a mais dramática e contundente das Escrituras. Cada ato de infidelidade de Gômer era seguido por um ato de oportunidade, graça e perdão da parte de Oséias. A graça manifesta através de Oséias por sua esposa infiel era um sermão vivo que tipifica a graça de Deus por seu povo! Em Os. 4.6a encontramos: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta conhecimento”. Em Israel, além da idolatria havia ingratidão no coração do povo. Será que não acontece o mesmo em nosso meio? O livro termina com uma promessa gloriosa de perdão e restauração ao povo arrependido. Ouça o que Oséias diz em Os 10.12c: “Porque é tempo de buscar ao Senhor até que ele venha, e chova a justiça sobre nós”. Deus é o mesmo Deus de oportunidade dos dias do profeta Oséias. Ele é fiel ao seu povo e o exorta a voltar-se para ele em arrependimento e quebrantamento de espírito. Temos falado inúmeras vezes sobre avivamento e este não poderá vir sem consciência de pecado, confissão sincera diante de Deus e abandono do pecado. Em At.3.19,20a encontramos o apóstolo Pedro exortando os seus ouvintes nos seguintes termos: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que da presença do Senhor venham, tempos de refrigério”. Todos precisamos ser refrigerados por Deus, mas  para isto precisamos nos voltar para Ele. Deus é gracioso para conosco. Ele nos ama, apesar de nós. Ele quer que sejamos restaurados e está constantemente nos oferecendo oportunidade de arrependimento e mudança de vida. Graça é favor imerecido de Deus, não licença para pecar. O Senhor tem grande propósito na vida de cada um de nós. Para isso é necessário despertar do sono espiritual e nos voltarmos para Ele com temor e tremor. Em Jr. 4.1 o Senhor faz um apelo dramático ao seu povo: “Se voltares, ó Israel, diz o SENHOR, volta para mim; e se tirares as tuas abominações de diante de mim, não andarás mais vagueando”.

O sermão vivo sobre a graça de Deus pregado por Oseias através de sua vida termina com três promessas do Senhor para seu povo arrependido. Primeira Promessa: Ele acolherá os arrependidos e os tomará para si. Deus tinha motivos de sobra para rejeitar seu povo infiel, mas escolheu recebê-lo de volta e perdoá-lo, caso se arrependesse sinceramente. Em vez de sacrifícios sangrentos, o povo deveria oferecer a ele palavras sinceras de arrependimento e pedir ao Senhor que em sua graça o perdoasse. Pedir perdão pressupõe arrependimento. Arrependimento é chamado pelo apóstolo Paulo de “tristeza segundo Deus”. Essa tristeza é o peso esmagador da culpa quando pecamos. A “tristeza segundo Deus” produz vida, porque gera confissão e pedido de perdão. Os arrependidos são recebidos de volta reconciliados. O Senhor apaga os pecados e se esquece deles como se nunca tivessem existido. Era assim que Oséias recebia Gômer de volta cada vez que ela voltava arrependida. Ele a tratava como se ela fosse pura novamente. Haverá pleno perdão e purificação dos pecados cometidos e reconciliação! Segunda Promessa: Ele curará os arrependidos e apartará deles a sua ira. Alem de receber de volta, o Senhor curará e restaurará o pecador penitente. Restaurar é devolver a forma original. No caso do pecador, o Senhor devolve a sua saúde espiritual. Cura a sua infidelidade. Muda a sua vida. Os restaurados voltam a ter íntima comunhão com o Senhor. Serão perdoados e purificados. Terceira Promessa: Ele trará vida nova aos arrependidos. Alem de receber e restaurar, ele promete também vivificar. Vivificar= esta palavra em hebraico é difícil de traduzir. O brotar da vida numa terra árida é o verdadeiro sentido de vivificar ou avivar. O coração distante de Deus é como um campo árido, sedento de chuva. Ele deseja que sintamos de novo a vida dele pulsar em nós.  Assim, o perdão de Deus é restaurador, libertador e vivificador! Tão somente confiemos naquilo que recebemos da parte do Senhor! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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