sábado, 8 de setembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE GENUÍNA TRANSFORMAÇÃO!


TEMPO DE GENUÍNA TRANSFORMAÇÃO!  
                                                                          
Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Rm 12.1,2. 

O contexto desses versículos nos leva a compreender que o Senhor tem uma maneira segura de nos fazer conhecer a sua vontade para nós, mas para isto, algumas ordenanças precisam ser observadas. A salvação em Jesus é uma obra completa e ele deseja que a desfrutemos como um todo. A morte vicária de Jesus na cruz do calvário, não significa apenas um seguro contra o fogo do inferno.  Temos o nosso espírito recriado pelo Espírito de Deus, nos tornamos novas criaturas, através do Novo nascimento.  Como meio de transformar os desejos da carne que habitavam em nós, no trato passado, o Senhor ordena uma transformação pela renovação da nossa mente, por meio da sua Santa Palavra. À medida que essa obra de transformação vai se completando em nós, poderemos desfrutar da sua plenitude. Ler a palavra, meditar nela, fazendo que ela ocupe o nosso pensamento nos fará praticá-la.  Os nossos atos são sempre, o resultado do que temos no nosso coração (mente). A boca sempre fala do que está cheio o coração. Contudo, o que efetivamente tem ocupado a nossa mente? Jesus planejou para nós uma vida plena, abundante. Mas, será que temos experimentado essa plenitude? O que tem nos faltado? Vamos à igreja, lemos superficialmente a Palavra de Deus para cumprir uma disciplina espiritual, jejuamos, dizimamos, oramos, no entanto, temos dificuldade de experimentar a vontade de Deus em nossas vidas. É fato que estamos distantes de experimentar a plenitude que Jesus prometeu. De quem é a culpa? Nossa, é claro! O maior problema para a maioria esmagadora dos crentes, é que a Palavra de Deus não é uma realidade em suas vidas. Aqui o apóstolo propõe que nos entreguemos ao Senhor num sacrifício vivo. Será que estamos dispostos?

O apóstolo Paulo apresenta no texto três ordenanças para corrigir a nossa deficiência espiritual. Primeira Ordenança: “Apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo...”. Ele diz aqui que há um culto que precisa ser oferecido de forma racional. A celebração desse culto passa por nossa vontade. Precisamos levar ao altar do sacrifício os membros do nosso corpo que têm nos feito pecar. Jesus diz em Mt 18.8: “Portanto, se a tua mão ou o teu pé te faz tropeçar, corta-o e lança-o fora de ti; melhor é entrares na vida manco ou aleijado do que tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno”. O Senhor não está ensinando aqui atos de automutilação, mas atos de sacrifício no que tange às inclinações de nossa carne. Em outras palavras ele está dizendo: “Mate a carne de fome, no tocante aos seus apetites pecaminosos”. Ele começa o versículo 1 com uma ordem enfática: “Rogo-vos, pois irmãos, pelas misericórdias de Deus que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”. Há mudanças que precisam acontecer de forma efetiva em nossa vida. O nosso corpo não pode servir a Deus e ao maligno. Em Rm 6.13 Paulo diz: “Nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniqüidade; mas, oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça”. Paulo está falando aqui de uma consagração do nosso corpo. E a essa consagração o apóstolo Paulo chama de Culto racional, ou seja, passa por nossa vontade, pela nossa razão.

Segunda Ordenança: “Não vos conformeis com o presente século”. Na linguagem paulina “presente século” = significa sistema mundano contrário a Deus e regido pelo Adversário. Trata-se aqui em não ser conivente com as práticas mundanas. O grande desafio do cristão é andar na contramão do mundo. Jesus e Paulo não precisaram conformar-se com os costumes ao seu redor. Quando Jesus se aproximava dos pecadores, ele não se deixava influenciar por eles, mas os influenciava positivamente. E Jesus é o nosso modelo, que possamos ser imitadores de Deus como filhos amados. Precisamos exercitar um “não conformismo” com as práticas e costumes ao nosso redor, porque não somos do mundo, embora ainda estejamos nele. Esse não conformismo referido por Paulo é caracterizado por um desapego às coisas do mundo. Terceira Ordenança: “Transformai-vos pela renovação da vossa mente”. Renovar a mente é passar diariamente pela lavagem restauradora do Espírito Santo, através da Palavra de Deus. Paulo ordena aqui, uma substituição do padrão pensamentos. O que tem ocupado os nossos pensamentos? Com que os alimentamos? Essa transformação também chamada de santificação progressiva é gradativa, demanda treinamento, disciplina, e obediência a Palavra de Deus, mas precisamos começar já, sob o comando do Espírito Santo! São os pensamentos que geram ações efetivas. Qual o propósito para acatarmos essas três ordenanças? Paulo responde: “Para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Deus quer se revelar a nós, ele quer dar a conhecer a sua vontade. Tem um plano para nós que ele deseja revelar para que experimentemos aquela plenitude, mas o vaso precisa estar limpo, sem o lixo do mundo. Se agirmos assim, seremos bem sucedidos no que empreendermos e desfrutaremos da plenitude e abundancia que Jesus prometeu. Que o Senhor nos ajude nessa transformação contínua em nome de Jesus Cristo. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



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