quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Meditação/Nadia Malta/SERÁ QUE O QUE OUVIMOS É O QUE FOI DITO!

SERÁ QUE O QUE OUVIMOS É O QUE FOI DITO!

Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se, pois a ira do homem não produz a justiça de Deus”. Tiago 1.19,20.

                                                                                  

Vivemos em um mundo de velocidade, de altas tecnologias, quando as comunicações ocorrem de forma rápida fazendo uma informação percorrer a terra em questão de frações de segundos. Contudo, ainda é necessário que tenhamos atenção com o que ouvimos e a maneira como fazemos as nossas leituras tanto de textos quanto de situações. Um ponto, uma vírgula ou mesmo um ponto e vírgula podem mudar totalmente o sentido de uma frase. E não há velocidade ou tecnologia que substitua uma boa escuta e uma boa leitura e isto vale para qualquer área da vida humana. Atentemos!

O texto citado no inicio está no contexto que fala da prática da Palavra de Deus. Tiago, o meio irmão de Jesus, diz com muita propriedade: “Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se, pois a ira do homem não produz a justiça de Deus”. Para que e Palavra seja praticada precisa ser ouvida com a devida atenção. Nas minhas longas escutas tenho visto e ouvido de tudo. E algo fica muito claro ao meu coração: quanta dor seria evitada se conseguíssemos corrigir esse tipo de inclinação!

Lembro-me de uma amada irmã que passou uns dez anos com verdadeiro ódio de mim por causa de uma escuta e interpretação precipitada de algo que falei. Depois daquele longo tempo tive a oportunidade de esclarecer e fazê-la compreender que jamais dissera o que ela havia imaginado! Quanto tempo de comunhão perdido! Aquela irmã querida passou dez anos de sua vida cultivando uma ira desnecessária a meu respeito. Uma pena! Parece que o adversário é especialista em se interpor entre o que dizemos e o que é ouvido pelo outro.


Por outro lado tem a nossa impulsividade que precisa ser tratada e só é possível através desses episódios tão dolorosos. Lembrei-me agora de certa ocasião em que uma outra querida irmã me perguntou: “Jesus proibiu tomar a ceia, por que então, tomamos?”. Perguntei perplexa aonde ela havia visto essa proibição. Ela de pronto respondeu: em Mateus 26.29. Vamos ao Texto: “Eu lhes digo que, de agora em diante, não beberei deste fruto da videira até aquele dia em que beberei o vinho novo com vocês no Reino de meu Pai". Ela abriu a sua Bíblia e o leu para mim da seguinte forma: “Eu lhes digo que, de agora em diante, não bebereis deste fruto da videira até aquele dia em que beberei o vinho novo com vocês no Reino de meu Pai". A irmã acrescentou um “s” ao verbo beber que mudou totalmente  o sentido do texto. Pedi que ela lesse o texto repetidas vezes e devagar até que percebesse o equivoco. Graças a Deus percebeu! Assim são as nossas percepções impulsivas sobre tantas coisas que ouvimos e ou lemos. As palavras de ordem para nós em relação à essas coisas são: paciência, atenção e cuidado! E que Deus nos ajude e cure a nossa impulsividade! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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