terça-feira, 11 de novembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/ ZELEMOS PELO EDIFICIO ESPIRITUAL QUE SOMOS NÓS!

 ZELEMOS PELO EDIFICIO ESPIRITUAL QUE SOMOS NÓS!

Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando? Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante. É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha; e, vindo a enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída. Mas o que ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra sem alicerces, e, arrojando-se o rio contra ela, logo desabou; e aconteceu que foi grande a ruína daquela casa.”. Lucas 6.46-49. 


Assim como a nossa casa física precisa periodicamente ser vistoriada para se fazer algum reparo necessário, a nossa casa espiritual também!  O texto lido faz parte do Sermão do Monte e aqui Jesus chama a atenção dos seus ouvintes para a necessidade de estar em obediência a Ele. Chamá-lo de Senhor implica em lhe dar o senhorio total de nossas vidas! Ele é o verdadeiro dono da casa espiritual, a qual somos nós!  Não somos de nós mesmos, o Senhor é o nosso dono! Jesus usa aqui a ilustração da casa bem alicerçada para ensinar à respeito da casa espiritual, que mesmo sujeita à reveses, se mantém de pé. O Senhor aqui traz duas ilustrações à respeito dos que o chamam Senhor. Vejamos: Primeira Ilustração: Aquele que o ouve e o obedece é o construtor prudente; E Segunda Ilustração: Aquele que o ouve e não o obedece é o construtor imprudente! Casas bem alicerçadas são resistentes! Em nossa vizinhança, alguns prédios altos foram construídos, anos atrás mas para que as construções fossem iniciadas foi necessário vistoriar as casas em volta para ver se aguentariam o impacto do “bate estacas”. Como as edificações seriam muito altas, as estacas (grandes colunas de ferro) seriam colocadas em grande quantidade e muito profundas. Cada vez que uma estaca estava sendo batida a nossa casa e as demais estremeciam. Contudo, apesar do forte impacto que sofremos por muitos dias consecutivos, permanecemos de pé!  Construções sólidas têm fundamentos profundos e esta é a ilustração feita pelo Senhor à respeito das edificações espirituais daqueles que confiam Nele e lhe obedecem.

Ouvir a Palavra de Deus e negligenciá-la é arranjar uma grande encrenca. Somos comparados a uma construção, resta saber que tipo de construção. Os dias em que vivemos demandam fé, obediência e resiliência, talvez mais que em qualquer outra época. A Vinda de Cristo se avizinha, precisamos estar bem firmados.  São muitas as enchentes, os vendavais e toda sorte de adversidades que se levantam contra nós. Sem contar com os “bate estacas” da vida que nos surpreendem a cada momento. Tudo concorre para nos fazer esmorecer na fé e derrubar a nossa estrutura espiritual. O nosso alicerce precisa estar bem fundamentado sobre a Rocha que é o próprio Cristo. O Senhor começa o texto com uma pergunta que nos faz parar para pensar: “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?”. Reflitamos sobre como lhe responderemos! Lemos a Palavra, decoramos versículos, mas rejeitamos a sua prática. É como se comêssemos cardápios e esperássemos ser nutridos, como disse certo ministro da palavra. Temos ouvido a Palavra e tendido a garimpar versículos que respaldem os nossos desejos carnais. Rejeitando aqueles que pressupõem consertos e mudanças efetivas.

Queremos as bênçãos, mas não o compromisso com o Senhor das bênçãos! Chamar Jesus de Senhor significa que Ele tem o senhorio de nossa vida. Significa que Ele requer obediência e fé. A letra do velho hino diz: “Quantos que corriam bem, de ti longe agora vão!”. O que aconteceu com esses? Creio que fizeram uma péssima edificação. Suas casas não tinham alicerces profundos eram edificações na areia, poderiam até ser belas por fora, mas a estrutura era frágil. Seus construtores não cavaram profunda vala para encontrar a Rocha e ali edificar a sua casa. Quando os rios transbordam, quando os ventos açoitam e as tempestades descem com a sua fúria arrastam o que não tem base sólida. Todos nós mais cedo ou mais tarde enfrentamos intempéries e os “bate estacas” da vida que nos fazem estremecer. Sabemos que tudo passa, resta saber o que ficará de pé!  O coração anda triste com tudo que temos visto e ouvido, sobretudo, no meio dos que se dizem cristãos. Quanta fragilidade nas construções espirituais! Misericórdia! Que lições tiramos do texto? Ansiamos pela Vinda do Cristo, mas quando Ele vier “porventura, achará fé na terra?”. O que Ele encontrará de pé? Que paremos para vistoriar a nossa construção espiritual, ainda dá tempo de fazermos os consertos necessários! Que possamos buscar a profundidade dessa Rocha Eterna.  Deixemos de transitar na superficialidade! Que o Senhor nos fortaleça, ajude e sustente até chegarmos ao nosso Destino Eterno! Nadia Malta

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