PERSEVEREMOS NA FÉ E NO CONHECIMENTO DE DEUS!
https://youtu.be/IjLxNzn16IM
“E os discípulos, ao verem-no andando sobre as águas, ficaram aterrados e exclamaram: É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram. Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais! Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas. E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus. Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor!”. Mateus 14.27-30.
O texto acima citado fala de
uma das mais dramáticas lições de fé ensinadas por Jesus aos seus discípulos.
Aquela na verdade, não era a primeira vez que Jesus ministrava sobre fé aos
seus discípulos no meio de uma tempestade. O outro episódio está descrito no capítulo
oito e relata também uma grande tempestade, só que naquela outra situação,
Jesus estava com eles no barco. A primeira experiência tipifica os dias de
Jesus na terra, antes de sua crucificação e ressurreição. A segunda aponta para
a era da igreja, quando Jesus se ausentaria da terra fisicamente voltando para
os céus. Ambas as experiências estimulam a prática da fé viva e incondicional.
Quando encontramos na Bíblia referencias a tempestades, muitas águas, ou mar,
são invariavelmente metáforas para ilustrar as tribulações e os reveses da
vida. O mais surpreendente na sofisticada pedagogia de Jesus é que Ele não dá
aula teórica. Ele já coloca seus discípulos em situações práticas, para que
aprendam vivenciando. Foi assim no passado, é assim no presente e será assim
sempre. Cabe a nós, nos tornarmos alunos “ensináveis” e diligentes para
assimilar a metodologia de ensino de Jesus e não sermos reprovados. Há muito
cristão repetindo o ano, quando já poderiam ser mestres, mas ainda continuam no
Jardim da Infância da fé. A Experiência daqueles discípulos, especialmente de
Pedro, está registrada na Bíblia, para nos estimular a atravessar
vitoriosamente as nossas próprias tempestades, renunciando aos “poréns” que se
levantam para atravancar as nossas vitórias.
O que significa a palavra
“porém”? É uma conjunção adversativa. O dicionário diz que: “Inicia ou encerra
uma oração ou um período cujo teor indica uma oposição ou restringe o que foi
proferido anteriormente”. Por que então, insistimos em usá-la exatamente quando
se trata da nossa fé? Onde há fé, não cabe nenhum “porém”! Não podemos levantar
oposições ou restrições à nossa fé. Há um pensamento atribuído a Charles
Spurgeon que diz: “A Fé é a razão repousando em Deus!”. Repousemos a nossa
razão em Deus. A experiência daqueles discípulos nos ensina que mesmo em meio
às tempestades da vida, podemos pela fé, contar com algumas certezas. Vejamos: O
próprio Senhor os compeliu para a tempestade. Ele fez assim com os discípulos
do passado e faz assim conosco, hoje; O Senhor se retira para orar sozinho e
certamente intercedia por eles e também intercede por nós; Assim como Jesus
acudiu os discípulos, Ele nos acode também; Aquela situação foi a oportunidade
de Deus para ajudá-los a crescer e se fortalecer; E O Senhor ajudou os
discípulos até o fim e fará assim conosco!
O que aprendemos aqui? Seguir a Cristo, nem sempre significa navegar em águas
tranquilas. As tempestades têm seu papel na sofisticada pedagogia de Deus e ao
contrário do que muitos pensam, elas são ideia de Deus e não do Adversário. Os
“poréns”, sim são enviados pelo “Coisa Ruim” para minar a nossa fé. Portanto,
cuidado com eles! As tempestades vêm para nos corrigir ou para nos aperfeiçoar,
cabe a nós nos deixar ministrar por elas. Muitas vezes o centro da vontade de
Deus é no meio de uma tempestade (tribulação, perseguição, enfermidade,
aflição, perda ou provações de maneira geral) e Ele mesmo nos impele para lá.
Quem sabe se não é isto que está acontecendo com você agora mesmo? Que tal
perguntar ao Senhor: O que o Senhor deseja me ensinar no meio dessa tempestade? Clamemos por Jesus antes de
submergirmos em nossas tempestades e Ele certamente virá em nosso socorro. Não
podemos esquecer que as tempestades são apenas caminhos que nos levam para mais
perto de Cristo. Se as tempestades da vida nos fazem orar mais, elas fazem mais
bem do que mal. Alguém já disse que: “muitas vezes as bênçãos de Deus veem
estilhaçando as vidraças” ou parecendo um grande “malassombro”. São
acontecimentos que chegam com barulho assombroso para mudar a nossa realidade,
são bênçãos de Deus disfarçadas para nos sacudir e tirar da estagnação.
Aprendamos a discerni-las! Nadia Malta

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