O JUSTO VIVE PELA FÉ NO CRISTO!
https://youtu.be/PFNM6Uib77o
“Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego. Porque no evangelho é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do princípio ao fim é pela fé, como está escrito: "O justo viverá pela fé". Romanos 1.16,17.
O texto lido traz em sua
parte final a grande afirmação tirada pelo apóstolo Paulo do livro do profeta
Habacuque, que se tornou a viga mestra da Reforma Protestante de 1517.
Encabeçada pelo monge Alemão, agostiniano, doutor em teologia e professor,
Martinho Lutero. Em sua tradução do texto bíblico do latim para o alemão, esta
verdade saltou-lhe aos olhos e reverbera até hoje naqueles que professam a
mesma fé bíblica. A Reforma nada mais foi que um despertamento para os cristãos
daqueles dias voltarem aos fundamentos da verdadeira fé que salva. Na verdade,
a Reforma chamou a fé que uma vez foi dada aos santos à pessoa e à suficiência
do Cristo. É inevitável a comparação do que vemos em nossos dias com os dias
que levaram a Reforma. Houve progresso? Sim e não! Graças à conquista daqueles dias, temos acesso à Palavra de Deus em
nossa própria língua, podemos lê-la e interpretá-la à luz do Espírito Santo.
“A fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de
Deus!”. Contudo, “os caçadores de almas” com seus invólucros feiticeiros
continuam de todos os modos aprisionando os que por ignorância ou necessidade
se deixam aprisionar. Um dos fatos que desencadeou a Reforma foi a venda das
indulgencias, ou seja, o perdão dos pecados em troca de dinheiro. Qual a
diferença dos nossos dias? Talvez a forma de pagamento! Tratemos de chamar
outra vez a fé, como nos dias da Reforma, à pessoa e à suficiência do Cristo!
Este é o grande desafio que temos hoje como Cristãos! Tudo vem do Cristo,
acontece por meio Dele e é para a Glória excelsa Dele!
O texto traz duas
afirmações do apóstolo Paulo que fecha a questão acerca da justificação. Vejamos:
Primeira Afirmação: Ele não se envergonha do Evangelho, porque o Evangelho é o
Poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; E Segunda Afirmação: A
justiça de Deus se revela no Evangelho de fé em fé. O justo viverá pela fé! Paulo queria dizer aqui, que embora, a
mensagem da cruz parecesse loucura para uns e escândalo para outros, ele não se
sentia embaraçado em pregá-la, pois
conhecia o seu poder transformador. O
Evangelho é o Próprio Cristo, o Verbo encarnado. A Palavra viva que procede da
boca de Deus! "O justo viverá pela
fé". Como entender essa afirmação? Como viverá, se tantos cristãos
verdadeiros experimentam a morte? Primeiro vamos entender a palavra
justificação. É um termo forense que significa estar bem perante a lei. Do
ponto de vista teológico vai mais além: Ocorre quando o homem comum pecador
recebe o caráter de Justo em Cristo por intermédio da conversão, de forma
vicária (substitutiva). Tudo isto é baseado não em justiças ou obras próprias,
mas na expiação, ou seja, somos declarados justos com base na expiação de
nossos pecados por Cristo e na sua justiça imputada (atribuída) a nós.
A imputação da justiça de
Cristo a nós vai infinitamente mais além do aqui e agora desta vida passageira,
nos livra da Ira vindoura de Deus, apaga o escrito da dívida, não há mais
condenação. O Justo viverá (eternamente) por causa da fé no Cristo. Ainda que
ele passe pela morte física, não passará pela segunda morte que é espiritual e
constitui a eterna separação da presença favorável de Deus. Tudo que o pecador
precisa fazer é crer nesta verdade e confessá-la. Salvação é plano de Deus. Aí
entra a palavra propiciação. O próprio
Deus veio na pessoa do Cristo expiar (definitivamente) o pecado do homem que
Nele crê. O verbo propiciar então, teologicamente significa que Deus, por causa
da expiação em Cristo, se torna propício, favorável ao homem. Deus TIRA
(definitivamente) a culpa e a penalidade do pecado do homem. Embora, ainda não
estejamos livres da presença do pecado, o Senhor nos livra do seu poder e de
sua penalidade. Não há mais condenação para os que estão em Cristo Jesus! O que
aprendemos aqui? Rejeitemos as indulgencias pós-modernas. Abraçar essas
práticas é retroceder aos dias passados. Creiamos no Cristo Todo Poderoso e
Todo Suficiente. Voltemos a Ele! Nadia Malta

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