sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/ QUE O SENHOR RENOVE AS NOSSAS FORÇAS!

 QUE O SENHOR RENOVE AS NOSSAS FORÇAS!

Na luta contra o pecado, vocês ainda não resistiram até o ponto de derramar o próprio sangue. Vocês se esqueceram da palavra de ânimo que ele dirige a vocês como a filhos: "Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho". Suportem as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhos. Ora, qual o filho que não é disciplinado por seu pai? Se vocês não são disciplinados, e a disciplina é para todos os filhos, então vocês não são filhos legítimos, mas sim ilegítimos. Além disso, tínhamos pais humanos que nos disciplinavam e nós os respeitávamos. Quanto mais devemos submeter-nos ao Pai dos espíritos, para assim vivermos! Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes parecia melhor; mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos da sua santidade. Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados. Portanto, fortaleçam as mãos enfraquecidas e os joelhos vacilantes. "Façam caminhos retos para os seus pés", para que o manco não se desvie; antes, seja curado”. Hb. 12.4-13. 


Aqui entendemos que há uma corrida de fé a ser empreendida e percorrê-la vitoriosamente é o nosso objetivo. Alguns corredores cansam e desmaiam, enquanto outros perseveram até o fim e conquistam o prêmio. Precisamos olhar para os campeões dessa corrida que estão mencionados no capítulo 11 desta epístola e são chamados de heróis da fé. O propósito do atleta é trazer glória e honra para sua nação. Este é um sinal de patriotismo. Do mesmo modo, nós como corredores espirituais precisamos chegar vitoriosos em nossa pátria celestial. A principal lição do texto é a perseverança que devemos ter para completar a corrida da fé mesmo em meio aos obstáculos.  A vida dos que desejam viver piedosamente é uma vida marcada por provas, muitas vezes duras e incompreensíveis. E isto nos leva a uma pergunta inevitável: POR QUE SOMOS PROVADOS POR DEUS? As provas são testes de fé ou correção para que abandonemos pecados recalcitrantes. E a Palavra de Deus está repleta de exemplos sobre este assunto. Tanto uma situação quanto a outra nos revela que somos filhos a quem o Senhor (nosso Pai) ama e corrige, visando um fim proveitoso. Hoje, no entanto, gostaria de me ater na correção de Deus quando seus filhos pecam.

O autor da Epístola traz três provas de que a correção vem do coração amoroso do Pai Celestial. Vejamos: Primeira Prova: As Escrituras; Segunda prova: A Experiência pessoal; E Terceira prova: Os resultados Positivos! A correção de Deus é o meio mais eficaz para atingirmos a maturidade. O Senhor deseja que amadureçamos para nos confiar a sua obra. Todos nós tivemos um pai, e, se esse pai foi fiel, precisou nos disciplinar. Se uma criança é deixada por conta própria, ela crescerá e se tornará um adulto tirano e egoísta. Se um cristão persiste em sua resistência à vontade de Deus, o Senhor pode permitir que sua vida seja tirada, para que não se perca. No momento em que a disciplina está sendo aplicada não é nada agradável, nem para o pai nem para o filho, mas seu efeito é proveitoso. Por mais dolorosas que sejam as provações do pai, elas são uma prova inconteste do seu amor pelo filho. Quais são esses benefícios do ponto de vista espiritual? Fruto pacífico, fruto de justiça – a rebelião cessa e o filho passa a ter intima comunhão com o Pai. A correção incentiva o filho a exercitar-se nas coisas espirituais – a Palavra, as orações, a meditação, o testemunho. A atitude correta em meio a disciplina é demonstrar reverencia ao Pai sujeitando-se a Ele e usando a experiência para exercitar-se espiritualmente na piedade.

Os versículos 12,13 trazem uma exortação à parte mais madura da igreja para não causar tropeço aos novos na fé. Por isso eles são exortados a restabelecer as mãos decaídas e os joelhos trôpegos, para poder testemunhar diante dos fracos na fé. O que aprendemos aqui?  Por mais dolorosa que seja uma prova é sinal do zelo amoroso de Deus. Ele não desiste de nós, nos corrige. Somos corrigidos porque somos filhos. Deus deseja que nos tornemos maduros, que vençamos a grande corrida da fé. A atitude correta face às provações é demonstrar reverencia ao Pai sujeitando-se a Ele.  Todos nós estamos passando por provas!  Não desanimemos, continuemos correndo! Deus tem propósito nesta situação e já nos habilitou para a vitória. Nadia Malta

 

 

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