QUE ANSIEMOS PELOS ÁTRIOS DO SENHOR!
https://youtu.be/Wchhxw3yBO4
“Quão amáveis são os teus tabernáculos, SENHOR dos Exércitos! A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do SENHOR; o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo!”. Salmos 84.1, 2.
Este salmo tem sido muito apropriadamente chamado de “a
pérola dos salmos” é a lamentação saudosa de um israelita que se encontrava
distante de Jerusalém, por alguma causa desconhecida. Embora seja atribuído aos
filhos de Corá ou Coré, Spurgeon disse: “ele
exala um perfume davídico”. Impossível não concordar com ele! Aqui
encontramos as declarações de alguém que saudoso “suspira e desfalece pelos átrios do Senhor”. O salmista se sentia
assim, por causa da distancia que se encontrava do seu local de adoração. A
ausência involuntária daquele local levou-o a sentir uma profunda saudade do
templo e da presença de Deus. O cerne deste texto é a necessidade profunda e
vital que temos da comunhão contínua com o Senhor. Essa comunhão com Deus e com
o irmão vai além do ativismo e da religiosidade de fachada. Ser cristão é uma
das coisas que não podemos fazer sozinhos, isolados. A comunhão junto com a
pregação da Palavra e a oração são os pilares que sustentam a igreja. O
salmista Davi diz no salmo 122.1: “Alegrei-me
quando me disserem: vamos à cada do Senhor!”. Infelizmente a igreja
ocidental tem sofrido de tédio e não tem se alegrado em ir à Casa do Senhor!
Para a grande maioria o Senhor deixou de ser atraente. Tem que haver uma “atração
circense” para que as pessoas queiram ir à igreja! Lamentável!
O salmista manifesta aqui
seu anseio por Deus e dá três motivos para prestar seu culto a Ele! Vejamos:
Primeiro Motivo: O prazer do salmista está no Senhor;
Segundo Motivo: A força do salmista está no Senhor; E Terceiro Motivo: A
confiança do salmista está no Senhor! Precisamos aprender a viver na perspectiva de nos encontrarmos
com o nosso amado Senhor e Salvador. Todo cristão fiel sente um tipo de saudade
inexplicável da casa do Pai, anseia por proteção e luz neste mundo de densas
trevas. Inconformados por estarmos fora do nosso lugar de origem, voltar para
casa é tudo que desejamos. E quanto a nós, onde está o nosso verdadeiro prazer?
Aquele cuja força está no Senhor, mesmo quando precisa
passar pelo Vale Árido (Vale de Baca), faz dele um manancial. Dali ele tira
lições preciosas, porque seu coração cheio de fé é um caminho aplanado. Bom é
receber uma bênção, mas melhor ainda é ser uma bênção. Aquele cuja força está
em Deus, faz do deserto um jardim regado. Vão subindo de degrau em degrau, de
glória em glória, de vitória em vitória até chegar ao lar celestial. Os olhos
do peregrino não estão no tamanho, nem nos percalços da estrada, mas no seu
final, na alegria da chegada. O combustível do peregrino é a sua vida de oração
e a sua vida intima de comunhão com Deus. Onde ou em quem temos buscado nos
fortalecer?

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